A HiPay é uma fintech com forte expressão nacional e internacional. De que forma é que tem vindo a crescer?
Para que os comerciantes se mantenham focados nos seus negócios é fundamental que adquiram a plataforma certa, que inclua uma Gateway com as parcerias e ferramentas adaptadas, que lhes permita disponibilizar uma experiência de pagamento integrada, modular e flexível, e garantindo sempre o conforto e segurança que todos valorizam. É exatamente aqui que a HiPay mais se destaca, porque ao lado dos nossos parceiros conseguimos fornecer não apenas soluções de cobrança, mas alavancar e acompanhar o crescimento e a expansão das suas marcas.
Quais são as principais vantagens HiPay?
Conseguirmos garantir um único contrato e integração, para evitar custos desnecessários de desenvolvimento posteriormente. Por outro lado, as ferramentas que deixamos ao dispor dos nossos parceiros, permitem evitar transações fraudulentas, enquanto garantem um aumento na taxa de conversão e uma experiência de compra melhorada, eliminando autenticações desnecessárias (como o 3DS). Também dispomos de funcionalidades de “data analytics”, permitindo obter uma visão total do negócio e dos visitantes de forma simples e em tempo real.
Quem é a Susana como profissional e como chegou à HiPay?
A minha formação é em Publicidade, mas os desafios profissionais em áreas destintas fazem parte do meu percurso. Trabalhei em Publicidade, como designer e account, no Turismo na organização de eventos e comercial, na grande Distribuição como responsável por uma conta de exploração e o recrutamento e formação de equipas, até depois ingressar na HiMedia para a coordenação de uma equipa na produção digital e vendas. Na divisão da HiMedia entre a Publicidade e os Pagamentos, tive de escolher entre vender espaço de publicidade na HiMedia ou ingressar num novo desafio como business developer na HiPay. Escolhido o desafio HiPay a “minha única condição” foi ter a oportunidade de trabalhar uma área que acreditava que viria a ser determinante para o crescimento da empresa, o Turismo, área da qual ainda hoje sou responsável. Considero-me uma profissional exigente e curiosa, com pensamento crítico e atitude positiva, defensora da cooperação e da ética laboral.
Fundou em 2015 o Projeto Teach How to Fish. O que a levou a fazê-lo e que resultados pretende?
Sempre quis ser útil e servir voluntariamente os mais carenciados. Numa missão em março de 2015 ao Camboja, percebi que o meu trabalho dava na verdade muito pouco às pessoas com quem me cruzava, e após uma conversa com um monge local, tive a confirmação: teria de parar de dar o peixe e ensinar a pescar! Iniciei o projeto ainda nesse ano com dez famílias numa das aldeias visitadas durante a missão. O objetivo principal é transformar a dependência de caridade em auto-suficiência. Acredito que a capacitação de pessoas é o único processo que garante um futuro em dignidade e autonomia aos mais carenciados. Ao final de cinco anos já reconstruímos casas, casas de banhos para todas as famílias, garantimos que tenham furos e filtros de água, acesso a alimentação e que as crianças frequentem a escola. Também já temos algumas famílias na terceira e última fase, a empregabilidade.
Olhando o panorama global, como é que vê hoje em dia as Mulheres e a sua preponderância nas empresas?
Nunca se falou tanto sobre os direitos das mulheres e equidade, mas efetivamente a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança é muito residual em cargos de chefias. Considero fundamental adotar e fortalecer políticas sólidas e legislação aplicável dos direitos, deveres e obrigações das entidades empregadoras para o tema da igualdade de género.
O Dia Internacional da Mulher comemorou-se no passado dia 8 de março. Que mensagem gostaria de deixar sobre esta data?
É importante insistir e afirmar o dia da Mulher porque infelizmente ainda existe um elevado nível de discriminação contra as mulheres, tal como de preconceitos contra a igualdade de género em áreas como a educação, política, saúde e direitos reprodutivos, para além da violência doméstica. E o mais triste, mas já não surpreendente, é que, quando falo em discriminação ou preconceitos não digo apenas por parte de alguns Homens, mas também por parte de outras Mulheres. A IGUALDADE de género deverá ser vista não apenas como um direito humano fundamental, mas como a base necessária para a construção de um mundo mais justo, pacífico, próspero e sustentável.