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“Na WSA costumamos dizer que os projetos são de “A a Z + 1”

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“Na WSA costumamos dizer que os projetos são de “A a Z + 1”

WSA é uma agência de produção de eventos e Brand Content, que celebrou dez anos em março de 2020 – mês em que a pandemia se instalou a nível mundial. Como nos pode descrever a evolução da marca ao longo desta década de história?
Ao longo de dez anos a marca passou por várias etapas. Começou como uma empresa que apostava em projetos de design e reportagem fotográfica. Quatro anos depois já fazíamos campanhas integradas, seguindo-se a criação de um estúdio de fotografia e vídeo, que nos permitiu investir mais na área da fotografia de produto e de marca. Nos últimos anos, a empresa expandiu-se, integrando agora uma área dedicada à produção de eventos, com uma componente de agenciamento.

Dez anos depois, a equipa da WSA está maior, mais sábia – tal como se afirma – e com uma vasta gama de possibilidades e soluções que orgulhosamente oferece aos clientes. Que fatores distinguem os serviços da marca e que projetos têm vindo a ser realizados em nome da mesma?
Na WSA costumamos dizer que os projetos são de “A a Z + 1”.
Nós vivemos muito os clientes, conhecemo-los bem e tentamos ao máximo usar a nossa “rede” para “servir”, proporcionar sinergias entre eles e acrescentar-lhes valor. Por exemplo, num jantar de apresentação de um automóvel que fizemos para a Caetano Baviera BMW, convidámos a Torres Joalheiro, nosso cliente, que apresentou também um modelo de relógio exclusivo. Convidámos também um Master Sommelier que acabou por trazer com ele um produtor de vinhos. Assim, num jantar de 40 pessoas, estes backgrounds distintos acabaram por gerar interessantes sinergias, resultando que, dos “nossos” convidados, saíssem duas vendas. Não era o nosso trabalho, mas é este “+1” que nos diferencia e fideliza o cliente.

O setor que representa a WSA, tal como muitos outros, foi um dos mais afetados pela pandemia. Contudo, a resiliência e persistência desta empresa impulsionou-a a dar a voltar à crise conseguindo, assim, construir um presente e futuro de sucesso. Qual diria que foi a chave essencial para, neste processo complexo, seguir mais forte do que nunca?
Sem dúvida que a chave do sucesso foi a união da equipa e a relação que temos vindo a construir com os clientes.
Não houve uma única semana sem que um membro da WSA nos chegasse com uma ideia nova para uma marca. Podíamos inclusivamente não estar a trabalhar essa marca, mas havendo vontade e tempo, arranjávamos sempre algo inovador para apresentar.
Também os clientes acreditaram em nós e conseguimos que muitas das marcas com quem “apenas” fazíamos eventos, transitassem também para o Brand Content.

Este ano desafiante a todos os níveis mudou a dinâmica da Agência, levando-a a uma reorganização interna. É legítimo afirmar que, neste caso, das adversidades surgiram as oportunidades? Que estratégia resultou desta reorganização?
Sem dúvida. Éramos uma empresa que tinha assumidamente três áreas de atuação (Eventos, Brand Content e o Lisboa.Studio) e agora somos uma empresa mais única porque todas as áreas precisam mais umas das outras.
Hoje, praticamente não existem Eventos sem a componente de Estúdio/Digital, sendo que o Brand Content, no digital, ainda assume uma preponderância maior.
A pandemia trouxe-nos uma micro-gestão ao mês e muitas vezes à semana. O que era verdade numa semana, mudava na seguinte e tínhamos de nos adaptar. Isso obrigatoriamente levou-nos a assumir que alguém teria de estar constantemente focado na estratégia, assim como alguém teria de estar focado no diálogo e descoberta de novos parceiros e fornecedores. Por fim, a direção criativa não poderia ser descurada.
Daí surgir uma reorganização no que concerne aos cargos dos sócios: Eu, Tiago Santos Paiva, assumindo a posição de CEO, o Zé Diogo Lucena, a de Diretor Criativo e o Bernardo Villar, a de COO.

Enquanto Agência Criativa, de que forma a pandemia e todas as suas controvérsias, vos permitiu alargar horizontes para ideias futuras? Considera-se hoje uma empresa melhor preparada para qualquer eventualidade?
O que a empresa perdeu financeiramente foi inversamente proporcional ao que ganhou em termos de horizontes.
Estamos mais visíveis, e todo o investimento em propostas pró-activas, feito na primeira fase da pandemia, está agora a dar frutos.
Temos muitos clientes novos e orgulhamo-nos de não ter perdido a confiança dos antigos. A recuperação do mercado tem sido lenta e conturbada, mas queremos acreditar que estamos muito sólidos e bem preparados para, quando o volume de trabalho aumentar, conseguirmos dar uma resposta com qualidade, conhecimento e criatividade, à altura de concorrentes que, antes da pandemia, estariam num patamar diferente.

Que projetos estão a ser atualmente planeados e concretizados e que nos possa confidenciar?
Neste momento penso que podemos falar de três grandes projectos, e que representam muito bem onde queremos estar.
Para a Garcias, uma das maiores distribuidoras de bebidas portuguesas, criámos todo um novo site, com e-commerce, possibilitando uma adaptação às necessidades atuais dos consumidores, e estamos também a desenvolver o rebranding da marca.
Para a Tabaqueira, estamos a desenvolver uma ação de sensibilização e responsabilidade ambiental, que irá percorrer o país durante o mês de agosto, visando passar a mensagem de que as praias não são cinzeiros, e que as beatas deverão ser descartadas em locais apropriados.
No âmbito da cultura, em apenas três meses, já contamos com mais de 50 atuações de artistas ao vivo, o que muito nos orgulha, estando desde maio a desenvolver pequenos espetáculos de humor no Village Underground e no Teatro Tivoli, entre outros, para que os humoristas possam voltar a testar textos de stand-up em frente a um público.

Numa palavra, como caracteriza a WSA?
Acho que a palavra que nos caracteriza é: “Entrega”.