Pedro Osório de Castro iniciou o seu percurso – sendo este relativamente diversificado – a trabalhar na Banca, no setor de empresas. Mais tarde, entre outros projetos, foi Country Manager do Grupo CPP, onde esteve durante dez anos a trabalhar na área dos seguros.
Certo é, todas as suas experiências profissionais realçaram as mais fortes características que um líder deve assumir: inovador, flexível, persistente e resiliente.
Foi pela sua vasta experiência em vendas, forte capacidade de liderança e mudança de mentalidade que lhe surgiu a oportunidade de fazer parte da família myPOS. É desde o início deste ano de 2021 que o nosso entrevistado é responsável pelo negócio em Portugal.
A myPOS fornece soluções de pagamento integradas e acessíveis, revolucionado a maneira como as empresas aceitam pagamentos em cartão por todos os canais – no balcão, online ou por dispositivos móveis. A missão é proporcionar a cada empresa os maiores benefícios que a inovação e a tecnologia moderna é capaz de oferecer e, assim, solucionar desafios e liquidez dos pagamentos.
“De facto a nossa solução é bastante completa dado que servimos todos os canais que o comerciante (merchant) tem. Não é só o presencial – em que oferecemos os terminais de pagamento – mas também o canal online. O nosso cliente usufrui de uma conta específica connosco, tal e qual como se fosse uma conta bancária, que lhe permite estar ligada aos terminais de pagamento presenciais, mas também interligar a conta ao seu site e receber pagamentos online”, começa por afirmar Pedro Osório de Castro.
Para o efeito, a myPOS disponibiliza várias funcionalidades, sendo que, entre as quais, o nosso entrevistado destaca os pedidos de pagamento: com esta solução pode enviar um pedido de pagamento aos seus clientes por e-mail ou SMS a partir da sua conta myPOS, da aplicação ou diretamente a partir do seu terminal de pagamentos com cartão. De seguida, são enviados os relatórios detalhados sobre os seus pedidos de pagamento com informações relevantes, como por exemplo, se o cliente viu o pedido e a frequência com que foram efetuadas tentativas de pagamento.
“Houve, nos últimos meses, um conjunto de comerciantes que só tinham lojas físicas e acabaram por se virar mais para as redes sociais. A funcionalidade dos pedidos de pagamento é muito útil por isso mesmo. Além de a myPOS disponibilizar as informações em tempo real, as transações são creditadas instantaneamente”, explica o nosso entrevistado, acrescentando ainda que “temos outro fator diferenciador e muito inovador, que é a myPOS Glass, uma aplicação que quando instalada no telemóvel, permite que esse mesmo dispositivo receba pagamentos como se fosse um terminal. Esta solução está em teste em vários países e posso garantir que em breve estará disponível em Portugal. É uma solução com um grande potencial”, permitindo que até o mais pequeno comerciante aceite pagamentos.
A inovação, para a marca, tem um papel relevante e uma posição extremamente ativa. “Nós estamos sempre a par da inovação e da tecnologia moderna e só assim nos faz sentido trabalhar. Posso também já confirmar que vamos ter em breve – e que até já está no nosso site – um terminal que tem uma dimensão aproximada de um telemóvel e que funciona também na leitura de código de barras. É um aparelho bastante inovador. Não nos limitamos a ter uma solução de pagamentos, queremos sempre que seja abrangente e que contenha vários componentes de tecnologia”, assegura o nosso interlocutor.
A myPOS chegou ao mercado com o objetivo de colmatar diversas falhas existentes no que respeita aos meios de pagamentos, simplificando a sua gestão.
A IMPORTÂNCIA DESTAS SOLUÇÕES EM CONTEXTO DE PANDEMIA
É legítimo afirmar que as funcionalidades da myPOS já estavam mais do que preparadas para a pandemia que vivemos há um ano em todo o mundo.
Como é do total conhecimento, acabou por se privilegiar, ao longo dos meses, os pagamentos eletrónicos uma vez que existia um possível contágio através do dinheiro físico.
“As pessoas têm adotado mais as soluções digitais e há alguns indicadores interessantes como o caso do uso do pagamento através do contactless. É possível verificar uma subida muito significativa tal como nos pagamentos online. Há, de facto, uma procura muito maior por soluções completas e que não tenham custos fixos, que é o caso da myPOS – não temos mensalidades nem taxas de instalação. O cliente pede o seu terminal, abre uma conta gratuita e usa-a de igual de forma gratuitamente e o único custo que terá é o subordinado às transações”, confirma Pedro Osório de Castro.
As conclusões do estudo realizado pela Mastercard, comprovam isso mesmo: «mais de 90 por cento dos portugueses têm, em média, 22 euros na carteira, o que terá justificado o incentivo dos pagamentos eletrónicos de baixo valor – até 50 euros». O estudo conclui ainda que «70 por cento dos portugueses têm um cartão de débito que, em 55 por cento dos casos, são equipados com a tecnologia contactless».
Assim, houve uma série de tendências que a pandemia veio acelerar, nomeadamente e naturalmente o digital e a compra à distância, mas ninguém melhor do que o nosso entrevistado para abordar o tema. “A indústria dos meios de pagamento tem estado a sofrer grandes transformações que são fruto das necessidades que os clientes têm, como a rapidez e a simplicidade de pagamento. As nossas soluções caminham nesse sentido. Um dos grandes desafios que assistiremos em breve será uma mudança no retalho, nomeadamente no processo de pagamento que é feito numa loja, num supermercado ou num restaurante. Já temos vários retalhistas que querem poder receber pagamentos em qualquer ponto da sua loja, em vez de ter uma caixa onde as pessoas, depois de escolherem as suas peças de roupa, por exemplo, vão para um fila de dez pessoas. Isto é um constrangimento muito grande que o comércio tem. Seria muito mais simples se as pessoas escolhessem as suas peças e qualquer um dos colaboradores da loja, pudessem concretizar a venda e receber o pagamento. Para isso são precisas soluções que permitam concretizar o processo. E a myPOS tem essas soluções”.
Sendo que o online se está a tornar uma opção cada vez mais popular e a recomendação é tocar o mínimo possível em dinheiro físico, é importante também abordar e há quem alerte, para eventuais burlas. Estaremos assim, mais suscetíveis ao engano? Pedro Osório de Castro afirma que não. “Mesmo ao nível das Diretivas Europeias, como é o caso da PSD2 (Payments Services Directive), introduziu um reforço muito grande de um processo chamado autenticação forte, em que obriga, quando realizamos uma compra online, a fazer uma dupla verificação, que passa muitas vezes por colocar um código. Tem havido essa preocupação por parte, inclusivamente de todos os Reguladores Europeus e locais para que as compras online sejam mais seguras. O pagamento eletrónico é sempre mais seguro, para o consumidor e para o comerciante”, explica.
Com soluções 100 por cento seguras, simples e eficazes, a pandemia veio impulsionar a restruturação da myPOS em Portugal. O futuro da mesma passa por uma multiplicidade de abordagem, seja ao mercado diretamente, seja através de parceiros – que apresentem a marca, que tenham soluções de faturação que permitam levar a cabo determinadas integrações e parceiros tecnológicos.
Para já, a myPOS posiciona-se no pequeno e médio comerciante, contudo, o objetivo, é chegar aos negócios com maior complexidade, com vários pontos de venda e que precisem da ferramenta de gestão que a marca oferece.