A Fusion Project&Concept Consultants é uma empresa de consultoria cujo trabalho consiste em captar investimento público e privado e criar conceitos originais para espaços industriais, de serviços e intervenção urbana. De que forma têm, ao longo do tempo, criado espaços com identidade? O que os define?
“Criatividade é uma combinação de disciplina e espírito infantil”, esta é uma frase de Robert Green com a qual nos identificamos e que de certo modo nos define. Procuramos inspiração em tudo o que nos rodeia, e recorremos à expertise de diversas áreas, da arquitetura à engenharia, da cultura ao design, da história à atualidade, mas sobretudo na vertente mais intangível, a que estabelece o elo afetivo e identitário. Procuramos criar projetos com alma, com os quais as pessoas se identifiquem e nos quais se reconheçam. Esse é o nosso maior desafio.
Contamos com uma equipa dinâmica e irreverente, a quem não colocamos barreiras, nem impomos horas, para criarem conceitos originais. Independentemente da tipologia de projeto que desenvolvemos, quer seja um estádio de futebol, um pavilhão desportivo, um hotel ou ainda uma intervenção num espaço urbano, a chave passa por nos imbuirmos da identidade local, das gentes onde desenvolvemos os nossos projetos. Os espaços têm de refletir o que eles são, a sua história, pelo que não existem projetos iguais, e não existem caminhos iguais. A chave para o êxito de qualquer projeto é a escuta ativa, ouvimos o cliente e os locais, eles são a fonte do nosso espírito “seriously creative”.
Identificar os espaços, criar conceitos, desenvolver projetos, captar investimento publico e privado, garantir a concretização dos projetos, são alguns dos passos que a Fusion Project&Concept Consultants adota. Como são identificados estes espaços? Quais são, normalmente, os critérios de escolha?
Na maioria das vezes os investidores que nos procuram já têm em mente um espaço, acompanhado de um minucioso estudo de mercado para sustentar a tomada de decisão. A nossa intervenção passa mais por alinhar a estratégia do investidor à estratégia do Município onde desejam apostar, validando os pressupostos da escolha no terreno, promovendo reuniões com as autarquias locais, e por adaptar o conceito arquitetónico de forma a que se coadune com o plano económico e financeiro que definiram.
Mas diria que quando identificamos os espaços, a tipologia de projeto a desenvolver, os interesses do investidor, as dinâmicas do mercado e dos Municípios, constituem os principais critérios a considerar.
Num mundo em constante mutação, é necessário que as empresas/organizações acompanhem as tendências. Uma vez que a Fusion Project&Concept Consultants tem a sua vertente criativa, o que realizam diariamente para estar sempre a par das alterações do mercado?
A nossa equipa de consultores criativos procura inspiração em tudo a que a rodeia, desloca-se até aos locais, interage com as comunidades locais, bebe da sua história. Procurando levar ao limite o que entendemos ser a riqueza da fusão, somos uma equipa multicultural, contando actualmente com cinco nacionalidades: portuguesa, ucraniana, venezuelana, brasileira e francesa, assim inteiram-nos do que melhor se faz em Portugal e no mundo. Apesar de haver responsáveis por cada projeto, é muito usual fazermos sessões de brainstorming com toda a equipa, é incrível as ideias que podem brotar das nossas conversas. Na Fusion Project&Concept Consultants todos importam, todos contribuem na parte criativa e têm uma palavra a dizer.
Para além disso estamos sempre atentos às dinâmicas de procura do mercado, uma vez que temos um papel muito importante no sentido de garantir a viabilidade económica e financeira do projeto do nosso cliente, principalmente em setores como a hotelaria, restauração, imobiliária, business center.
Há quem defenda que deve haver complementaridade entre investimento público e privado no sentido de alavancar o potencial de crescimento. Considera que, muitas vezes, o investimento público colmata lacunas onde o setor privado não pode entrar? Como?
Sim, creio mais que se complementam. Acredito que o ecossistema público e privado, constitui uma engrenagem que se apoia, alimenta e sustenta mutuamente. O investimento público é um poderoso estímulo para limitar os desafios económicos e societais, principalmente neste contexto de pandemia, e ambos podem gerar postos de trabalho.
O investimento público pode aumentar a confiança dos investidores e levá-los a investir em setores tão diversos como indústria, restauração, hotelaria, porque sinaliza o compromisso dos Municípios com o crescimento sustentável, e estimulam assim o investimento privado.
Para além disso o estado pode ainda desempenhar um papel importante assegurando benefícios fiscais e programas de apoio de captação de investimento.
O investimento público é uma importante ferramenta que funciona como impulsionador do desempenho económico, uma vez que estimula o privado assim como o crescimento da produtividade do setor público, através da melhoria do capital humano, incentivando à inovação tecnológica e criando emprego. De que forma a Fusion Project&Concept Consultants utiliza isso a seu favor?
Conforme referi anteriormente, o dinamismo do investimento público acaba por ser um bom indicador para determinar onde é mais favorável investir. A par disso, tipicamente, Municípios dinâmicos acabam por ser muito recetivos a investimento privado, pelo que criam as condições para se tornarem ainda mais aliciantes aos olhos dos investidores. A par desta predisposição aliam-se medidas fiscais que não devem ser negligenciadas, uma vez que, feitas as contas, resultam em poupanças significativas para o investidor.
Na pandemia que vivemos, quais são os principais desafios e adversidades dos investimentos públicos e privados?
A pandemia deitou por terra o otimismo e a dinâmica que se fazia sentir em Portugal há pelo menos três anos, e vários investimentos foram reprogramados, ou até mesmo cancelados. Entende-se que esta realocação fez-se particularmente sentir no setor público, uma vez que as prioridades tiveram de ser redefinidas, os desafios societais passaram a ser o foco número um.
Mas, seja daqui um ou dois anos, a pandemia vai passar, e é preciso ter uma visão de longo prazo. E há tendências que nos orientam para uma visão mais otimista, com os fundos comunitários e a nova programação de investimentos públicos, a mensagem passada de apoio às empresas torna-se mais favorável. O setor imobiliário, por exemplo, continua a interessar a muitos investidores, nacionais e estrangeiros, que veem nestes ativos uma forma de rentabilizar o seu capital, o Real Estate Market Trends For 2021, desenvolvido pela consultora CBRE, corrobora esta tendência. Na Fusion já sentimos estes sinais, temos atualmente clientes a investir nesta área, alguns deles estão até mesmo a prever criar novos negócios.
Por fim, como irá a Fusion Project&Concept Consultants continuar a adotar uma posição/relação positiva enquanto parceira de negócios?
Continuaremos focados na escuta ativa e satisfação cliente, acompanhando-os continuamente em todo o processo, desde a consultoria estratégica, passando pelo desenvolvimento conceptual e arquitetónico, até à assistência técnica em obra. Acabamos por estabelecer pontes entre os diversos intervenientes. É importante entender que alguns processos levam meses, até anos, para avançar. Que por vezes a sua viabilização está dependente de um crédito bancário ou do financiamento comunitário, mas os nossos clientes sabem que a Fusion Project&Concept Consultants é uma parceira de negócio pelo que, independentemente do tempo que possa levar, ou das ações que serão necessárias desencadear, cá estaremos para os apoiar até ao fim.