A Immo Portugal nasceu em 2006 e desde então tem vindo a estabilizar-se no mercado de forma sólida e sustentada, acabando por criar uma imagem de confiança e sucesso perante os seus parceiros e clientes. É legítimo afirmar que o balanço de todos estes anos de atividade é extremamente positivo? Quais têm sido os marcos mais importantes no percurso da empresa?
Sim, é de facto legítimo afirmar que o balanço destes anos têm sido extremamente positivos. Temos tido um crescimento sustentável, ano após ano, no nosso nicho de mercado, nova construção.
O percurso da empresa foi assente essencialmente na escolha das pessoas adequadas para cada função, formando assim uma equipa coesa e dinâmica.
Quando iniciámos, procuramos encontrar, no mercado imobiliário, uma lacuna em termos de oferta, que nos permitisse colmatar.
A nova construção era uma área para a qual detetamos que havia uma grande procura e interesse, nomeadamente na zona da Costa da Prata, uma região belíssima e muito rica em termos de qualidade de vida, paisagens, praias a acessos, mas onde não havia nenhuma oferta para nova construção.
A decisão de seguir esse caminho implicou ir para o terreno e procurar os construtores locais que tivessem a capacidade e a abertura de começar a trabalhar com uma perspetiva diferente e uma metodologia que se pudesse adaptar ao nosso cliente tipo, que seria o cliente estrangeiro.
Com a abertura do nosso escritório de vendas em São Martinho do Porto e o escritório de vendas em Antuérpia, iniciamos o processo de atrair o cliente estrangeiro, nomeadamente o cliente Belga.
A abertura do escritório com o serviço de pós venda, foi outro dos marcos no desenvolvimento da empresa, transformando-se rapidamente num serviço imprescindível no nosso negócio, trazendo a confiança e segurança aos nossos clientes.
Com este pressuposto, estabelecemos, ao longo dos anos, uma rede de parceiros dispostos a trabalhar e a partilhar a nossa filosofia de profissionalismo, confiança, qualidade e pontualidade.
Assim, hoje, podemos orgulhar-nos de termos como nossos parceiros dos melhores construtores da região e uma equipa de vendas e pós-venda profissional, motivada e conhecedora da região.
Os marcos mais importantes, após a decisão de foco na nova construção, foram a escolha da região, a Costa da Prata, e a organização de toda uma metodologia de funcionamento.
Vivemos num mundo em constante mudança e tal reflete nas necessidades dos clientes que vão acompanhando, de certa forma, as tendências. Neste setor que é – cada vez mais – competitivo, sabemos que a metodologia de trabalho da Immo Portugal é diferente de outras empresas. Considera que é exatamente por esse motivo que se destaca das restantes? Porquê?
Sim, sem dúvida esse é o segredo do nosso sucesso.
Todo o processo de construção de uma moradia nova ou aquisição de um apartamento em planta, para um cliente que se encontra no estrangeiro, que não conhece regras ou leis em Portugal, é algo assustador, incapacitante e um autêntico quebra-cabeças.
A Immo Portugal, criou uma metodologia de trabalho de forma a simplificar todo o processo e a torná-lo de tal forma acessível a um cliente estrangeiro que este, quando dá por si, está a receber a chave da sua moradia ou apartamento de sonho.
Todo o processo, desde a seleção dos terrenos, projetos de arquitetura, orçamentos para a construção, licenciamentos, construção, serviço de pós venda no acompanhamento da construção até ao seu fim tem a nossa marca.
Tudo isto só é possível, como já tinha dito, por podermos ter na nossa equipa os colaboradores certos e os parceiros que partilham da nossa filosofia.
Especialistas em construção nova, quais têm sido os principais desafios da mesma no mercado luso?
Os principais desafios têm sido trabalhar com os nossos parceiros de forma a que possam compreender as necessidades e a mentalidade, do nosso cliente alvo, o cliente estrangeiro.
