“A nossa missão é proteger o património dos nossos clientes”

Há cerca de sete anos no mercado, a Baluarte assume-se hoje como um parceiro de excelência no domínio da consultoria para investimentos financeiros. A Revista Pontos de Vista quis saber mais, e esteve à conversa com os «rostos» da marca, ou seja, com Pedro Silveira Assis, Managing Partner, com Rita González, Partner, Investimentos e com Miguel Cordovil, Partner, Clientes Particulares, que asseguraram, entre outras coisas, a enorme satisfação sempre que apoiam alguém.

452

Assumidamente um parceiro de referência, a Baluarte é hoje um player de excelência no domínio da consultoria para investimentos financeiros. No sentido de dar a conhecer ao nosso leitor, de que forma é que a marca tem vindo a contribuir decisivamente para este setor de mercado e para a satisfação completa dos vossos clientes?

Pedro Silveira Assis (PSA) – A Baluarte iniciou a atividade em 2014, numa altura em que o mercado começou a exigir maior independência na prestação dos serviços de aconselhamento em investimentos financeiros. Os investidores particulares com patrimónios mais elevados procuravam um serviço verdadeiramente alinhado com os seus interesses e não o encontravam na oferta tradicional, representada pelos bancos, nacionais e internacionais, presentes em Portugal. O tipo de aconselhamento para investimento praticado na banca privada – muitas vezes sob a forma de uma venda guiada – deu, ao longo dos últimos anos, claros sinais de esgotamento. Há uma grande diferença entre vender produtos de investimento e prestar aconselhamento a investidores. Em grande medida, a oferta bancária neste domínio foi sempre entendida como uma forma de vender produtos, sejam eles do próprio banco ou de terceiros, nos quais o banco ganha uma margem. É fácil de ver que quem é remunerado pela venda de um produto aos seus clientes particulares, dificilmente conseguirá aconselhá-los de forma isenta ou no exclusivo interesse deles. Havendo uma remuneração ligada à colocação de um produto financeiro específico, há um conflito de interesses: de um lado, o interesse do banco em receber a melhor combinação possível de comissões de venda; do outro, o do cliente em ser aconselhado a investir na melhor combinação possível, para si, de entre todos os produtos de investimento disponíveis no mercado. É uma questão de independência e transparência.

Desde a nossa fundação que nos posicionámos como um consultor de investimentos independente. A Baluarte foi criada, de raiz, para ficar do lado dos seus clientes na pesquisa das melhores soluções disponíveis no mercado, sem quaisquer restrições de oferta, ideias pré-concebidas ou quaisquer outros entraves à livre escolha, e o mercado tem respondido muito satisfatoriamente a este posicionamento.

Outro importante benefício é o facto de o serviço prestado pela Baluarte ser altamente personalizado, por oposição à oferta massificada encontrada noutros intermediários financeiros. Trata-se de obter o mesmo nível de atenção e serviço que recebem os grandes investidores, que têm uma estrutura e uma equipa de profissionais de investimentos próprias, que lhes são inteiramente dedicadas. Essas estruturas, designadas na indústria por family offices, por serem dotadas de recursos técnicos e humanos muito sofisticados e, por isso, dispendiosos, só são acessíveis para os detentores de patrimónios de muitas dezenas de milhões de euros. A Baluarte oferece um serviço desse nível a todos os seus clientes, e não apenas aos que tenham estes patrimónios tão elevados, sendo, por isso, um multi family office, uma estrutura profissional de padrão internacional com custos diluídos por muitos e suportáveis por todos.

Será legítimo afirmar que uma das mais valias da Baluarte passa pela capacidade e pelo know how da vossa equipa de recursos humanos? De que forma é que os mesmos têm sido, bem como a sua vasta experiência, fundamentais para o sucesso da marca no mercado?

