Início Atualidade “A STADA PORTUGAL APONTA À POSIÇÃO DE KEY PLAYER DO MERCADO ATUAL E FUTURO”

“A STADA PORTUGAL APONTA À POSIÇÃO DE KEY PLAYER DO MERCADO ATUAL E FUTURO”

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“A STADA PORTUGAL APONTA À POSIÇÃO DE KEY PLAYER DO MERCADO ATUAL E FUTURO”

O principal desiderato da STADA Portugal, anteriormente denominada Ciclum Farma, é ser a melhor empresa em todas as dimensões do setor de atividade, para ganhar a confiança dos profissionais de saúde e doentes. Com os constantes desafios impostos à indústria farmacêutica, quem é hoje esta organização?
A STADA Portugal foi oficialmente lançada em outubro de 2020, assinalando uma etapa importante da evolução da Ciclum Farma, que culmina 20 anos de existência no nosso País.
Atualmente e apesar do contexto de pandemia, o mercado farmacêutico em Portugal está em fase de maturidade plena, com a maioria das empresas e respetivas propostas de valor acomodadamente estabelecidas. É neste contexto que se justifica a materialização da STADA Portugal, trazendo uma nova estratégia e abordagem ao nosso mercado, que se diferencia por uma aposta clara no empreendedorismo, agilidade e inovação, no intuito de dar resposta aos novos comportamentos na era digital, às necessidades das diferentes gerações e projetando o que será a realidade pós-pandemia da população em geral.
Toda esta mudança assenta também num investimento adicional no nosso portfólio, abrangendo novas especialidades farmacêuticas e hospitalares, enquanto reforçamos o nosso segmento de medicamentos genéricos, para um total aproximado de 400 referências. Com esta expansão e consequente crescimento e diversificação, a STADA Portugal aponta à posição de key player do mercado atual e futuro, elevando a capacidade de resposta às necessidades adicionais que milhões de Portugueses manifestam presentemente.

Neste contexto pandémico, e com cerca de 12.000 colaboradores em todo o mundo, os Recursos Humanos da STADA e todo o seu empenho, acabam por ter um papel determinante para a superação da crise que vivemos. Assim, quão importantes estes têm sido, não só para a empresa, mas para a sociedade em geral que necessita do seu apoio? De que forma a atuação no mercado da STADA se modificou face às consequências deste panorama? O que mudou?
O contexto de pandemia justifica uma reflexão profunda sobre o impacto económico, financeiro e social que se estima atingir níveis sem precedente, constatando-se uma contração generalizada no acesso aos cuidados de saúde e tratamentos preconizados. Em todo o caso, para a STADA, encaramos esta conjuntura como uma oportunidade para elevar a nossa capacidade de resposta às necessidades adicionais que o País e a sociedade em geral enfrentam, com o objetivo de nos assumirmos como parceiro de referência para os serviços de saúde a nível nacional, nomeadamente junto das Farmácias, prestadores de Cuidados de Saúde Primários e Hospitais.
Até ao momento, graças ao forte compromisso e empenho de todos os nossos colaboradores, temos conseguido fazer frente aos vários desafios que têm surgido, estabelecendo como prioridade absoluta o assegurar do abastecimento do mercado. Durante este período de interações limitadas, desenvolvemos um conjunto de iniciativas enfocando os valores da STADA – Agilidade, Empreendedorismo, Integridade e Colaboração – contribuindo para a criação de uma forte cultura corporativa que acreditamos ser a base de sustentabilidade para a realidade pós-COVID19.
Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os colaboradores da STADA Portugal pela extraordinária capacidade de adaptação e elevada resiliência, assegurando o cumprimento de todos os processos críticos e, desta forma, garantindo que todos os doentes tenham acesso aos tratamentos de que tanto necessitam para a salvaguarda da sua saúde, em linha com a missão da empresa.

