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“Primamos pela inovação e diferença também nos nossos produtos”

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“Primamos pela inovação e diferença também nos nossos produtos”

A CESCE promove o crescimento sólido e de longo prazo dos seus clientes, proporcionando-lhes soluções inteligentes de gestão do crédito que abrange toda a cadeia de valor de negócio. Ao que se deve essencialmente todo o sucesso da empresa, em tantos anos de atividade?
A CESCE tem tido uns resultados excelentes que encerram um grande esforço e muito trabalho ao largo de quase 50 anos. O êxito desta empresa reside no núcleo da sua atividade: o seguro de crédito. Trata-se de uma ferramenta que facilita e acelera o crescimento empresarial, um elemento essencial para a economia uma vez que atua como peça de equilíbrio, mitiga possíveis riscos e cobre as falhas dos vários mercados. Estes fatores contribuem para gerar equilíbrio na economia de um país.
Além disso, a CESCE é uma empresa que sempre manteve uma politica conservadora, à margem da concorrência agressiva e que soube adaptar-se às conjunturas, oferecendo às empresas assessoria, informação e segurança em todas as fases da sua cadeia de negocio.
É uma Companhia especialmente eficaz na gestão de riscos comerciais e na procura de financiamento por parte das empresas, duas ferramentas imprescindíveis na hora de abrir novos mercados tanto externos nas várias geografias como no mercado interno.
Somos muito rigorosos na análise das empresas com vista à atribuição de limites de risco, temos acesso a muitas fontes de informação para conhecer as empresas em todo mundo, mas o nosso objetivo é assessorar os nossos clientes e potenciar as suas vendas em segurança.

Afirmam ser o melhor suporte para as empresas que vendem a crédito a outras, graças ao desenvolvimento de soluções inovadoras, sempre na vanguarda conceptual e tecnológica. Considera que esta constante inovação tem sido o aliado perfeito da qualidade do serviço prestado?
A inovação e a digitalização são dois dos eixos de atuação incluídos no Plano Estratégico da CESCE 2021-2024. Temos previsto investir mais de 10 milhões de euros em tecnologia durante os próximos 4 anos. E até à data, já fizemos uma profunda transformação para poder oferecer um melhor serviço ao cliente.
De facto, o ano de 2021 arrancou para o Grupo CESCE em modo digital: lançámos no mercado a nova CESCE API Market, um ambiente de trabalho que agiliza a gestão do seguro de crédito, de todos os seus produtos e das operações daí derivadas com informação em tempo real. Os clientes podem conectar-se aos sistemas da CESCE e integrar nos seus próprios sistemas, todos os serviços que oferecemos em matéria de consulta de riscos, declaração de vendas, cobranças, pedidos de limites de risco de crédito, prorrogações e sinistros.
Além disso, este ano vamos estrear uma nova web, dando o salto à cloud hibrida, através da IBM. Um avanço muito importante que vai transformar a CESCE e que vai preparar o grupo empresarial para os desafios que temos pela frente.
Primamos pela inovação e diferença também nos nossos produtos. Temos soluções de seguro de crédito com taxa fixa, mas também com taxa variável consoante o risco do devedor, temos produtos de apenas Risk Management sem seguro e produtos de seguro só para alguns clientes dos nossos segurados, ou seja, não é necessário colocar no seguro a carteira completa, os nossos produtos podem garantir 95% de cobertura, pagar as indemnizações em 2 meses sem limites máximos de indemnização anual, etc. Somos pioneiros em soluções diferenciadas, não nos limitamos ao tradicional seguro de crédito.

O seguro de crédito é uma solução que protege as empresas contra o não pagamento de uma dívida comercial. Ou seja, assegura que as faturas serão pagas e permite às empresas gerirem de forma fiável os riscos comerciais e políticos do comércio, que estão além do seu controlo, como no caso de uma exportação. Em tempos de pandemia, qual a importância dos Seguros de Crédito à Exportação para a economia lusa?
Os seguros de crédito à exportação continuam a ser um instrumento chave nestes momentos de pandemia. Para evitar as consequências do bloqueio das cadeias de distribuição e fornecimento que se produziram no inicio da pandemia em todo o mundo, as empresas iniciaram uma tendência à aproximação aos seus fornecedores para evitar problemas de falta de abastecimento como os que se viveram durante o primeiro confinamento. Isto requer novos trabalhos de prospeção de mercados e riscos, de estudo e de informação em tempo real para comprovar que os novos clientes e fornecedores serão solventes, não vão incumprir com os pagamentos nem com o abastecimento.
O papel do seguro de crédito continua a ser crucial aí, já que permite assegurar as vendas, antecipar faturas, facilitar o financiamento e oferecer informação real sobre a situação financeira e das contas dos clientes. Isto é determinante num momento de grande incerteza como o atual, quando ainda não conseguimos controlar o avanço do vírus e continuam a surgir novas estirpes, que são, por sua vez, novas ameaças.
No caso da economia portuguesa, o seguro da CESCE pode atuar como uma vacina para as empresas.
Sempre defendi que o seguro de crédito não só protege as empresas do risco de incobráveis e atrasos de pagamento, mas também serve essencialmente para potenciar as vendas. Uma empresa que tem seguro de crédito, mais facilmente procura novos clientes, novos mercados e aumenta a sua atividade comercial porque tem a proteção de uma seguradora no caso de correr “mal”. Com esta politica, as empresas crescem em número de clientes e consequentemente em vendas.
Por outro lado, a proteção de um seguro de crédito permite defender a tesouraria das empresas repondo através das indemnizações pagas pela Seguradora os incobráveis com que as empresas se deparam.
Com isto protegemos as empresas e consequentemente a economia portuguesa.