Rita González (RGB) – Sem dúvida. A nossa equipa é constituída por gestores com uma média de 25 anos de experiência, acumulada em algumas das mais prestigiadas gestoras de ativos e bancos internacionais. No entanto, ao contrário dessas outras gestoras, a nossa equipa está em Portugal, diretamente acessível a todos os nossos clientes. De entre os elementos da nossa equipa destacam-se, pelo papel que desempenham, Rita González, Partner responsável pelos Investimentos, e Miguel Cordovil, Partner com a responsabilidade por Clientes Particulares. Além do contributo da nossa própria equipa, acrescentamos à nossa oferta o precioso contributo de uma grande rede de parceiros nacionais e internacionais, especialistas num vasto leque de serviços complementares, como o aconselhamento legal e fiscal, a custódia de ativos, entre muitos outros. Somos, por isso, um “one-stop shop” para questões financeiras, ou seja, uma porta única de entrada para todas as necessidades que os nossos clientes possam ter neste domínio. Como não temos qualquer produto próprio, colocamo-nos do lado dos nossos clientes no desenho de soluções personalizadas. Gostamos de fazer o que fazemos e desenhámos o serviço de investimentos que gostaríamos de ter para nós mesmos. Também por isso, fazemos questão de ir além do esperado nos mais pequenos detalhes.

É inevitável falar da pandemia da COVID-19 e o impacto que a mesma tem tido nas empresas. Desta forma, como é que a Baluarte lidou e lida com as contrariedades provocadas pelo período pandémico em que vivemos e como é que conseguiram manter-se, mesmo num período complicado, ao lado dos vossos clientes?

Miguel Cordovil (MCC) – O último ano foi muito desafiante em, pelo menos, três planos:

Na nossa atividade de consultoria para investimento em instrumentos financeiros, para particulares, family offices e investidores institucionais, no início do ano foi necessário adaptar as carteiras, em muito pouco tempo, a dois movimentos muito súbitos e profundos, inicialmente de grande desvalorização e, seguidamente, de forte valorização dos mercados. Na atividade de consultoria de capital, prestada a empresas, estivemos – e ainda estamos – a acompanhar empresas em setores de atividade muito afetados pelos sucessivos confinamentos. Os sectores de hotelaria e restauração, em particular, apenas agora começam a recuperar, e fazem-no a partir de uma base de visível fragilidade.

No plano comercial, foi necessário, por um lado, aumentar a frequência e o detalhe da informação prestada aos clientes já existentes, devido aos sobressaltos atrás referidos, mas também encontrar novas formas de contactar e responder aos contactos de novos clientes, que respeitassem a necessidade de distanciamento social e os períodos de confinamento absoluto.

Por último, mas não menos importante, no plano da gestão interna, foi necessário assegurar que a nossa equipa se mantinha coesa e motivada e continuava capaz de fazer o seu trabalho de forma profissional, em condições muito diferentes das habituais, o que foi conseguido por inteiro mérito e dedicação pessoal de cada um.

Ajudam investidores individuais, famílias e investidores institucionais a protegerem o seu património e a alcançarem os seus objetivos financeiros. Quão fundamental é vosso papel e acredita que ainda existe em Portugal pouca literacia financeira por parte da sociedade em comum? Como podemos alterar esse panorama?

PSA – Se é um investidor particular, há vários intermediários financeiros através dos quais pode fazer a aplicação das suas poupanças. Para dar alguns exemplos, hoje é muito fácil adquirir instrumentos financeiros através de bancos e corretoras, com ou sem acesso online, gestores de patrimónios, gestores de fundos de investimento e consultores de investimento como a Baluarte.

Podemos agrupar estes intermediários em três grandes categorias: a dos que lhe irão propor fazer os seus investimentos por si, como os gestores de fundos de investimento, os gestores de patrimónios ou a maior parte dos gestores Private; a dos que lhe proporão acompanhá-lo e fazer os seus investimentos consigo, como os consultores de investimento; por último, a dos que lhe proporão que use as ferramentas de seleção e transação que lhe disponibilizam, como as plataformas de negociação online, por exemplo, mas que não o aconselharão, tendo o investidor que tomar as suas decisões de investimento sozinho, sem qualquer acompanhamento.

Para além de diferenças relacionadas com custos, variedade de oferta e possíveis conflitos de interesse, as maiores diferenças entre estas três categorias de intermediários são a quantidade e qualidade de informação colocada à disposição do investidor e quem controla, e de que forma, a decisão de investimento: no primeiro caso é o gestor contratado, sem necessidade de consultar previamente o investidor para cada investimento a realizar, no último é o investidor, sem o apoio de ninguém.