Abordando outro tema igualmente importante, o impacto da COVID-19 rapidamente se propagou a todos os setores de atividade, obrigando a uma rápida mudança de práticas e a um reajustar diário. De que forma a Immo Portugal atuou perante este cenário? O que mudou?
O nosso mercado alvo era o mercado Belga, uma vez que temos um escritório de vendas em Antuérpia e sendo eu própria de nacionalidade Belga, havia esta ligação. Em março, com o lockdown, a impossibilidade dos potenciais clientes viajarem, colocou-nos a braços com uma situação inesperada. Rapidamente decidimos aproveitar este tempo para nos reinventarmos.
Assim, formos à procura de outros mercados onde poderíamos apresentar o nosso produto, investimos fortemente em publicidade a nível mundial, e rapidamente começamos a ter solicitações de toda a parte do mundo, e apercebemo-nos como o nosso produto é desejável no mercado internacional.
Com a impossibilidade dos clientes poderem viajar para conhecerem in loco a nossa região e verificarem as localizações que temos em venda, decidimos usar as videoconferências como uma ferramenta de trabalho a que adicionamos vídeos profissionais de cada projeto nosso.
Neste momento estamos a fazer vendas e a fechar negócios em todo o mundo, utilizando este método.
Sendo a Immo Portugal um membro ativo no setor imobiliário e para melhor entender, como nos pode descrever o mesmo atualmente, atendendo às consequências que se instalaram? Pode-se ler em variados sítios que o investimento imobiliário será, provavelmente, um dos vencedores da crise. Do seu ponto de vista, quão fundamentada é esta afirmação e qual será o papel da Immo Portugal neste âmbito?
É também a nossa perspetiva, que o investimento imobiliário será de facto um dos vencedores desta crise e o motor de arranque para a saída da crise de outros setores que atravessam neste momento dificuldades.
O que esta crise nos veio demonstrar é que nada do que tínhamos como garantido o estava e tudo pode mudar muito rapidamente. Com esta perspetiva, as pessoas começaram a rever as suas prioridades e aquele sonho de trocar de apartamento, ou mudar para uma moradia, ou adquirir uma casa de férias daqui a uns anos, passou a ter um carácter mais urgente e de agora, não vamos esperar mais.
Com a certeza de que o investimento imobiliário, é um investimento sólido e sustentável, num país que demonstrou ao mundo que sabe planear e que com resiliência e um sorriso, mais uma vez sairá por cima deste momento que o mundo atravessa, e, se Portugal já era considerado um dos destinos de eleição para se viver, depois da forma como esta crise foi gerida, mais apetecível se tornou.
É com esta perspetiva que duplicamos o nosso investimento em publicidade nacional e internacional e continuamos sempre a lançar novos projetos, indo de encontro às necessidades de requisitos da procura que se gerou.
Acredita que o mercado imobiliário terá um papel relevante na recuperação e crescimento da economia?
Sem dúvida, o mercado imobiliário já está a ser o motor de arranque e será o porta-estandarte da recuperação económica.
Quais serão as principais tendências para o setor imobiliário numa fase pós-pandemia?
As tendência, pelo que nos temos apercebido, serão a nova construção, seja ela de moradias ou apartamentos.
Existe uma necessidade do novo, do diferente, do personalizado.
As pessoas estão cada vez mais a par das tendências, das novidades e querem acompanhar o ritmo do mercado, e é exatamente aqui que a Immo Portugal se posiciona como empresa com experiência comprovada nesta área.
Ficar e singrar têm sido até então as palavras de ordem da Immo Portugal. Assim, e com o aproximar de 2021, qual é a dinâmica que têm preparada para o futuro da empresa para que continue a rumar nesse sentido?
Continuar com a nossa metodologia de trabalho, reforçar o nosso investimento em publicidade, continuar a desenvolver novos projetos junto com os nossos parceiros, preparar-nos para estarmos constantemente a lançar novos projetos no mercado e trabalharmos de forma eficaz e eficiente na promoção dos mesmos.