Em atividade há cinco anos, o Banco YETU de Angola assume-se atualmente como um dos principais players do setor no mercado angolano, prestando um serviço de excelência e transparência em prol dos seus clientes e do mercado. Assim, e para contextualizar o nosso leitor, como é que a instituição tem vindo a contribuir para o crescimento da economia angolana e para o incrementar da proximidade com o cliente?
O Banco Yetu lançou-se no mercado com o propósito de ser um banco diferente com crescimento contínuo, prestando um serviço de excelência e proximidade com os seus clientes.
Cinco Anos depois mantemos a mesma perspetiva, com o aumento da nossa carteira de clientes, aumento dos ativos sob gestão, incremento das nossas estruturas de atendimento, visando sempre a entrega do melhor serviço e proximidade com o cliente, um atendimento de excelência. Criando emprego, recrutando e formando novos jovens Bancários, valorizando assim o nosso Capital Humano.
Estamos no mercado para apoiar as empresas como segmento impulsionador da economia, não apenas com as soluções standard, mas com produtos e serviços adaptados às suas necessidades.
O nosso foco está no apoio às Empresas, nomeadamente as PMEs, clientes Private e Affluente e na aposta no apoio a nichos de clientes, nas províncias onde estamos implementados. A facilidade com que os clientes podem falar, com os nossos Comerciais, ou mesmo com o CEO do Banco ou qualquer membro da Administração tem sido algo que os clientes apreciam e tem permitido uma boa proximidade com os clientes.
Hoje vivemos tempos diferentes e difíceis, fruto da pandemia da COVID-19, e que tantos problemas tem criado a nível mundial. Neste sentido, como é que o Banco YETU de Angola tem vindo a lidar com este novo contexto e de que forma é que tudo estão a fazer para se assumirem como um importante parceiro das empresas, das pessoas e do país?
O Banco Yetu tem vindo a seguir as orientações emanadas nos Decretos Legislativos Presidenciais, bem como aquelas que são emitidas pelo Ministério da Saúde (MINSA) e da Organização Mundial de Saúde (OMS) com todo o rigor possível dentro daquilo que é a nossa atividade classificada como essencial ao funcionamento da economia.
De forma a melhor adaptarmo-nos a este cenário que agora vivemos e de forma a podermos continuar a servir os nossos clientes, o primeiro passo foi a atualização do nosso Plano de Contingência e Continuidade de Negócio (PCCN) que garante a disponibilidade e continuidade da prestação dos serviços financeiros essenciais, bem como a proteção e saúde dos Clientes, Colaboradores e Prestadores de Serviços, evitando deste modo, a propagação do vírus Covid-19. Outro passo dado foi a criação de uma Comissão Interna de Prevenção do Covid-19 que tem como principal responsabilidade garantir a execução do Plano de Contingência e Continuidade de Negócio.
Mantemos as equipas em rotatividade e grande parte dos nossos colaboradores encontram-se em regime de teletrabalho. Investimos na aquisição de computadores portáteis e acessos via VPN (Virtual Private Network) para todos os postos de trabalho em que é possível a realização das suas atividades em teletrabalho. Criámos um site location alternativo de forma a garantirmos o distanciamento social durante o trabalho. Todas as reuniões internas e externas são efetuadas na sua maioria por conference call.
Grande parte dos nossos produtos e serviços são possíveis de serem subscritos por e-mail ou internet banking, os clientes também podem contactar as nossas equipas comerciais por telefone ou por conference call, para um atendimento personalizado.
Também, mesmo nesta fase de COVID 19 com contração económica, temos vindo a contratar novos colaboradores para reforçar as nossas equipas comerciais, permitindo-nos a criação de dois grupos distintos para garantir a continuidade do negócio e para que os clientes não sintam falha no atendimento. Promovemos assim a criação de emprego, que é um tema premente em Angola.
Cremos que com as medidas que implementámos conseguimos garantir a continuidade do negócio apoiando os nossos clientes empresas e particulares.
Este é, portanto, o momento das grandes instituições estarem mais próximos das pessoas e empresas e, neste sentido, apoiarem aqueles que num momento complicado, mais precisam. Que ações/iniciativas têm tido neste sentido? Pode explicar um pouco mais sobre a vossa ação no domínio da responsabilidade social?
O Banco Yetu desde o início da sua atividade sempre desenvolveu ações de responsabilidade social. Em 2019, criamos a Área de Responsabilidade Social para albergar os projetos externos, de forma a termos planos e objetivos de responsabilidade social bem delineados e de acordo à visão dos Acionistas e da Administração. No início de 2020 celebramos uma parceria com a Fundação Piedoso e nesse âmbito apoiamos projetos educacionais e de saúde em várias províncias do país. Em prol do nosso 5º aniversário, já em situação de Covid-19, apoiamos quatro instituições de caridade com bens de primeira necessidade. Estamos a chegar ao fim do ano e naturalmente teremos mais uma ação deste âmbito para encerrar 2020 a apoiar quem mais precisa.
A nível interno, a nossa Direcção de Recursos Humanos abraça estes projetos e apoiamos os colaboradores em formações e em necessidades pessoais. Portanto a responsabilidade social está no nosso ADN e só temos de nos orgulhar do que o Banco Yetu, Nosso Banco, fez até agora.
O vosso lema passa pelo slogan: “A nossa Visão é Sermos Nós, Diferentes”. Colocando esta visão na prática, de que forma é que ela se desenvolve em prol da orgânica da marca e assim no incremento dos níveis de confiança daqueles que são vossos clientes e parceiros?
