Início Atualidade “É NOSSO PRIMORDIAL OBJETIVO MANTERMO-NOS COMO UMA EMPRESA REFERENCIADA NO MERCADO”

“É NOSSO PRIMORDIAL OBJETIVO MANTERMO-NOS COMO UMA EMPRESA REFERENCIADA NO MERCADO”

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“É NOSSO PRIMORDIAL OBJETIVO MANTERMO-NOS COMO UMA EMPRESA REFERENCIADA NO MERCADO”

A Unicordas, no mercado desde 1966, opera, como Transitário, nos transportes de mercadorias, visando a prossecução das expectativas dos clientes, priorizando a qualidade. Como têm, ao longo destes anos, concretizado esses propósitos?
Prestes a fazer 55 anos de existência a empresa procura, primordialmente, a proximidade das equipas aos clientes e um serviço dedicado.
O nosso foco foi, desde sempre, a especialização em mercados e captar clientes pelo fator confiança e fiabilidade de serviço, pese embora amiúde isso pese num crescimento tendencialmente menos acentuado, mas mais coeso, prevalecendo a qualidade.
A nossa extensa Network e estreita relação com agentes, nos mercados em que apostámos em nos especializar, e nos demais, é das ferramentas fundamentais para nos distinguirmos no nosso setor.

Surge a operar, essencialmente, no transporte marítimo, porém, ao longo dos anos consolidou e diversificou as suas áreas de atuação. De que serviços estamos a falar e, que benefícios têm os mesmos para os clientes?
A empresa surge da união de duas fábricas de cordoarias, Quintas e Quintas e Sicor, e um profissional do ramo transitário, e da necessidade de assistência na logística integrada. Desta aliança surge o nosso peculiar nome, em termos do que é mais comum no nosso ramo. Inicialmente mais vocacionada para o transporte marítimo e embarques de convencional, que constituía o principal modo de transporte de transporte à época, depressa alargou a sua atividade a outras áreas, com especial enfoque para o transporte rodoviário, em mercados como Itália, Inglaterra, Irlanda, França, de entre outros.
A nossa oferta de serviços passa pela logística, com armazéns próprios no Porto e Lisboa, serviços de grupagem marítima, carga aérea, procedimentos juntos às Alfândegas, Embaixadas, Câmaras do Comércio, de entre outras, resumidamente todos os trâmites associados a qualquer importação e exportação.
Através de acordos preferenciais com os vários armadores e transportadores da praça, estamos em condições de oferecer aos clientes preços bastante competitivos, a nível global, no que respeita a contentores e camiões completos.

Para integrar a lista das diversas conquistas referentes ao longo percurso da Unicordas, em novembro passado o IAPMEI atribuiu à empresa o Estatuto de PME Líder 2020. Quais foram os principais critérios que levaram a esta atribuição e o que significa este privilégio na história da Unicordas?
O reconhecimento de mérito como empresa PME LÍDER, pelo destaque obtido através do nosso comportamento exemplar no mercado, é a constatação indubitável de confiança, que constitui nosso apanágio desde sempre, reconhecido pelos nossos clientes e parceiros.
Este estatuto é de extrema importância para a nossa, e qualquer empresa pois, para além de nos conferir notoriedade e visibilidade, proporciona condições preferenciais de financiamento, essenciais a qualquer empresa, quer no que respeita a novos projetos, como de sustentabilidade, e as parcerias do IAPMEI com várias entidades, permitem acordos preferenciais em diversas áreas, que nos permitirá diferenciação no nosso posicionamento no mercado.

O grupo das PME Líder que apresentem os melhores desempenhos será anualmente distinguido com o estatuto de PME Excelência, criando condições acrescidas de visibilidade para estas empresas de perfil superior. Para a Unicordas, esta atribuição é igualmente relevante com certeza. Qual será o próximo passo nesse sentido?
O corrente ano, marcado pela pandemia, conduz inevitavelmente a uma crise global e a logística é, sem dúvida, um dos setores altamente afetados pois a circulação de mercadorias está substancialmente reduzida, tendo conduzido muitas empresas no sector a optar pelo layoff. A Unicordas não recorreu ao Layoff, garantindo, assim, aos colaboradores estabilidade de rendimento, e assegurando, aos seus clientes, o mesmo nível de serviço, só possível com as equipas no seu todo a funcionar.
Neste cenário, apesar do nosso intuito ser decerto caminhar para atingir o patamar de PME Excelência, muito provavelmente será um projeto adiado, como tantos outros de inúmeras outras empresas.
Sendo que os transportes nos últimos meses recuperaram parte da sua atividade, a segunda vaga da crise pandémica, veio reter este tímido crescimento.

Através da sua excelente rede de agentes a nível mundial, a Unicordas oferece aos seus clientes as soluções logísticas mais eficientes e económicas para as suas necessidades. Tendo a exportação um papel relevante no seio da empresa, qual foi o impacto da pandemia nestes serviços concretos?
A nossa Network permite-nos oferecer um leque de serviços muito alargado, qualquer que seja a tipologia de transporte.
A exportação e turismo, que constituíram uma das importantes forças motrizes da economia portuguesa nos últimos anos, sofreram um considerável decréscimo com a crise pandémica. A exportação, ainda assim tem vindo lentamente a recuperar, pese embora dependa de um consumo exterior refreado. Tenderá a sofrer de ciclos, em função da evolução da pandemia, nos países que constituem os nossos principais mercados.
A Unicordas tendo-se especializado em alguns mercados, dois deles onde o impacto da Covid-19 foi bastante forte, nomeadamente Itália e Inglaterra, logo sentiu um decréscimo significativo, e o esforço de sustentabilidade da empresa foi assim acrescido, sobretudo nos meses iniciais da pandemia, sendo que Inglaterra sofrerá agora ainda as repercussões expectáveis do Brexit.
A agravar a atividade da logística assistimos ainda, mais recentemente, ao fenómeno da disrupção da oferta no setor marítimo, observando-se uma franca escassez de contentores, redução da oferta do transporte marítimo e consequente aumento dos fretes marítimos, por parte dos armadores, situação avassaladora para muitas empresas exportadoras e importadoras, que lutam, há muito, pela sobrevivência. Situação já fortemente criticada pela APAT, Associação Portuguesa dos Agentes Transitários. Sendo preocupação primordial dos transitários assegurar a fluidez das cadeias de abastecimento, é essencial que os armadores cumpram o seu papel, ao invés de potenciar o aumento de preços, com critérios de razoabilidade pouco aceitáveis.

Por fim, a meta é o crescimento contínuo e sustentado de modo a garantir aos seus clientes e parceiros, segurança, tão essencial a qualquer negócio. Assim, é nestes parâmetros que será baseada a dinâmica para o próximo ano 2021? Que projetos têm planeados e que nos podem revelar?
O ano 2021 constitui, para todos, uma variável pouco controlável perante a situação atual. É nosso intuito diversificar mercados pois a volatilidade das vendas assim o força. Cada vez mais é de suma importância que as empresas e equipas estejam focadas em apontar para os mercados em função da realidade que há muito deixou de ser estanque.
É tempo de proatividade, de adaptação e muitas mudanças, porém o mote será sempre priorizar a confiança.
É nosso primordial objetivo mantermo-nos como uma empresa referenciada no nosso mercado, preservando os nossos clientes, alguns deles connosco há décadas, e captar novos.