Início Atualidade “Portugal será de novo o «porto seguro»”

“Portugal será de novo o «porto seguro»”

0
“Portugal será de novo o «porto seguro»”

A Fine & Country Portugal é uma empresa imobiliária especializada na compra, promoção e venda de propriedades de luxo em Portugal, destinadas a um público internacional, sendo uma das principais agências imobiliárias a trabalhar este segmento. Tendo em conta que tem mais de 275 escritórios espalhados pelo mundo, como tem vindo a marca a consolidar-se no mercado português?
O mercado estrangeiro, muitas vezes não sendo primeira habitação, procura sempre um bom investimento e principalmente um produto com liquidez. Ora um imóvel em localização prime, tem sempre liquidez pois mesmo em crise, há procura. Por outro lado se procuram rendimento, de novo a localização prime, até por procura turística é sempre mais rentável. Mais do que “luxo”, a Fine and Country é especializada naquele produto “único” que melhor responde ao critério especifico do comprador. É por isso que a Fine and Country se tem afirmado, por estar focada muito mais no critério e vontade do cliente, que no portfolio demasiado abrangente.

Além das características distintas já abordadas, a Fine & Country conta com uma equipa de especialistas que acompanha e apoia os clientes ao longo de todo o processo de aquisição de imóveis, prestando ainda serviços de marketing bem como aconselhamento de compra. Sendo que os estrangeiros são o público-alvo, podemos afirmar que a agência é uma das mais fundamentais portas de entrada em território nacional?
Muitas vezes o processo de compra de clientes neste setor demora tempo e a ligação de confiança e relação privilegiada com o comercial é fundamental. É por isso que ao contrário das outras agências, os comerciais da Fine and Country são remunerados e práticamente não há rotação de pessoas como por vezes acontece com freelancers. É essa proximidade e relação de confiança que nos destingue. Por outro lado, a Fine and Country é uma empresa muito ágil, dando muita liberdade aos comerciais em tomar decisões, permitindo uma ligação e resposta a agentes internacionais, com quem partilhamos negócios, uma muito mais simples e eficaz colaboração.

Nos últimos anos Portugal tem se destacado enquanto destino popular entre os estrangeiros pelas mais diversas características de excelência tal como a segurança, o clima ou as mais belas paisagens de norte a sul. Contudo, a situação pandémica acabou por, como tantos outros, afetar o setor imobiliário. Para melhor entender, qual tem vindo a ser a influência desta problemática que vivemos no mercado imobiliário? Que repercussões se têm sentido?
Portugal sempre teve características de excelência, segurança, clima, paisagens, mas não foi isso que colocou Portugal no mapa do Turismo e fez crescer o mercado imobiliário. Em 2013, o Governo decidiu criar motivos de atratividade, nomeadamente os Vistos Gold e o Regime Fiscal de Residentes Não Habituais. Infelizmente em Portugal poucos tiveram essa perceção e poucos entenderam o enorme impulso que estas medidas tiveram na criação de milhares de postos de trabalho, na reabilitação, na restauração, hotéis, alojamento local e até em impostos diretos. Bastante antes do Covid, e quando ainda em 2019, o governo restringiu o Alojamento Local e ameaçou cancelar os Vistos Gold, interrompeu essa atratividade e muitos estrangeiros trocaram Portugal por Grécia ou Espanha. Basicamente voltámos ao Portugal de sol, praia e peixe grelhado que sendo fantástico não atrai o mercado que existiu de 2013 a 2018 e aos níveis de investimento estrangeiro que tínhamos. Ficámos mais pobres. A Covid-19 é só mais uma “machadada” neste processo. Mas a Covid mais tarde ou mais cedo passará, esperemos que as decisões políticas também se alterem e devolvam ao sector a atratividade de 2013 a 2018.

Desde 2013 que a empresa se tornou um dos principais agentes de promoção do programa de Vistos Gold de Autorização de Residência em Portugal e do Regime Fiscal para Residentes Não Habituais. Que mais-valias tal tem trazido a Portugal, bem como à Fine & Country?
Embora já respondido atrás, estas duas medidas, sem custos para o Estado, pelo contrário, com ganhos para o estado, permitiu a criação de milhares de empregos, construtores, promotores, canalizadores, arquitectos, cozinheiros, lojistas, taxistas, imobiliárias, pedreiros, para além de ter reabilitado os centros das cidades que estavam em ruínas, onde reinava a prostituição e droga e são hoje zonas turísticas, de enorme qualidade, dotadas das melhores lojas, restaurantes, entre outros.

Recentemente foram aprovadas pelo Governo as novas regras que restringem a concessão dos Vistos Gold nas áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e litoral, tendo como principal objetivo a captação de investidores para o interior do país – algo que tem gerado opiniões distintas. Como analisa esta medida? Será este o melhor momento para limitar os investimentos (um dos principais motores imobiliários dos últimos anos)?
Não faz qualquer sentido, a não ser por alguém que sem olhar pela janela e do seu gabinete toma uma decisão destas. Ou então, apenas para agradar à agenda politica que sempre foi contra o desenvolvimento. A lei dos vistos Gold, já previam atratividade para o Interior com grande desconto, ou para a criação de empresas e muitas versões que não atraíam ninguém. Querer competir entre Madrid ou Alfornelos, não faz sentido nenhum. Mas infelizmente pode criar enormes dificuldades a milhares de empregos em Portugal. Como dizia há pouco, a Covid acabará por passar, as decisões políticas poderão ser bem mais nefastas.

Diretamente ligados ao público internacional, que soluções deveriam ser adotadas neste momento para colmatar as consequências que destas novas regras possam surgir?
Dificilmente se substituirá com tanto sucesso o trabalho de milhares de pessoas espalhadas pelo mundo que sem qualquer custo para o Estado promoveram e atraíram milhares de milhões de euros. Não é agora, após um ano perdido, que se “inventa a roda”. Coloca-se em campo a equipa que ganha e se houver mais apoios, soma-se, não se diminuí!

Comprar casa é uma das decisões mais importantes que assumimos na nossa vida, envolvendo um investimento financeiro e emocional. Assim, que estratégia continuará a ser assumida neste setor pela Fine & Country – um dos braços direitos do mercado imobiliário português?
A Fine and Country, estará sempre no mercado, para ajudar com todo o profissionalismo e conhecimento, promotores imobiliários, proprietários, a encontrar o melhor valor pelos seus imóveis, utilizando as melhores técnicas e tecnologias, para promover em todo o mundo e encontrar em todos os cantos do mundo, um potencial comprador. Naturalmente que toda esta capacidade de chegar e ligar a informação, termina sempre na enorme capacidade e competência humana dos nossos profissionais. Temos enorme esperança que uma vez passada esta tragédia desta pandemia, nos permitam respirar e Portugal será de novo o “porto seguro” de tantas pessoas de todo o mundo que por uma razão ou por outra, escolhem Portugal como primeira ou segunda habitação, como Plano B ou como investimento.