A nossa diferenciação passa pelo nosso tipo atendimento personalizado, focado na aproximação e consequentemente no desenvolvimento de uma relação de confiança. Adotamos medidas para que a confiança, a ética e a transparência sejam uma realidade no Banco Yetu, sustentadas na competência e desburocratização.
Falo com muitos clientes e uma das coisas que sempre me transmitem é que um dos pontos mais positivos do nosso banco é a facilidade de comunicação, de falar com os seus colaboradores, Diretores e Administradores. Além disso, desenvolvemos produtos à medida para melhor apoiar os nossos clientes e parceiros.
Apesar de cenário económico atual em todos os mercados não serem os mais positivos, fruto da pandemia, o Banco YETU segue numa rota de crescimento, pois quase duplicou este ano os seus resultados. A que se deve este crescimento e como o perpetuaram? Este cenário revela que a instituição está de «boa saúde», mesmo perante as dificuldades financeiras vividas a nível mundial?
Nós apostamos em um crescimento sustentável, definimos estratégias e parcerias que nos permitem crescer, mas sempre tendo em conta os custos associados. Uma evidência desta afirmação é o crescimento do nosso produto bancário quer no ano passado quer ao longo deste ano.
O Banco Yetu está estável, não obstante vivemos um momento de crise severa em Angola com várias alterações na legislação bancária o que nos tem obrigado a adaptar as nossas estratégias para obtermos os melhores resultados.
De facto, o ano de 2019 foi muito positivo, apôs a minha nomeação como CEO no Banco Yetu implementámos algumas medidas de âmbito estratégico que tiveram boas repercussões nos resultados alcançados e também na entrada de novos clientes para o Banco.
Também temos vindo a reforçar a nossa equipa de Comerciais, que permita um atendimento diferenciado e de excelência ao cliente. Este ano de 2020, apesar das dificuldades vividas desde o início da pandemia do COVID 19, estamos em boa posição para superar o resultado do ano passado.
Este cenário ganha ainda maior relevância porque surge após suplantar os resultados negativos dos dois primeiros anos, em que o banco entrou em rota de crescimento. De que forma é que a Inovação foi também um pilar neste «dar a volta» do banco?
Naturalmente os primeiros anos são mais difíceis, são anos de investimento e consolidação. Mas no ano passado e este ano, que é 5º ano do Banco Yetu, temos vindo a conquistar a confiança do mercado e isso reflete-se de forma positiva nos nossos resultados.
A principal inovação, e simples, tem sido a proximidade com os clientes, a disponibilidade dos nossos comerciais para um atendimento de excelência. A inovação tem passado também por disponibilizar soluções digitais aos nossos clientes e isso traz conforto na relação com o Banco. Conforme dito anteriormente, a disponibilidade de produtos e serviços pelo Internet Banking e a possibilidade de os clientes instruírem as suas operações por e-mail, tem garantido a estabilidade no relacionamento com os clientes, nomeadamente neste período de pandemia. Estamos também a trabalhar para implementar uma nova versão da nossa plataforma NET YETU, que vai trazer uma melhoria significativa para os nossos clientes.
Considera que essa aposta na inovação e nas novas tecnologias tem sido fulcral no desenvolvimento e no crescimento sustentado da instituição no país e, consequentemente, no nível de confiança das pessoas e empresas?
Hoje enquanto banco não estamos apenas preocupados em entregar produtos e serviços bancários aos nossos clientes, mas também estamos com os olhos assentes neles, procuramos entender onde eles estão atualmente, o que é mais confortável e prático para eles, e com certeza as respostas sempre recaem para “tecnologia e praticidade”.
É fundamental acompanharmos o fenómeno da conversão digital. Uma das características da tecnologia é a redução de custos, o que se gasta no virtual é reduzido em comparação com o tradicional. Não é apenas por uma questão de crescimento no país, mas porque entendemos que é por este caminho que devemos enveredar e onde ainda há muito por fazer.
O que podemos continuar a esperar por parte do Banco YETU de Angola para o futuro? Quais são as grandes prioridades da marca para o vindouro?
O nosso principal desafio é continuar a crescer de forma sustentada, garantir as operações e manter um excelente serviço para os nossos clientes. Pretendemos expandir e abrir novas agências noutros pontos do país, nomeadamente em algumas províncias onde ainda não estamos representados. Neste momento temos vários projetos em curso, desde expansão através de agências, criação de parcerias com novos Agentes Bancários e desenvolvimento de novos produtos e serviços.
Embora o nosso foco não esteja na captação de clientes do Mass Market, estamos a implementar um conceito de atendimento de clientes Mass Market, através da implementação de ATM Cash Centers onde podemos prestar serviços aos clientes de qualquer instituição Bancária. Uma das grandes prioridades para 2021 será a definição de nichos de clientes que podemos atingir nas localidades onde estamos implementados. Também o apoio ao Sector Real da Economia continua a ser uma das nossas prioridades. Sei que não é fácil, mas acredito que se pode efetuar mais do que se tem feito.
De que forma é que Angola pode contar com a instituição que lidera para continuar a colocar o país numa posição cimeira no que concerne a entidades bancárias de referência?
Acredito que a resposta a esse objetivo passa pela aposta nas áreas de Compliance e Risco. Temos vindo a implementar programas de Compliance e de Risco, através da definição e implementação de diversas políticas e procedimentos, sessões de esclarecimentos, sensibilização e formações relacionadas com matérias de branqueamento de capitais, financiamento ao terrorismo e sanções financeiras, mecanismos automáticos de controlo, de modo a garantir a ética, a transparência e legalidade nos nossos procedimentos e processos, bem como preservar a nossa reputação junto dos Clientes e Correspondentes Internacionais. Queremos acompanhar as melhores práticas de Governance e Controlo, Compliance e Risco.