Início Atualidade “A MARCA HOMEGEST É UMA BOUTIQUE REAL ESTATE QUE PRESTA UM SERVIÇO PERSONALIZADO”

“A MARCA HOMEGEST É UMA BOUTIQUE REAL ESTATE QUE PRESTA UM SERVIÇO PERSONALIZADO”

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“A MARCA HOMEGEST É UMA BOUTIQUE REAL ESTATE QUE PRESTA UM SERVIÇO PERSONALIZADO”

A Homegest – Real Estate Consulting, assume-se atualmente como um parceiro de excelência no domínio do mercado imobiliário, apresentando-se perante o mesmo com uma postura de confiança e rigor. No sentido de contextualizar junto do nosso leitor, de que forma é que a marca tem vindo a contribuir para o mercado, quais são as mais-valias que possui?
Estamos no mercado com parceiros internacionais e, portanto, o nosso modelo de negócio assenta numa base de confiança e respeito pelos contratos que temos. Os nossos parceiros captam clientes internacionais, nós operacionalizamos as visitas e as vendas, focados no segmento Premium Residencial, com oferta de imóveis no centro de Lisboa, Cascais/Estoril/Sintra, Troia/Comporta e zona Oeste. Dada a nossa pequena dimensão e forma de atuar no mercado imobiliário, a marca Homegest é uma Boutique Real Estate que presta um serviço personalizado de aconselhamento, mantendo uma relação de proximidade com os clientes durante vários anos.

Um dos vossos principais desideratos baseia-se em proporcionar aos vossos clientes e parceiros os melhores serviços para viver ou investir em Portugal. De que forma concretizam esse fito e quais são as vantagens em escolher a Homegest?
A maioria dos nossos clientes são investidores visto gold, famílias que procuram Portugal e que precisam de apoio na escolha do investimento que vão realizar, mas também na procura de um bom escritório de advogados, de um serviço bancário eficaz e em alguns casos, Arquiteto e Construtor para a reabilitação do imóvel. Na fase pós-venda apoiamos os clientes na decoração casa, no processo de arrendamento ou na gestão de propriedade. A Homegest presta estes serviços de uma forma personalizada e profissional. O emprenho e a relação de confiança que estabelecemos com os nossos clientes são a mais-valia da empresa. Estamos muitos focados na qualidade dos serviços que prestamos, apresentando produtos com boa rentabilidade financeira.

Por que é que Portugal é uma região de excelência para viver ou investir? O vosso papel também passa pela dinâmica do aconselhamento a pessoas exteriores ao país? Como o realizam?
Portugal tem condições únicas para se viver e para investir. Temos uma qualidade de vida ótima, com um custo de vida mais baixo quando comparado com outras capitais europeias. É um país seguro e acolhedor, que sabe receber. Tem um custo por m2 inferior das principais capitais europeias. Temos um bom sistema de saúde, educação, serviços e tecnologia. Somos um destino de excelência, com um grande Património Histórico.

Hoje vivemos num mundo novo, denominado por um «novo normal», fruto da pandemia da Covid-19 e que afetou inúmeros setores de mercado. Que impacto teve o mesmo na vossa orgânica e no setor em concreto? Que medidas promoveram no sentido de contornar essas dificuldades?
Infelizmente esta pandemia veio travar uma dinâmica de vendas muito boa que trazíamos, mas penso que o setor soube “aguentar” e a retoma da atividade está a acontecer. O interesse dos clientes estrangeiros mantém-se e esse foi o nosso trabalho durante esta paragem forçada: manter uma dinâmica de comunicação e promoção, mas também avançar e concluir processos de compra que trazíamos de trás.

O investimento captado através de Autorizações de Residência para Atividades de Investimento (ARI), como são conhecidos os Vistos Gold, quase triplicou (192%) em maio, face ao mês homólogo de 2019, para 146 milhões de euros. Um grande aumento, nomeadamente em tempos de Covid-19. Na sua opinião, o que levou a este incremento, principalmente num ano tão atípico como tem vindo a ser 2020?
O motivo desse aumento está relacionado com o anúncio no Orçamento de Estado 2020, em rever o Regulamento do ARI. Essa medida fez precipitar os investidores a avançarem com os processos junto do SEF, processos esses que já estavam em curso. Foi o que fizemos, ajudar os nossos clientes para que não fossem surpreendidos pela alteração do regulamento e ficassem defraudados nas suas expectativas.

