Início Pontos de Vista no Feminino “Mulher, mãe, advogada, empreendedora, empresária, sonhadora, idealista e positiva por natureza”

“Mulher, mãe, advogada, empreendedora, empresária, sonhadora, idealista e positiva por natureza”

“Mulher, mãe, advogada, empreendedora, empresária, sonhadora, idealista e positiva por natureza”

Quem é Carla Vieira Mesquita? Como é que o direito surge na sua vida?

Sou mulher, mãe, advogada, empreendedora, empresária, sonhadora, idealista e positiva por natureza. O direito surge na minha vida muito cedo, ainda na infância, quando percebi que o meu pai era advogado e comecei a brincar aos tribunais com as folhas timbradas que encontrava na sua secretária. Mais tarde, ainda na adolescência, fui desenvolvendo uma tendência natural para defender causas, ideais e pessoas, o que já na minha vida profissional me permitiu desenvolver estratégias de negócios e delinear soluções à medida. Hoje fascina-me a descoberta de soluções criativas para situações desafiantes.

 

Em algum momento teve dúvidas sobre a escolha da advocacia como carreira profissional?

Nunca tive dúvidas, foi uma escolha natural, acho mesmo que foi a advocacia que me escolheu e não o contrário.

 

É partner na Vieira Mesquita, Zenóglio de Oliveira & Associados – Sociedade de Advogados, S.P., R.L., uma sociedade de renome a nível nacional e internacional. Desta forma, como tem sido estar numa posição de relevo como esta?

Ser partner da VMA tem sido, ser melhor todos os dias, tem sido aliar o sentido de responsabilidade e de justiça à independência e ao equilíbrio na tomada de decisões. Tem sido um caminho muito gratificante a todos os níveis. O entusiasmo e a paixão são a energia positiva que tento incutir ao meu dia a dia na VMA. Fazer parte da VMA é um percurso de que me orgulho bastante porque representa muito trabalho, um conjunto de ideais e convições partilhados, em que a equipa é muito mais importante do que qualquer um de nós individualmente. Acredito na importância e força da equipa como chave do sucesso da VMA.

 

Que fatores decisivos contribuem para a notoriedade de uma sociedade de advogados no mercado atual?

O mercado atual é muito exigente. A VMA é uma sociedade de advogados que se destaca por ter uma abordagem construtiva, criativa e pragmática, estamos orientados para soluções eficazes cujas variáveis ultrapassam a perspetiva puramente jurídica. Na VMA somos conscientes da importância de cada transação na vida dos nossos clientes e com o nosso conhecimento, experiência técnica e inovação acompanhamos cada detalhe em equipa, acreditamos no rigor, na excelência e valorizamos as qualidades humanas que enriquecem as relações e contribuem para deixarmos o melhor de nós em cada interação. Transformamos os obstáculos em desafios a superar, acreditamos na inovação e apresentamos as soluções mais eficazes num serviço de elevada qualidade, com integridade e respeito mútuo por todas as pessoas envolvidas.

 

Como é que definiria o seu género de liderança?

Acredito que qualidade no desempenho profissional exige qualidade de vida. Acredito nas pessoas, na capacidade de superação do ser humano, invisto muito na felicidade e no bem-estar das pessoas que trabalham comigo. Sou uma líder natural, gosto de fazer tudo dentro da VMA, sei fazer tudo e procuro saber sempre mais para poder dar o exemplo.

 

Quais diria que são os maiores desafios desta profissão? Como é que eles são superáveis?

Sou uma pessoa apaixonada pelo que faço, sempre fui defensora daqueles que por qualquer circunstância da vida precisam de ser defendidos, sou positiva por natureza, acredito que a vida nos conduz onde temos que estar. Os maiores desafios desta profissão são estar à altura das necessidades dos nossos clientes de forma transversal. Estes são superados com muito trabalho, estudo, formação contínua, dedicação, experiência técnica, capacidade de inovação e partilha de conhecimentos em equipa.

 

Concorda que nas últimas décadas, uma significativa transformação das profissões jurídicas tem sido a sua crescente feminização, algo que não acontecia num passado não muito longínquo, em que a área da justiça era composta, maioritariamente, por homens?

Quando comecei, a área da justiça já era composta por muitas mulheres, mas sei que na geração dos meus pais era maioritariamente composta por homens, por razões culturais e socialmente aceites na época. Trata-se de uma evolução natural se considerarmos que existem mais mulheres que homens.

 

Alguma vez sentiu dificuldades ou enfrentou obstáculos pelo facto de ser mulher neste setor?

Eu nunca senti dificuldades por ser mulher na minha profissão. Talvez por ser uma profissão que se pauta por valores ético-deontológicos que estão acima da afirmação do próprio género.

 

Acredita que Portugal ainda se encontra atrasado no âmbito das oportunidades dadas a Mulheres e Homens? Como podemos alterar esse cenário?

Sinceramente não penso que Portugal se encontre de forma alguma atrasado nesse âmbito. A vida em sociedade encarrega-se de reconhecer as qualidades profissionais independentemente do género.

 

Como líder e mulher, que mensagem gostaria de deixar a todas as nossas leitoras?

Acreditem sempre nos vossos sonhos e que a capacidade de superação do ser humano está para lá do próprio género. Vivam de forma positiva.