À frente da VE Concept – e com um percurso firme e consistente em projeto na área da Engenharia – está Domingos Moreira, Diretor Geral e Filipe Arteiro, Diretor de Produção. Em tempos colegas de curso, é há (quase) sete anos que se tornaram Sócios da empresa que se distingue no mercado por seguir a metodologia de Value Engineering. Com a missão principal de acrescentar valor em todos os seus projetos através de soluções pautadas pela qualidade, rigor e eficiência tão bem conhecidas no meio, o seu portefólio abrange clientes nacionais e internacionais, dando resposta a desafios em diversas áreas como edifícios, transportes e infraestruturas, indústria, energia e ambiente, com especial relevância nas áreas de estruturas e geotecnia.
“Nós somos uma empresa que teima em fazer boa Engenharia. Concretizamos projetos com muita qualidade e somos bastante arrojados. As pessoas procuram-nos, essencialmente, porque aquilo que fazemos, fazemos bem”, garantem os nossos entrevistados.
A trabalhar na sede da VE Concept, só nas áreas de estruturas e geotecnia, estão 12 pessoas. Em parceria estão outras tantas, uma vez que, a empresa, não só produz as melhores soluções, como é eficaz a coordena-las. No fim, todos vão ao encontro de uma essência comum: fazer o que de melhor existe em Portugal, na área da Engenharia.
É este trabalho em equipa que, mesmo em tempos de pandemia, faz a diferença num mercado, cada vez mais, competitivo e exigente. Apesar de o setor da Construção não ter sido dos mais afetados, a dinâmica e proximidade que existia numa fase pré-pandemia no seio da VE Concept acabou, naturalmente, por se ressentir. “Adaptamo-nos rapidamente e criamos as condições para o teletrabalho. No entanto, se primeiramente parecia simples trabalharem a partir de casa – e nós acreditamos que existe, de facto, alguma veracidade – deixa de o ser, quando são pessoas que, ao mesmo tempo, têm de cuidar dos seus filhos”, afirmam Domingos Moreira e Filipe Arteiro. Ainda assim, é legítimo afirmar que, se em algum momento a complexidade dos tempos que vivemos tomaram conta da realidade da empresa, rapidamente a ultrapassaram e hoje, orgulhosamente, os nossos entrevistados assumem ter “uma carteira de projetos muito confortável para os próximos meses e uma forte presença nos mais diversos setores de atividade”.
A QUE DESAFIOS VEM RESPONDER O BIM?
O Building Information Modeling (BIM) surge na indústria da construção como uma solução de modernização e de reestruturação, estimulando a colaboração entre os seus agentes, incentivando a desmaterialização e elevando a importância de se obterem melhores e mais rápidos desempenhos e processos mais eficientes. Então, será este um ponto de viragem para o setor? Domingos Moreira e Filipe Arteiro olham para o BIM como uma ferramenta que, de forma alguma, irá substituir a natureza de um projeto. Defensores que o mesmo tem de começar pelo papel, a «desenhar à mão», e com um tempo despendido a pensar e esquematizar numa tela em branco, acreditam que o BIM não faz Engenharia ou Arquitetura. “Permite apenas «arrumar» os elementos que compõem os projetos, de forma mais inteligente e integrada. Apesar de este conceito estar hoje em voga, a indústria Metalomecânica, por exemplo, já o trabalhava há décadas. Atualmente, está a começar de ser utilizado de forma mais abrangente, mas acreditamos que tem de ser algo progressivo e principalmente transversal a todas as fases de cada empreendimento, desde o projeto, passando pela construção, até à operação e manutenção, sempre sobre o mesmo modelo BIM que vai sendo atualizado e completado”, asseguram os nossos interlocutores, acrescentando ainda que “na VE Concept utilizamos o BIM quando nos é requerido, apesar de sermos experientes e querermos obviamente acompanhar o desenvolvimento”. Mas então, quais são as verdadeiras vantagens desta ferramenta? “Se acompanharmos um projeto que já está preparado em BIM, a obra vai ser mais acelerada. Usar BIM tem ganhos de eficiência e tem ganhos de produtividade no empreendimento. Contudo, só vai ser, de facto, benéfico para o mercado, quando estiverem todos os stakeholders da construção dentro do conceito”, concluem Domingos Moreira e Filipe Arteiro.