A Rede Cais do Tejo tem como objetivo fomentar a utilização do rio como meio de transporte público ou privado, turístico e de lazer, coletivo ou individual, entre vários pontos da frente ribeirinha. Neste sentido, está prevista a promoção de ações de sensibilização para uma utilização crescente do rio Tejo enquanto via de comunicação, potenciando assim a utilização de soluções de transporte associadas à economia verde.
Prevê-se que os pontos e cais tenham uma geometria variável de forma a permitir a acostagem de diferentes tipos de embarcação e modelos de negócio de todos os operadores interessados, desde táxis-barco, barcos tradicionais, passeios a outras soluções inovadoras.
O ponto central da Rede Cais do Tejo será na Estação Sul e Sueste, no Cais de Lisboa, recentemente apresentado, sendo que estão previstos quatro cais principais em Belém, Parque das Nações, Montijo e Cacilhas, um projeto especial para o Cais da Matinha e sete cais complementares no Cais do Gás, Alcântara, Ginjal, Trafaria, Porto Brandão, Seixal e Barreiro.
Este projeto será estudado e implementado pela Associação Turismo de Lisboa (ATL), por incumbência da Câmara Municipal de Lisboa (CML), tendo como base a criação de novas infraestruturas ou a adaptação das já existentes. A proposta da CML para esta iniciativa foi da vereadora Teresa Leal Coelho. A Administração Porto de Lisboa e a Transtejo são parceiros do projeto.
“A Rede Cais do Tejo resulta do desafio à criação de novas formas de mobilidade e atividade económica. Este é um projeto que potencia as valências do rio em benefício dos lisboetas e de quem nos visita, numa clara aproximação das duas margens do rio e de valorização da oferta e serviços disponíveis”, afirma Fernando Medina, presidente da CML.
Nos termos do protocolo, até ao final do primeiro trimestre, a ATL terá de apresentar à CML uma proposta para concretização do projeto Rede Cais do Tejo, que inclui um plano de negócios e uma proposta de financiamento e calendarização.