Qual é o papel da Homegest no domínio dos Vistos Gold e de que forma é que este setor de mercado é essencial na dinâmica do negócio da marca? Que impacto têm tido em 2020 no âmbito dos Vistos Gold?
60% dos nossos clientes são Visto Gold e a nossa empresa será fortemente afetada se houver alteração ao regulamento atual, mas existem outras atividades onde também se vai sentir o impacto negativo, como Escritórios de Advogados, Notários, Gabinetes de Arquitetura, empresas de Construção Civil, Decoração, Property Management, etc. No fundo todos iremos perder com esta proposta de alteração e o Governo não está em condições de rejeitar investimento estrangeiro, só porque tem de fazer uma contrapartida política à coligação parlamentar. Outros países irão captar esse investimento.

Analisando a situação económica e difícil que Portugal atravessa atualmente, por que é que os Vistos Gold assumem um cariz ainda mais importante para Portugal?
Precisamos de investimento estrangeiro como “pão para a boca” e os Visto Gold são um veículo importante que dinamiza vários setores da atividade económica. Será muito importante que o Governo retome as medidas de incentivo ao investimento estrangeiro, pois o Estado arrecada muitos impostos em cada venda concretizada, através do IMT e Imposto de Selo.

O programa de atribuições de Vistos Gold tem feito correr muita tinta, visto que as alterações ao regime, aprovadas no Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), previam um travão em Lisboa e Porto. Uma medida, de resto, muito contestada por vários ‘players’ do setor imobiliário. No entanto, por causa da pandemia da Covid-19, ficou em suspenso, tendo o Governo decidido deixar em ‘stand by’ a decisão de alterar as regras. Quão fundamental para o setor é que esta medida continue suspensa?
Dos mais de 5,1 mil milhões de euros de investimento captados através do regime de ARI, 90% ficou a dever-se à compra de imóveis. Isto mostra bem a importância deste programa no setor imobiliário, mas também para a fileira da Construção Civil e Materiais de Construção. Estamos a falar de muitos postos de trabalho envolvidos. A decisão em alterar o regulamento deve “cair” definitivamente e não ficar em “stand by”. É fundamental clarificar para devolver a confiança ao mercado e aos investidores.

Mais do que nunca, é fundamental continuar a cativar o investimento estrangeiro, sendo que os Vistos Gold devem continuar a desempenhar um papel central nesta solução?
Qualquer programa de captação de investimento é importante para Portugal. Infelizmente não somos ricos e precisamos de investimento estrangeiro para fazer crescer a nossa economia e manter postos de trabalho. Os Vistos Gold são mais uma ferramenta que tem ajudado o País a desenvolver-se e a regenerar-se urbanisticamente. Lisboa e Porto são um bom exemplo de recuperação e desenvolvimento urbano desde 2012 e o investimento estrangeiro tem contribuído muito para essa regeneração.

Na sua opinião, é também essencial que este setor promova mais a inovação e a digitalização, pois sabemos que o processo de candidatura a esta autorização obriga, pelo menos uma vez, que os candidatos se desloquem presencialmente aos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, algo que atualmente pode inviabilizar inúmeros processos.
Sem dúvida, a inovação e a digitalização já está a acontecer no setor imobiliário, mas deve acontecer também nos Serviços do Estado, na Banca, nos serviços de Notário e na Justiça. Todos os intervenientes perceberam que é preciso desenvolver novas ferramentas no digital devido à falta de mobilidade, mas não podemos cair na tentação de facilitar na segurança, devido à pandemia. Acho que a presença dos investidores em Portugal é fundamental e acredito que os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras vão manter essa norma, tanto mais que é indispensável realizar a recolha dos dados biométricos de todo o agregado familiar do investidor.

Quais serão os grandes desafios da Homegest no futuro e de que forma é que espera que o sector dos Vistos Gold em Portugal se desenvolva?
Quantos aos Vistos Gold gostava de dizer o seguinte: não são vistos e que não são Dourados. São uma Autorização de Residência concedida durante cinco anos através de investimento em Portugal e que são um cartão normal como o CC. Gostava que a evolução dos Vistos Gold fosse no sentido de deixar de ter uma conotação negativa e servir de ataque político, como se todos os investidores Vistos Gold fossem criminosos. Até o Luanda Links serve para associar aos Vistos Gold: ridículo! Se há suspeitas de problemas de segurança ou de branqueamento de capitais no programa ARI, então que se melhorem os regulamentos e reforcem os controlos de movimentação de capitais entre países.
A solução não passa por destruir um programa que capta investimento estrangeiro e que é reconhecido como um dos melhores programas a nível mundial. Temos muitos clientes visto gold que são famílias normais, com empregos normais e que procuram Portugal para investir, para obterem um plano B nas suas vidas e uma alternativa para os seus filhos. Esse é o principal objetivo dos investidores Vistos Gold.
Quanto à Homegest, vai continuar a apostar no mercado premium residencial, focados no comprador e em prestar um serviço de excelência. Estamos a adaptar-nos à nova realidade, mas otimistas na recuperação gradual para 2021.