A Ciclum Farma era conhecida pela sua oferta ao nível de medicamentos genéricos, mas, agora como STADA, tem investido na investigação e desenvolvimento de medicamentos inovadores e biossimilares. Qual tem sido a estratégia e critérios seguidos para a expansão do portfólio? Que novidades podem os doentes Portugueses esperar da STADA?
O Grupo STADA tem reforçado o portfólio com base no seu pipeline, com vários produtos a emergirem da atividade própria de I&D. Paralelamente, tem feito investimentos signifi­cativos na aquisição de produtos e empresas no setor farmacêutico, reforçando a sua presença em várias geografias, em linha com a sua estratégia de expansão global.
Nesta fase e especificamente para o mercado nacional, prioritizámos a comercialização de produtos que poderão representar uma opção preventiva adicional no combate à COVID19, onde se destaca o recém-lançado ViruProtect®, um spray que pode fornecer uma barreira protetora complementar contra vários tipos de vírus nocivos como o Rhinovírus, Influenza e Coronavírus. A STADA iniciou a distribuição exclusivamente em farmácias e espaços de saúde, onde o produto está disponível sem necessidade de receita médica, tendo em conta tratar-se de um dispositivo médico, recomendando-se o aconselhamento especializado para garantir o seu uso apropriado.
No decorrer de 2021, iremos alargar a cobertura de patologias e condições clínicas, com mais de 20 novos lançamentos em plano, inclusive no segmento hospitalar onde contamos introduzir um novo medicamento biossimilar para tratamento oncológico. Temos também a decorrer o processo de aprovação regulamentar duma terapia inovadora para a doença de Parkinson em estádio avançado. Todas estas iniciativas vão elevar o contributo da STADA Portugal para a melhoria da saúde dos nossos doentes, com garantia de tratamento de qualidade a um custo mais sustentável.

Os Medicamentos Genéricos (MG) dispensados nas farmácias comunitárias pouparam ao Estado e às famílias um valor recorde de mais de 462 milhões de euros, só em 2020. Contudo, prevendo-se dificuldades adicionais no equilíbrio do nosso sistema de saúde, antecipa que as autoridades nacionais optem por novas medidas de contenção de custos?
A conjuntura atual reforça a necessidade de uma revisão integral do modelo de negócio e de financiamento de praticamente todos os setores, com o da saúde em especial destaque. Em anteriores contextos de crise, as autoridades nacionais optaram por políticas e medidas de contenção que penalizaram recorrente e desproporcionalmente a Indústria Farmacêutica, resultando em consequências graves como a inevitável redução de postos de trabalho, a limitação de investimentos em inovação e consequente desacelerar da evolução nos tratamentos e cuidados de saúde.
Neste momento particular da pandemia de COVID19, é já notório o reconhecimento e valorização crescentes das múltiplas iniciativas e responsabilidades que a Indústria Farmacêutica tem assumido, por parte da sociedade em geral e, especificamente, pelos decisores políticos. Destacam-se os investimentos na investigação e desenvolvimento de tratamento e vacina para o SARS-CoV-2, o assegurar da produção e acesso às terapêuticas pelos doentes, assim como, o apoio ao SNS e a todos os seus profissionais, tudo isto sem expectativa de retorno adicional e com genuíno sentido de missão e responsabilidade social. Talvez, nesta ocasião, se evitem medidas adicionais a impactar as empresas do setor farmacêutico, onde se incluem também as Farmácias e os Armazenistas, permitindo que a sua atividade e nível de serviço, fundamentais para o bem-estar da nossa população, sejam salvaguardados.

Por fim, o que continuará a ser realizado pelo Tiago Baleizão, enquanto Diretor Geral da STADA, no que respeita à evolução da empresa e dos seus serviços em Portugal?
Independentemente da realidade que iremos encontrar no pós-COVID19, a qual encerra um nível de incerteza inédito, há um fator que considero fundamental – a colaboração. Na minha perspetiva, o futuro da Indústria Farmacêutica e a capacidade de adaptação das empresas do setor, passará pelo estabelecer e reforçar iniciativas de mútuo benefício entre os principais integrantes do canal, nomeadamente com as Farmácias, Distribuidores, Armazenistas e Prestadores de Cuidados de Saúde. É minha convicção que, nos tempos que se avizinham, as parcerias em genuína perspetiva win-win serão ainda mais críticas para a sustentabilidade das nossas organizações e, em última análise, na resposta às necessidades crescentes do sistema nacional de saúde.
Pessoalmente, irei estar especialmente dedicado à segurança, bem-estar e desenvolvimento de todos os nossos colaboradores, promovendo o seu compromisso, agilidade e espírito empreendedor enquanto a base para a evolução contínua da nossa organização. Desta forma, poderemos encarar o futuro da STADA Portugal com capacidade e confiança reforçadas para assumir um papel de maior relevo na inovação e melhoria dos cuidados de saúde da nossa população.