
Segundo a imprensa local, Joëlle Milquet enumerou quatro medidas para as escolas primárias e secundárias aumentarem a segurança, nomeadamente com a criação de salas onde alunos e professores possam refugiar-se.
A ministra também defendeu a necessidade de colocar, no início e no fim dos períodos de aulas, uma pessoa em cada acesso dos estabelecimentos para identificação de pais e alunos e para comunicar qualquer ação suspeita.
Essas pessoas devem dispor de um telemóvel para rapidamente poderem alertar as forças de segurança e de emergência.
Outras medidas passam pela limitação de concentrações frente às escolas ou as saídas de alunos à hora de almoço e durante as horas de aulas.
Durante o dia, as portas e os acessos às escolas devem ser fechados, com exceção de um local, que deve estar permanentemente vigiado.
O Conselho Nacional de Segurança encontra-se reunido para analisar a continuação, ou não, do estado de alerta máximo na capital belga.
As autoridades belgas decidiram manter durante o dia de hoje o alerta máximo na região de Bruxelas, por considerarem que permanece uma “ameaça séria e iminente” de ataques terroristas.
Todas as linhas de metro estão encerradas, assim como as escolas.
As autoridades consideraram haver risco de ataques iminentes em Bruxelas, provavelmente em diversos pontos da cidade, à imagem do que sucedeu em Paris a 13 de novembro.
Os alvos potenciais identificados são locais com grande afluência de pessoas, estando no topo da lista os centros comerciais, as artérias com mais comércio, e os transportes públicos, razão pela qual as recomendações das autoridades permanecem as mesmas que vigoraram durante o fim de semana, estando também desaconselhados eventos que possam atrair muitas pessoas.
No resto do território belga, o nível de ameaça permanece em “3”, na escala até “4”, tendo o primeiro-ministro sublinhado que não se deve subestimar este nível de alerta, que diz respeito a uma ameaça “possível e verosímil”.