Início Atualidade “MANTER UM SERVIÇO DE QUALIDADE PARA OS NOSSOS PARCEIROS E CLIENTES FOI A NOSSA MAIOR PRIORIDADE”

“MANTER UM SERVIÇO DE QUALIDADE PARA OS NOSSOS PARCEIROS E CLIENTES FOI A NOSSA MAIOR PRIORIDADE”

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“MANTER UM SERVIÇO DE QUALIDADE PARA OS NOSSOS PARCEIROS E CLIENTES FOI A NOSSA MAIOR PRIORIDADE”

Detida a 100% pelo Grupo Foyer – o maior grupo financeiro privado luxemburguês que existe desde 1922 e cuja estrutura acionista é alicerçada pelos descendentes das famílias que o criaram – a WEALINS S.A., com mais de 25 anos de experiência, é uma companhia que comercializa e desenvolve “fatos à medida” de seguros de vida e capitalização a nível internacional (dez mercados europeus).
Letícia Soares, Country Manager Portugal da WEALINS, confessou-nos que o elemento chave para o sucesso da empresa é – antes de mais – pertencer ao Grupo Foyer, uma vez que contribui com uma forte solidez, confiança e credibilidade no que concerne ao relacionamento com o cliente e o próprio mercado. Mas não apenas isso. O compromisso assumido e garantido no mercado é, sem dúvida, o seu ADN assente em cinco valores corporativos: confiança, integridade, independência, excelência e inovação.
A WEALINS desenvolve soluções à medida para atender as necessidades e expectativas de cada cliente. Rege-se essencialmente por uma abordagem de BtoBtoC (Business to Business to Client) nos mercados em que está presente, não sendo a sua estratégia a procura de clientes diretos. “Trabalhamos para fornecer ou desenvolver soluções aos nossos parceiros”, explica a nossa entrevistada. Exemplo disso mesmo é a portabilidade do contrato de seguro, considerando o mundo global em que vivemos, que tem como vantagem a possível estruturação “da forma como o cliente quer investir, onde os seus filhos residem ou onde vivem os beneficiários. Na WEALINS conseguimos aconselhar o cliente quando, por exemplo, ele muda de residência, de acordo com a legislação do seu novo país de residência, de acordo com a legislação do seu novo país de residência”, acrescenta assumindo ainda que, “as pessoas já se encontram mais informadas, embora Portugal tenha um mercado maduro em relação a este tipo de seguros. É um mercado onde cada vez mais, as pessoas se habituaram a que lhe proponham este tipo de solução”, afirma a representante nacional da empresa.
Podemos dizer que a WEALINS oferece um serviço de excelência que a diferencia num mercado (seriamente) competitivo. Sendo uma empresa flexível e pertencendo a um Grupo sólido como a Foyer, “estamos muito acima daquilo que o regulador exige: estamos a falar de um Grupo cujo o rácio de solvência – de acordo com a diretiva de hoje – é superior a 200%”, assume a nossa interlocutora.

NOVOS TEMPOS, NOVAS CONDUTAS
Foi importante compreender de que forma um Grupo com tamanha dimensão – e a atuar em 10 países distintos, com mercados diferenciados – reagiu perante a realidade que hoje se define e é intitulada como Covid-19. Para a nossa entrevistada, “manter um serviço de qualidade para os nossos parceiros e clientes foi a nossa maior prioridade”, em resposta à pandemia que rapidamente se propagava mundialmente. Em apenas algumas semanas, o Grupo Foyer colocou os seus 800 colaboradores em teletrabalho. Sendo uma empresa familiar, o desiderato e a preocupação primordial, desde logo, foi o de “salvaguardar todo o corpo de recursos da empresa, ou seja, os nossos funcionários e colaboradores e essa iniciativa célere foi extremamente importante e fundamental”, esclarece a nossa entrevistada.
No caso de Letícia Soares, uma vez que trabalha no Luxemburgo, rapidamente retornou a Portugal até ultrapassar a fase mais complexa da crise. Deste modo, novas medidas tiveram de ser colocadas em prática, isto sem nunca descurar do compromisso que os define enquanto equipa prestígio. “Nós tivemos sempre disponíveis, tentámos que a excelência e o nível de serviço que oferecemos aos nossos clientes e parceiros não fosse alterado, aliás, esse problema nunca se colocou, pois, temos a verdadeira noção do que é apoiar o nosso parceiro e cliente”.
Olhando para este passado, nada longínquo, a nossa interlocutora assume-se orgulhosa do espírito e esforço conjunto que se criou e fomentou, abrindo portas a um curioso crescimento em período de dificuldade. “Na WEALINS a procura por seguros de vida aumentou. Isto aconteceu porque toda a empresa fez questão de estar presente por qualquer meio: telefone, e-mail ou videoconferência, usando todos os meios disponíveis para chegar a quem precisava de nós e dos nossos serviços. Este é o género de negócio em que os nossos clientes e parceiros precisam de saber que há sempre alguém disponível”, salienta Letícia Soares.

