A maioria dos portugueses – 85,5% – é a favor da discussão do tema mesmo que apenas 13,6% dos inquiridos admita conhecer perfeitamente o assunto, enquanto 56,5% diz conhecer o tema razoavelmente.
80,8% dos inquiridos, são a favor de um possível referendo, sendo que destes, 67,8% votariam a favor da despenalização e, caso a despenalização avançasse, 61,1% dos portugueses considera que esta deveria ser administrada pelos médicos. No que toca à condição psicológica dos doentes, a maioria – 73,9% – considera que deve haver avaliação psicológica.
Relativamente à decisão final sobre a existência ou não de eutanásia, 75,8% dos inquiridos considera que esta deve ser tomada pelo doente. O local onde a eutanásia deve ocorrer seria, para 36,9%, um hospital, seguido por outra opção à escolha do doente (31,3%).
O estudo foi realizado por via dos métodos CATI (Telefónico) E CAWI (online) a uma base de dados de utilizadores registados na plataforma da multidados.com. Foram recolhidas e validadas 1000 respostas entre os dias 14 e 19 de fevereiro de 2020.