Início Atualidade A Confiança dos Consumidores em Portugal: Portugueses ainda confiantes no primeiro trimestre apesar de contexto de desafios

A Confiança dos Consumidores em Portugal: Portugueses ainda confiantes no primeiro trimestre apesar de contexto de desafios

0
A Confiança dos Consumidores em Portugal: Portugueses ainda confiantes no primeiro trimestre apesar de contexto de desafios

• Confiança entre os portugueses mantém-se acima da média europeia
• Saúde no topo das preocupações
• Maioria dos portugueses modificou os seus gastos para poupar
• Consumo atinge pico, influenciado pelo impacto do armazenamento na pandemia COVID-19

Segundo os resultados do estudo “The Conference Board® Global Consumer Confidence Survey”, conduzido em colaboração com a Nielsen, o grau de confiança registado entre os consumidores portugueses manteve ainda valores ligeiramente acima da média europeia. Portugal obteve no primeiro trimestre do ano o valor de 90 pontos, revelando uma ligeira quebra face aos trimestres anteriores, mas mantendo a “marca” dos 90 pontos atingida ao longo do último ano.
A Saúde surge neste trimestre como a principal preocupação para 30% dos portugueses. Com alguma relevância destaca-se também, mas já numa segunda posição, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. O emprego, que ocupava a 5ª posição no trimestre anterior, é agora a 3ª principal preocupação dos portugueses.
Como explica Ana Paula Barbosa, Retailer Vertical Director da Nielsen Portugal, “as vendas dos Bens de Grande Consumo no primeiro trimestre de 2020 são impactadas pelo efeito da pandemia COVID-19, particularmente no que respeita ao fator volume. Este período foi marcado por uma clara preocupação em armazenar produtos considerados essenciais para fazer face às medidas de confinamento instauradas. Destaca-se de forma notória, entre as semanas 9 e 11, uma preocupação entre os consumidores em encher a despensa, sobretudo visível nas categorias de Cuidado Pessoal, Cuidado do Lar e Alimentos, para se prepararem para a quarentena. A semana 11 impactou especialmente o primeiro trimestre, com um crescimento de 65% em valor em relação ao período homólogo”.