Está provado que o mercado das PME exportadoras a nível europeu, assume que as empresas com seguros de crédito à exportação exportam em média para o dobro dos países do que as que não têm esse seguro. De que forma é que uma empresa que tenha seguro de crédito vai potenciar as suas vendas?
Tradicionalmente, as empresas exportadoras são aquelas que têm um maior e mais rápido crescimento em relação aos seus concorrentes que apenas atuam no mercado interno.
Dispõem de uma maior diversificação de fornecedores e mercados e costumam ter melhores relações e conexões com os canais internacionais de distribuição e fornecimento.
Neste sentido, em termos de exportação, os seguros de crédito trazem estabilidade já que quando uma empresa delega a gestão dos seus riscos aos especialistas, isto permite destinar os seus recursos à produção, criar riqueza, potenciar as vendas e esquecer os contratempos. Definitivamente, o seguro de crédito permite ganhar tempo e ajuda as empresas no momento de controlar custos, algo crucial para qualquer negocio que se queira internacionalizar.

Quais são os maiores desafios que, na atualidade, se apresentam nos seguros à exportação?
No momento de crise atual vivemos uma permanente incerteza que nos leva a enfrentar uma série de desafios.
Uma concorrência agressiva neste sector segurador que pode optar por baixar preços e cortar as coberturas, anulando riscos. Isto introduz um elemento que pode desacelerar a internacionalização já que as empresas que exportam querem fazê-lo sem restrições e com todas as garantias de segurança. Se se começam a anular coberturas, muitos negócios podem ficar perigosamente expostos ao mercado internacional e podem acabar por suspender a sua atividade por causa dos incumprimentos dos seus clientes.
Quanto aos preços, a CESCE sempre manteve uma linha conservadora, distante das politicas de tarifas agressivas, pelo que no nosso caso, competimos com outra estratégia: aceitar mais limites de risco acompanhando as necessidades dos nossos clientes.
Este desafio é o mais importante para as seguradoras de crédito, manter os limites de crédito, acompanhando as vendas dos nossos segurados, mas também sabendo assessora-los dando a indicação de quando é que devem sair ou baixar a sua exposição em alguns clientes.
Um outro desafio vai ser a adaptação à digitalização global. A pandemia não fez mais do que acelerar uma tendência à modernização que já se estava impondo de forma imparável em todo mundo.
O desenvolvimento informático tanto das seguradoras como das empresas seguradas, prestação de serviços on-line e utilização desses serviços por parte dos clientes, é essencial.

Acredita que o descontrolo da situação pandémica em alguns países pode significar o desaparecimento de rating? Qual é a alternativa das empresas nacionais que exportam para esses países?
As reduções de rating por parte das agências de qualificação externas, podem afetar negativamente as politicas monetárias, a estabilidade financeira e a atividade empresarial real de um país. Isto provoca também um efeito de redução da qualidade creditícia de empresas e países, dificuldades na obtenção do refinanciamento da dívida e de continuar com o crescimento económico. Uma diminuição do rating provoca em suma, consequências negativas sobre a economia, as empresas e os investidores.
A queda dos proveitos das empresas derivada da pandemia, fez disparar os preços do crédito e isso é um risco para a sobrevivência de muitos negócios.
Por isso, uma opção para conter essa redução do rating é a geração de indicadores económicos positivos, como a criação de emprego e reativação do consumo nacional. Tudo isto, neste momento, está muito vinculado à manutenção de apoios, ajudas oficiais e estímulos a nível europeu para suster os empregos e ajudar a reativação económica.
O seguro de crédito tem aqui um papel determinante para ajudar a conter a queda da atividade empresarial, já que pode atuar como estimulo, como rede de segurança e como instrumento de equilíbrio económico e financeiro.

Neste contexto, qual continuará a ser o papel da CESCE na sua obrigação enquanto gestora do seguro de crédito à exportação, com rigor técnico e profissionalismo?
O papel da CESCE vai continuar a ser crucial nos próximos anos. A diferença da crise de 2008, fundamentalmente de origem financeira, com a presente crise, resultante da pandemia, reside no fato das entidades financeiras estarem a fazer parte da solução. O seu papel é essencial na hora de apoiar a atividade internacional das empresas atuando como garante e dinamizador em todo este processo.
Apoiamos a internacionalização através de distintas apólices de seguro de crédito, onde o segurado pode ser uma empresa ou um Banco que financia.
Com os nossos produtos, ajudamos as empresas a gerar valor, crescimento e riqueza.
Damos apoio às empresas em todo o seu processo de venda, desde a prospeção de mercados e novos clientes, dando limites de crédito aos clientes dos nossos segurados e onde somos líderes na aceitação de riscos, garantindo as faturas dos nossos segurados em 95%, no pagamento de indemnizações em dois meses em caso de incumprimento e em toda a gestão de recuperação da dívida com a nossa equipa multidisciplinar em todo o mundo.