A TECNOLOGIA ENQUANTO CATALISADOR DA MUDANÇA

A Brighten – Consultores em Sistemas de Informação, anteriormente conhecida por Procensus, tem hoje a missão de simplificar o negócio dos seus clientes, estando totalmente focados “em resolver os desafios reais da indústria através das soluções tecnológicas mais adequadas”. Quem o afirma é Jorge Carvalho e André Coutinho, Partners desta marca que promove e apoia na transformação digital das organizações.

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Com uma experiência e conhecimentos adquiridos ao longo de um percurso traçado a partir de 1998, a Brighten ajuda a alinhar as empresas e os objetivos em soluções de IT escaláveis, flexíveis e ajustadas às necessidades de cada um. Tendo em conta dos desafios que se impõem no setor – e depois de mais de 20 anos de atividade – quem é hoje esta empresa?
A Brighten é hoje uma empresa com a missão de simplificar o negócio dos nossos clientes. Estamos focados em resolver os desafios reais da indústria através das soluções tecnológicas adequadas. A Brighten conta mais de 150 clientes espalhados pelo mundo, sendo que exporta 65% do seu negócio para o mercado Europeu. Atualmente, soma cerca de 100 consultores com a combinação certa entre conhecimento de indústria e tecnologia, seguindo todas as metodologias comprovadas para fazer qualquer projeto on-time, on-quality e acima das expectativas tendo, também, a flexibilidade e agilidade que nos permite estabelecer parcerias de longo prazo com nossos clientes.

A Brighten é uma empresa 100 por cento nacional, com projetos e clientes espalhados pelo mundo, e que contribui para uma experiência internacional determinante no apoio ao crescimento e expansão de cada negócio. Quais são os serviços e soluções que a empresa apresenta? Como se dá o processo de transformação digital de um negócio?
A construção da nossa oferta tem por base a nossa missão de simplificar o negócio dos nossos clientes. A oferta de Strategy & Operations surge como uma unidade de advisory a C-levels das organizações que procurem apoio nos desafios que atravessam. Deste trabalho surgem um conjunto de propostas de soluções que hoje em dia passam pela transformação digital de processos ou negócios.
Tendo as necessidades claras sobre qual a respostas aos desafios, procuramos estruturar uma oferta com as competências e parceiras nas tecnologias mais adequadas a essas necessidades. Neste sentido desenhamos as ofertas de Enterprise Solutions, enfocada na implementação de soluções package, onde enquadramos as nossas competências de SAP e SAGE, e Digital, enfocada na implementação de tecnologias que visam responder a necessidades especificas, onde enquadramos as competências de automação, desenvolvimento à medida e inteligência.
A brighten é neste momento parceiro e revendedor de soluções SAP, SAGE e UIpath.
O processo de transformação digital de um negócio não é mais do que a concretização de um conjunto de iniciativas estruturadas e estratégicas que tem por base a tecnologia e que visam potenciar os pontos fortes das organizações, aproveitar oportunidades existentes ou mesmo atuar sobre riscos potenciais e fraquezas reconhecidas.
Requer por isso um bom diagnóstico do estado atual da organização e uma visão clara do seu foco e dos seus objetivos a longo prazo. A partir destes dois inputs, existe uma clareza sobre quais os desafios e finalmente a tradução destes em iniciativas que visam resolver cada um dos desafios com a implementação da tecnologia certa para cada um deles. A priorização destas iniciativas e a definição temporal da implementação das mesmas corresponde ao programa de transformação digital das empresas.
A transformação digital não é só eliminar o papel ou implementar tecnologia mais atual, é na nossa opinião muito mais, é usar a tecnologia mais atual para conseguir uma vantagem competitiva, para reduzir desperdício, para reduzir trabalho sem valor acrescentado, para ligar toda a cadeia de valor ou para reinventar o seu modelo de negócio.

Atualmente vivemos num mundo em que a tecnologia é, cada vez mais, enraizada no dia a dia das comunidades, dos consumidores, dos utilizadores, das micro, pequenas, médias e grandes empresas. Assim, qual tem vindo a ser a visão, o papel e o envolvimento da Brighten na importância da transformação digital no mercado empresarial?
A brighten acredita que a tecnologia é hoje, mais do que tudo, uma grande oportunidade por um lado e por outro uma ameaça, e como tal um catalisador de mudança. Acreditamos que esta mudança está hoje ao alcance, cada vez mais, de todas as organizações e o nosso papel é o de as conduzir nesse percurso de transformação. A brighten existe para simplificar o negócio dos nossos clientes, isto implica ter um grande conhecimento funcional sobre os principais desafios dos setores onde atuamos aliado a uma grande competência tecnológica nas soluções que podem contribuir para essa simplificação.
Nesse sentido, o nosso investimento é direcionado por um lado para as nossas pessoas, dotando-as de conhecimento funcional e técnico atual e relevante, e por outro lado na procura e concretização de parcerias que nos permitam levar aos nossos clientes as melhores e mais adequadas soluções.

