Início Atualidade “HOJE MAIS DO QUE NUNCA, TEMOS QUE ENTENDER O QUE CADA CONSUMIDOR PENSA E PRETENDE DOS SEUS APARELHOS DOMÉSTICOS”

“HOJE MAIS DO QUE NUNCA, TEMOS QUE ENTENDER O QUE CADA CONSUMIDOR PENSA E PRETENDE DOS SEUS APARELHOS DOMÉSTICOS”

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“HOJE MAIS DO QUE NUNCA, TEMOS QUE ENTENDER O QUE CADA CONSUMIDOR PENSA E PRETENDE DOS SEUS APARELHOS DOMÉSTICOS”

A Haier Group é hoje um dos principais players a nível nacional e mundial que opera, maioritariamente no domínio do segmento premium. No sentido de contextualizar junto do nosso leitor, como é que marcam a diferença perante o mercado e o consumidor?
A Haier sendo a marca Nº 1 mundial em Home appliances, terá sempre o seu foco, na qualidade dos produtos. Fazer produtos inovadores e de alta qualidade.
Pondo em prática a estratégia “RenDanHeYi”, uma visão inovadora, desenvolvida pelo fundador da empresa. Consiste em formar equipas autónomas e empreendedoras, com uma visão empresarial, usando estruturas planas, procurando ideias e talentos que visa a “zero distance” uma filosofia de proximidade com cada consumidor, entendendo quais as suas necessidades adquando os produtos de forma a preencher as mesmas.

Assumem um cariz mais direcionado para o domínio premium, ou seja, toda a área dos eletrodomésticos, ar condicionado e, também, eletrónica de consumo. Essa realidade é sinónimo de maior exigência na forma como se relacionam com o cliente e na promoção de produtos premium?
O mercado onde estamos inseridos é muito grande e competitivo, daí o foco ser a diferença. Nas áreas de home appliances, a oferta é muitas vezes similar, e seguindo a visão dos consumidores, tentamos criar ferramentas que simplifiquem a vida de cada um, apostando em coisas como, uma melhor refregiração de modo a conservar os alimentos por mais tempo, criando áreas especificas para cada tipo de alimento, ou mesmo melhorando a higienização do espaços internos, isto referindo-me aos frigorificos. Na área de máquinas de lavar roupa, os programas de vapor que higienizam a roupa, que nos nossos dias é muito importante. O setor Premium, muitas vezes é confundido com produtos caros, mas internamente tentamos criar produtos que vão ao encontro das necessidades por um preço justo. A conectividade, é uma das bandeiras do grupo, que é líder nesta área inovadora, estando há varios anos na vanguarda na área do IOT, aplicada ao setor de Smart Home.

Vivemos atualmente um momento excecional provocado pela pandemia do Covid-19. De que forma é que a marca se viu «obrigada» a adaptar a estes novos tempos e realidade?
É verdade que hoje vivemos tempos muito diferentes, verdadeiramente atípicos, e a grande mudança foi que nos dividimos em várias equipas, tendo hoje todos os nossos colaboradores a trabalhar de casa, sem que se faça sentir alguma grande mudança, na proactividade, empenho e desempenho da companhia.
O próprio mercado alterou agora, mais do nunca, para o canal digital. A Internet tornou-se o maior canal de comunicação com os consumidores, com lojas etc.

Que medidas tiveram de tomar no sentido de continuarem próximos dos vossos clientes?
A empresa nunca parou, e desde que foi decretado o estado de emergência, todos os colaboradores foram reorganizados para as suas casas, e instalaram-se lá trabalhando remotamente, com a mesma resiliência que lhes é conhecida mantiveram sempre o contacto com os clientes, sempre dispostos a apoiar no que fosse necessário.