“DAS ADVERSIDADES SURGEM AS OPORTUNIDADES”
Estamos a falar de uma empresa que trabalha em livre prestação de serviços, – com um passaporte europeu, a WEALINS pode ter atividade e distribuir seguros em outros países da União Europeia sempre com presença física. Quer isto dizer que “mesmo sendo uma empresa baseada no Luxemburgo, e mesmo numa altura de confinamento, a empresa nunca deixou de dar resposta, ou um feedback a qualquer questão existente”, garante Letícia Soares que descreve o importante papel do back office em todo o processo. “A empresa reajustou-se e todo este ambiente acabou por nos ajudar a afirmar e a ditar a nossa missão, e todos conseguimos compreendê-la. Foi algo que nos fez crescer”.
Apesar do trabalho da nossa entrevistada habitualmente já consistir em viagens e contactos diretos – e menos por escritório – existiam ferramentas que não estavam totalmente desenvolvidas e que entretanto passaram a estar disponíveis, pois “das adversidades surgem oportunidades”, explica, destacando que o Grupo fez da inovação um dos seus eixos estratégicos e pretende ser uma “empresa tecnológica especializada na prestação de serviços de seguros de qualidade que vão ao encontro das expectativas dos seus clientes”. “O mundo é digital e temos de aprender a viver com isso, porque temos de fazer uso das mais-valias que esse novo formato nos aporta”, assevera, lembrando que atualmente, apostaram num sistema novo e tecnologicamente avançado “que irá criar eficiência na estrutura de trabalho”.
As soluções digitais já estavam a ser planeadas para a era tecnológica que se avizinha e, no futuro, o objetivo é encontrar o equilíbrio certo entre digitalização e relações humanas para atender às necessidades e expectativas dos parceiros e seus clientes, já que “a confiança e a presença física ainda são essenciais na construção de relacionamentos de longo prazo e neste tipo de negócio”, afirma a nossa interlocutora.

DE QUE FORMA O SETOR DOS SEGUROS E AS SUAS TENDÊNCIAS IRÃO MUDAR FACE À ATUAL CONJUNTURA?
Pergunta simples, mas que poderá ter uma resposta complexa. Questionamos Letícia Soares sobre este cenário e a mesma começou por explicar que “embora o Grupo Foyer seja líder do mercado local de seguros no Luxemburgo, a WEALINS trabalha basicamente um seguro que serve de gestão de fortunas, transmissão e proteção de património. Assim, acho que, cada vez mais, e sendo esta uma visão pessoal, acredito que o que pode ser alterado, e falando de Portugal, passa pela mentalidade dos clientes, a forma como encaramos a nossa própria mortalidade”.
Desta forma, a nossa entrevistada acredita que os seguros de vida, assim como a transmissão de património, se tornaram temas mais conscientes na sociedade global, tendo o coronavírus despertado o sentido da sua importância. “Principalmente na transmissão de património, em que as pessoas começaram a preocupar-se em salvaguardar os seus herdeiros no futuro”, assume, acrescentando que “trabalhamos seguros ligados a fundos de investimentos, mas acho que veio ajudar a pensar-se mais no amanhã e a ter uma visão a longo prazo”.
Fazendo uma análise mais profunda do mercado, Letícia Soares admite que todos os países viveram a pandemia de forma diferente, até porque não existia nenhum manual de sobrevivência perante esta realidade até então desconhecida.

OLHOS POSTOS NO FUTURO
Para o Grupo Foyer e consequentemente para a WEALINS, aquilo que será mais importante, antes de mais nada, é perceber o que é que a pandemia mudou no mercado, verificar o impacto causado e atuar consoante a conclusão observada. “Por agora o nosso propósito é ter a certeza que se uma segunda vaga chegar, estaremos ainda melhor preparados para que os nossos parceiros e clientes não sintam dificuldades na proximidade e relacionamento com a companhia”, assegura Letícia Soares, que, acrescenta, que “o facto de o mercado e a economia mudarem, também acaba por afetar a forma de pensar e de agir, por isso vamos perceber o que é que irá impactar nos próximos tempos, de forma a que possamos apresentar a melhor solução”.
Com um novo CEO, a WEALINS irá manter a mesma estratégia e os mesmos compromissos. Atualmente, estão presentes em dez mercados, sendo que o principal objetivo, de momento, é, antes de procurar novos mercados, consolidar os que já existem, sendo que o focus primordial é sempre o mesmo, ou seja, “estar sempre presente para parceiros e clientes, dando-lhes uma resposta concreta e eficiente”, Country Manager Portugal da WEALINS, Letícia Soares. ▪