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Iminência de confinamento geral já custou mais de um milhão de euros ao setor

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Iminência de confinamento geral já custou mais de um milhão de euros ao setor

A Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE) revela que, desde o anúncio do Governo sobre o aplicação de um novo confinamento geral, no final da semana passada, mais de 125 eventos já foram cancelados, significando desde logo perdas superiores a um milhão de euros na faturação das empresas do setor, e teme que após a confirmação desta decisão o cenário piore substancialmente.

“Ao contrário do que acontece com outros setores de atividade, também bastante afetadas por este contexto, a verdade é que grande parte das nossas empresas estão praticamente sem trabalhar desde março do ano passado e algumas das medidas mais recentes tomadas pelo Governo, ao limitar eventos corporativos até cinco pessoas, por exemplo, só vieram destruir o pouco que havia. Agora, que começava a surgiu algum trabalho e vários dos nossos associados já tinham eventos agendados até abril, surge esta nova ameaça de confinamento que significa a perda imediata de receitas fundamentais para a sobrevivência de várias empresas”, justifica Pedro Magalhães, Presidente da APSTE.

“Não estamos indiferentes à situação do país e ao problema sanitário que atravessamos, mas é incrível como se parte para um novo confinamento geral quando a saúde financeira das empresas é praticamente inexistente. Os apoios não são suficientes para garantir a sobrevivência das empresas e a manutenção dos postos de trabalho, porque nada compensa a perda de receitas motivada pela proibição de trabalhar. Por isso está na hora do Governo começar a trabalhar connosco na criação das condições necessárias para que possamos trabalhar sem comprometer a saúde de ninguém. Seja com testes rápidos à entrada, seja com a obrigatoriedade de eventos ao ar livre, seja com a necessidade de garantir distanciamento de segurança e a utilização de máscara, o importante é que os portugueses possam desfrutar dos seus eventos em segurança e nós possamos desenvolver a nossa atividade”, conclui Pedro Magalhães.