O papel das marcas e das organizações com maior dimensão e capacidade de intervir no mercado e na sociedade é fundamental? Qual acha que deve ser o papel das mesmas e como é que a Haier Group o tem vindo a fazer?
Este tipo de organizações, tem uma responsabilidade acrescida, tentando manter postos de trabalho, aguentando o impacto da resseção futura, continuando a desenvolver produtos e caracterisiticas e coloca-las no mercado a um preço justo. Mantendo assim uma cadeia de valor com benfícios para todos. O grupo Haier, sendo um gigante Chinês, teve no inicio da Pandemia um forte abalo, porque o mercado como o da China, foi o primeiro a ter impacto negativo que depois se foi alargando ao mundo. Não baixar os braços e encontrar soluções para atenuar os efeitos da Pandemia, continuando a produzir para que a cadeia de abastecimento não sofra grandes falhas. O factor humano é sempre o focus do grupo em todo o Mundo. O contributo vai muito para além das áreas domésticas.
O grupo tem também áreas como robots de esterelização, tuneis de desinfestação etc, produtos que nesta altura tiveram uma procura acrescida.
A companhia fez chegar a todos os países material de proteção para este cenário de pandemia, em grandes quantidades, e sugerindo que se as quantidades não fossem para além das necessiades, que as doassemos a instituições que tivessem mais necessidades. Que de resto foi feito aqui em em todo lado.
No nosso país o nosso setor não tem muita expressão comparativamente a outros, como por exemplo o turismo, que terá impactos enormes e talvez irreparáveis.

A Haier Group considera-se como uma Marca e Empresa na Linha da Frente do Covid-19?
Bem na linha da frente não. Seria injusto, porque os profissionais de saúde, proteção civil, forças de segurança entre outras, estão a ser os verdadeiros herois, fazendo por todos um esforço tremendo para nos protegerem, muitas vezes com sacrifíco próprio. A todos esses deixo o meu sincero OBRIGADO, e espero que as entidades competentes saibam recompensá-los de forma justa num futuro próximo.

Uma das estratégias/filosofias que a marca sempre teve, passa pela filosofia «ZERO DISTANCE». É legítimo afirmar que este lema teve de ser alterado face à atual realidade?
Não, hoje mais do que nunca, temos que entender o que cada consumidor pensa e pretende dos seus aparelhos domésticos, e por isso temos que criar produtos que façam o match com as suas necessidades. Nunca fez tanto sentido, essa filosofia. Ainda que com distância devida, gostamos e queremos estar sempre próximos.

Como é que a Haier tem vindo a perpetuar uma dinâmica inovadora e de busca por produtos de vanguarda e de ponta para satisfazer o mercado e assim estar à frente da concorrência?
Ser o Nº 1 mundial, não é tarefa facil, e o desenvolvimento de produtos e tecnologias que preencham as expectativas dos consumidores, é um forte impulssionador da companhia, e um trabalho constante de pesquisa, tentando desenvolver artigos e tecnologias que façam sentido para os consumidores.

Em todo este panorama, além dos clientes, é vital que o corpo de recursos humanos da marca não seja esquecido. Neste domínio, que medidas e metodologias utiliza a marca neste cenário da Covid-19 para proteger os seus trabalhadores?
Na Haier a protecção do nosso capital humano, foi o primeiro aspeto a ter em conta.
Todos os colaboradores foram colocados em teletrabalho. Foram criadas condições para que continuassem o seu trabalho a partir das suas casas, evitando assim os riscos com a sua saúde e dos seus mais próximos.
A empresa não recorreu a nenhum dos “apoios” do estado, nem despediu ninguém. Pelo contrario manteve todos os colaboradores inclusivé os que estão em regime de outsorcing. O mercado nacional, caíu em média cerca de 40% e seria fácil encontrar argumentos, para actuar de maneira diferente, contudo e porque acreditamos que só conservando os postos de emprego e motivando as pessoas é que podemos encontrar forças para lutar contra algo injusto e invisível que nos ataca a todos, o que nos obriga a repensar tudo que até hoje parecia um dado certo.

Que desafios tem a marca para o futuro? O que podemos continuar a esperar da vossa parte?
O maior desafio, será com certeza poder voltar aquilo que era a normalidade, que acreditamos irá ser muito complicado e moroso, contudo compete-nos que, com a resiliência que temos demonstrado, lutar para ajudar a economia a aguentar, porque mais do que enfrentarmos o medo, devemos lutar pelo que acreditamos e juntar esforços para que se recupere, a energia, a moral do nosso país que tem tido sempre nos ombros dos cidadãos a responsabilidade de fazer acontecer.
Com certeza podem contar connosco para encontrarmos as melhores soluções e produtos que satisfaçam todas as necessidades dos consumidores.