Apenas no caso da consultoria para investimento coincide a possibilidade do investidor reter o controlo prévio e absoluto do que se faz com o seu dinheiro, com a segurança de poder tomar decisões com o conselho personalizado de um investidor profissional. Para além de o aconselhar quanto à melhor decisões de investimento a tomar em cada momento, o consultor prepara toda a  informação necessária para a tomada de decisão, explica-a com o nível de detalhe que for necessário, submete-a à aprovação prévia do investidor e depois, como é o caso da Baluarte, assume a responsabilidade por todo o processo administrativo de definição das ordens de transação que decorrem da decisão de investimento tomada, a sua transmissão ao banco ou corretora escolhido pelo cliente e a confirmação final da sua boa execução.

A concessão de mandatos de gestão discricionária a alguém que faça os investimentos por si deu alguns dissabores aos investidores nos últimos anos, por terem descoberto, pós facto, que não conheciam os investimentos feitos com o seu dinheiro e que, uma vez conhecidos, não estavam de acordo com todos. Em particular, a autocolocação de produtos do próprio grupo teve grande destaque nas crises mais recentes – nos melhores panos caiu esta nódoa.

A promoção da literacia financeira é uma excelente forma de resolver a grande assimetria de informação que existe entre os utilizadores de serviços financeiros e os seus prestadores. No âmbito da nossa atividade, junto dos nossos clientes, fazemos um grande esforço nesse sentido. Noutras esferas, participamos como oradores convidados em vários eventos nos quais temos como único objetivo a partilha de conhecimentos e experiência. Por último, há que reconhecer o esforço feito nos últimos anos por parte dos reguladores do mercado financeiro, em particular a CMVM, em não só publicar material explicativo no seu site como também organizar sessões e eventos de esclarecimento abertos ao público em geral.

Para quem não conhece a Baluarte e pretende enveredar pela dinâmica dos Investimentos Financeiros, que valias é que retiramos ao escolher um parceiro e uma marca como a Baluarte?

RGB – Os principais desafios com que os investidores se debatem podem ser resumidos em falta de tempo; falta de recursos técnicos e humanos; e excessivo envolvimento emocional – extremos de medo e ansiedade de ganhos imediatos.

Gerir investimentos é uma atividade a tempo inteiro. Mesmo dias completos de trabalho podem, por vezes, parecer insuficientes para assimilar e analisar toda a informação disponível. Por outro lado, requer um profundo conhecimento técnico e o acesso a sistemas sofisticados de informação e acompanhamento dos vários mercados. Não é possível gerir investimentos com a informação recolhida na televisão ou jornais, porque no momento em que é publicada, já está desatualizada. Por último, é importante reconhecer que o ser humano é uma máquina de raciocínio muito imperfeito. Todas as nossas decisões são emocionais, a algum nível. Até mesmo as decisões tomadas por profissionais de investimentos podem ser enviesadas pela emoção. O importante é que os gestores profissionais sabem que assim é, são treinados para o reconhecerem e desenham equipas e processos de tomada de decisão para evitar as consequências deste “defeito” de serem humanos.

Empresas como a Baluarte têm os recursos e o tempo necessários para ajudar os seus clientes a superar estes desafios. A nossa missão é proteger o património dos nossos clientes, colocando o nosso conhecimento e recursos ao serviço de quem precisa e, assim, ajudar os investidores a reforçar os seus processos de tomada de decisão de investimentos ou, em muitos casos, agindo como o seu diretor de investimentos externo.

A finalizar, o que podemos continuar a esperar da Baluarte para o futuro e quais são as novidades que podemos continuar a esperar por parte da marca para este ano?

MCC – A Baluarte está a fazer um investimento considerável em tecnologia que permitirá aos seus clientes ter um acesso cada vez mais imediato a toda a informação sobre os seus investimentos e à análise produzida pela nossa equipa. Por outro lado, estamos a aumentar a nossa equipa de consultoria de capital para empresas, o que nos permitirá chegar ainda a mais clientes. O que manteremos constante é o nosso entusiasmo por esta atividade e a enorme satisfação que sentimos quando ouvimos alguém dizer que o ajudámos quando precisou.