A Confederação refere que, apesar de ainda não ser possível apurar a real dimensão desta situação extraordinariamente séria e grave, as consequências imediatas sobre a generalidade das empresas são já muito significativas e entende que este é momento de agir, assegurando mecanismos efetivos e orientados para este tecido empresarial.
Suspender o pagamento de impostos, incluindo o IMI e o AIMI, até ao final do ano, apoiar financeiramente os encargos com o pessoal, fazer chegar liquidez de forma imediata às empresas, através do pagamento imediato a todos os fornecedores do Estado, criar uma linha de crédito específica para a Construção e Imobiliário, recorrendo-se aos instrumentos financeiros europeus, com uma taxa máxima de 1% de juros, são necessidades prementes e indiscutíveis para a generalidade das empresas desta fileira.
A CPCI diz que a gestão das empresas e dos seus trabalhadores não pode continuar a ser uma sucessão de decisões caso a caso, de resolução de problemas ad hoc, sem mecanismos efetivos de apoio imediato e as empresas do Setor não podem ficar por sua conta e risco, sem uma resposta efetiva por parte do Governo.
Outros Governos europeus estão a anunciar medidas fortes para o Setor da Construção e Imobiliário, e a Confederação considera que Portugal tem de acompanhar esta estratégia, e que não é tempo de regatear meios, mas sim de envidar os esforços para que, salvas todas as todas as vidas que se puderem salvar, se possa rapidamente reconstruir o nosso País e captar investimento.
A Confederação da Construção e Imobiliário, termina dizendo que já alertou o Governo para os efeitos desta crise sem precedentes, que poderá conduzir a um desastre absoluto, para esta fileira e para o País, reafirmando, por isso, que o Setor da Construção e do Imobiliário deverá ser salvaguardado, dado que, como todos sabemos, é um dos mais importantes motores da economia e do investimento, pela sua capacidade de, rapidamente, promover a retoma da atividade económica de Portugal.