O Zoo Santo Inácio acaba de dar as boas-vindas a 12 novos habitantes: uma zebra e oito cervicapras, vindas de França, e três suricatas, provenientes da Holanda. Os animais chegaram no final de 2020, e podem ser conhecidos pelos visitantes do parque, todos os dias, das 10h00 às 17h00.
Os novos moradores do Zoo Santo Inácio estiveram cerca de um mês a ambientar-se na perfeição aos novos habitats, ao novo staff, às novas rotinas e aos colegas de casa. O intercâmbio de animais entre parques zoológicos é gratuito e pretende promover a reprodução, de modo a assegurar novos membros geneticamente puros, a conservação das espécies e a continuidade da biodiversidade.
“A chegada de novos animais para integrar grupos já existentes e com o objetivo de reprodução, é sempre um momento entusiasmante porque nos permite sonhar com o nascimento de novos indivíduos e, consequentemente, avançar no sentido da proteção e preservação das espécies, mantendo as linhagens puras e não consanguíneas, a nossa grande missão”, explica Teresa Guedes, diretora do parque zoológico.
A nova Zebra das Planícies fêmea (Equus burchellii), chegada do Zoo de La Palmyre, em França, foi colocada na “Savana” e vem juntar-se a um macho de 18 anos que habita o Zoo Santo Inácio há 11 anos. Esta zebra francesa passou por um período de adaptação mais longo, pelo facto de partilhar o habitat exterior com outras espécies, como os rinocerontes.
Já os dois machos e seis fêmeas cervicapras (Antilope cervicapra), mamíferos originários da Índia e do Paquistão e classificadas como Quase Ameaçadas de Extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), foram inseridas no habitat dos animais asiáticos, onde já se encontrava previamente um macho, desde 2016, completando, assim, o grupo de nove indivíduos desta espécie. As cervicapras coabitam com os Búfalos asiáticos.
Por fim, os dois pequenos suricatas machos e a fêmea (Suricata suricatta), chegados do Zoo de GaiaPark, na Holanda, foram introduzidos no habitat exclusivo destes mamíferos juntando-se a uma fêmea que habita já o Zoo Santo Inácio há 2 anos.
“A chegada de novos animais é um momento muito importante para o Zoo Santo Inácio. São muitos os fatores de risco que queremos que sejam nulos ou quase inexistentes. Desde já o transporte, uma situação desconhecida pelos animais e que requer bastantes cuidados e controle, a descarga de todos os animais em segurança e cuidado, e, depois, toda a adaptação dos novos animais a toda uma nova realidade: novos cheiros, novos tratadores, novas cores de uniforme, novo sotaque, nova casa, novos companheiros… São dias muito intensos para toda a equipa, especialmente para a equipa técnica veterinária e de tratadores. Mas é uma satisfação enorme afirmar com toda a certeza que tudo correu pelo melhor”, remata Teresa Guedes.