
O primeiro encontro entre os dois líderes, programado para 8h30 no palácio apostólico e sob forte esquema de segurança após o ataque em Manchester, aconteceu duas horas antes da tradicional audiência geral na Praça de São Pedro.
A reunião privada começou às 08:33 (07:33 em Lisboa) e durou pouco mais do que os 20 minutos que habitualmente duram as conversas do Papa com os chefe de Estado e de Governo que o visitam.
Depois da cerimónia de troca de ofertas e apresentação da delegação, que inclui a filha mais velha de Trump, Ivanka, e o genro, Jared Kushner, o Presidente dos Estados Unidos vai reunir-se com o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin.
Para reativar o diálogo com o Vaticano, o presidente americano, um presbiteriano apoiado pelos setores ultraconservadores católicos, nomeou como embaixadora na Santa Sé Callista Gingrich, uma católica devota, terceira esposa do ex-presidente da Câmara de Representantes Newt Gingrich, dos republicanos, que apoiou Trump durante a campanha presidencial de 2016.
“É uma viagem histórica. Nenhum presidente visitou numa só viagem a terra de origem dos judeus, cristãos e muçulmanos. O presidente Trump procura unir os povos de todas as religiões em torno de uma mesma visão de paz”, explicou à AFP Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional do presidente.
As relações entre Francisco e Trump estremeceram depois de, em fevereiro de 2016, a bordo do avião de volta para Roma, depois da viagem ao México, o Papa criticar as declarações contra os imigrantes do então pré-candidato republicano à Casa Branca.