Porque é que é tão importante que as organizações acelerem os processos de modernização? Quais são as mais-valias para o futuro?
A modernização, aqui interpretada, como mudança ou transformação com base em tecnologias atuais, é mais do que tudo uma necessidade conforme referimos na ultima questão. As empresas estão cada vez mais conscientes desta necessidade e como tal procuram acelerar a implementação de iniciativas que visam a sua modernização. Este sentido de urgência depende muito da realidade da empresa e sector onde atua. Para umas é algo que as vai permitir sobreviver, para outras é algo que as vai permitir crescer. Em qualquer uma das situações é uma mudança inevitável.
Esta modernização, quando bem executada, irá permitir as organizações dotarem-se de competências, processos e informação que as permitam melhor continuar a executar a sua visão e a serem relevantes para os seus clientes.

O último ano ficará marcado na história do mundo, como aquele que trouxe até às nossas vidas uma pandemia global totalmente desconhecida e com ela as mais diversas consequências. Considera que as soluções digitais ganharam agora maior consciencialização por parte das pessoas e empresas devido às dificuldades que se instalaram no que à comunicação diz respeito?
A pandemia que ainda vivemos é de facto um daqueles eventos catalisadores de mudança. Para além das consequências na sua maioria nefastas que todos temos a lamentar, seja o número de vidas humanas perdidas, seja a o abalo na economia real cujas consequências ainda estamos longe de apurar, veio por outro lado desafiar a forma como trabalhamos, como vivemos, como comunicamos e os principalmente os modelo de negócio tradicionais.
As soluções digitais mais do que nas empresas que em parte já as usavam entraram na casa de todos: desde professores a alunos, de avós a netos, de feirantes a consumidores tradicionais, todos foram obrigados a comunicar de forma diferente, adotando as videochamadas ou os canais de venda digital. A Iliteracia digital teve rapidamente de ser ultrapassada por muitos e isso é algo que definitivamente contribui para uma maior consciencialização e adoção do digital. O depois da pandemia será sem dúvida um país mais digital com diferentes formas de interação e até de trabalho.

Foi no ano de 2015 que a Brighten, na altura ainda enquanto Procensus, apresentou uma nova imagem de marca bem como a nova assinatura, que reforça sobretudo a visão de um novo futuro, mais desafiante, mais global, mas também mais próximo. É legítimo afirmar que a empresa já estava um passo à frente aquando do aparecimento da pandemia com as suas soluções altamente eficazes de comunicação?
De forma nenhuma antecipávamos uma pandemia com as proporções históricas da que estamos a viver atualmente. 2015, foi o ano que em iniciamos um processo de transformação interno do qual resultaria a brighten de hoje. Em 2015 a então Procensus mudou toda a sua gestão, decorrente de uma aquisição, e lançou então uma nova imagem que incluía uma assinatura que resume ainda hoje a razão de ser da brighten: simplify your business together. Tal como prescrevemos aos nossos clientes, o diagnóstico da Procensus de 2015 revelava uma necessidade de mudança, passando de um foco de implementar tecnologia e vender recursos competentes aos seus parceiros, para um foco de conhecimento de negócio aliado a tecnologia, um foco no desenho de processos e metodologias internas que garantissem a qualidade dos nossos projetos e por fim e mais importante um foco no cliente, nos seus desafios, nas suas necessidades, que nos permitisse estabelecer verdadeiras relações de parceria.

Tendo em conta todas estas mudanças que temos vindo a assistir na sociedade e mesmo no mundo das tecnologias, como prevê que seja o futuro das tecnologias em Portugal, comparativamente aos mais de 30 países onde a Brighten atua? Quais diria que são os principais desafios?
Na nossa opinião a adoção da tecnologia em Portugal tem todo o potencial para continuar a crescer em linha, ou até mais rápido que os demais países onde atuamos (Europa essencialmente). Para atingir esse potencial, no entanto, e na nossa opinião, será necessário em primeiro lugar garantir que os fundos que se avizinham sejam devidamente utilizados tanto no sector público, com a implementação de iniciativas que nos tornem mais eficientes e permitiram a diminuição da nossa carga fiscal, como no sector privado, para promover a inovação e a criação de valor para todos os stakeholders (gestores, colaboradores, sociedades e ambiente). Em segundo lugar e ligado ao primeiro, garantir o correto e idóneo funcionamento do das instituições com especial enfoque para a justiça. Em terceiro e mais importante a implementação de uma estratégia de educação/formação que promova a criação das competências tecnológicas adequadas nas futuras gerações.

A terminar, que projetos estão determinados para o futuro da Brighten? O que nos pode confidenciar?
A brighten tem hoje muito claro o seu caminho. Neste momento, e depois de finalizarmos a certificação na ISO27001, que nos colocou entre os melhores em termos de práticas de gestão de segurança de informação, temos delineadas um conjunto de iniciativas internas que visam melhorar e sistematizar os nossos processos e sistemas de forma também a dar resposta ao nosso crescimento.
No que diz respeito a oferta, reforçamos o mês passado a nossa parceira com a SAP, para ser para além de um parceiro de serviços, um revendedor do portfólio das suas soluções em Portugal. Estamos continuamente a procurar a criação de novas competências que contribuam para a nossa causa, e será expectável que ainda este ano surja uma nova linha de serviços. No que diz respeito a mercados, continuamos focados na Europa e a médio prazo temos o objetivo de ter mais um escritório numa capital europeia num dos países onde atuamos. Esta vertente internacional é para nós muito relevante.