VRL Legal com foco na assessoria em Direito de Imigração e Investimento

Numa altura em que Portugal está no centro de várias atenções devido às suas potencialidades de mercado, interessa compreender, em diferentes vertentes, os motivos pelo qual é considerado um país de eleição para viver e investir. Assim, à conversa com a Revista Pontos de Vista esteve Vanessa Rodrigues Lima, Advogada, que foca a sua atuação em Direito de Imigração e Investimento, atividade aplicada através do seu projeto VRL Legal.

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Apaixonada pela sua profissão, Vanessa Rodrigues Lima conta com um percurso de dez anos de experiência no universo do Direito, tendo trabalhado em três dos mais conceituados escritórios de advocacia em Portugal. Atualmente, exerce a sua atividade através do projeto do qual é Fundadora (VRL Legal) e ainda enquanto Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Imigração, Investimento e Relocalização (PAIIR).
Apesar de em Portugal estas áreas – particularmente a da Imigração – serem recentes, é fundamental, pela sua complexidade e delicadeza, que existam profissionais dedicados e dispostos a lutar a favor dos seus clientes, sendo cada vez mais valorizado e procurado um Advogado totalmente vocacionado nestas vertentes do Direito.
Primeiramente, e de forma a contextualizar, Vanessa Rodrigues Lima explicou como se encontra o atual panorama em Portugal do que diz respeito ao Investimento e à Imigração. “Tendo em conta que o Governo pretende alterar as regras aplicáveis ao Programa Golden Visa, a partir de janeiro do próximo ano, nomeadamente para excluir o investimento imobiliário em zonas metropolitanas e da costa, restringindo-o aos territórios do interior e ilhas, os Clientes, mesmo em tempo de pandemia, estão a recorrer às opções ainda em vigor este ano para realizar alguns investimentos nesses locais”, afirma, acrescentando que “na minha opinião, obviamente que vamos enfrentar alguns meses de adaptação quando as novas regras forem aplicadas, mas penso que o Golden Visa vai continuar a ser um dos programas de residência através de investimento mais atrativo da Europa, em comparação com outros programas”.
É esta atratividade que aumenta as vantagens competitivas de Portugal comparativamente a outros países, bem como a sua captação de investimento que, apesar da pandemia que vivemos mundialmente, não só se mantêm intactas como foram reforçadas.
Apesar do mercado imobiliário ser um forte impulsionador da economia portuguesa, para a nossa entrevistada, as mais-valias nacionais não têm apenas a ver com essa dinâmica. “Os clientes optam por Portugal também pelas características que apresenta, como o sol, a segurança, o facto de estarmos em todos os rankings… é um país atrativo em vários sentidos”, realça.

Investidores estrangeiros em Portugal

Segundo inúmeros especialistas, é possível desde já verificar que a procura internacional na componente de investimento, nomeadamente na residencial, permaneceu sustentada, mesmo em tempos complexos como o que vivemos. Será este um sinal claro de que Portugal é, cada vez mais, um país de eleição? Vanessa Rodrigues Lima sustenta a ideia de que “o mercado de Imigração não é todo na vertente de Golden Visa. Existem outros programas que Portugal promove e que são um sucesso, como o StartUp Visa (um programa de acolhimento de empreendedores estrangeiros que pretendam desenvolver um projeto de empreendedorismo e/ou inovação no país), Tech Visa, residência para profissionais altamente qualificados, entre outros. Um mercado que está a mexer muito também são os nómadas digitais – penso que a pandemia potencializou esta perspetiva de residência porque as pessoas perceberam que em muitas profissões, o país de trabalho pode ser qualquer um. E Portugal mais uma vez encontra-se num dos destinos eleitos”.
Por outro lado, é essencial que Portugal esteja preparado para receber esta comunidade – algo que, para a nossa interlocutora, para já, não acontece. “Pecamos muito pelo nosso sistema de Imigração não ser de qualidade. Neste momento, temos serviços que não dão resposta e os estrangeiros já começam a sentir esta carência. Para que Portugal dê um salto e realmente se afirme como um destino de Imigração, de empreendedorismo, de investimento, de tecnologia… o sistema tem de corresponder às expetativas”, esclarece exemplificando ainda que “quando um empreendedor quer vir para Portugal, inicia um processo de Visto de Residência, o Visto é emitido, ele desloca-se até aqui, troca-o por um título e, em regra, só depois é que ele pode fazer um pedido de reagrupamento familiar. O SEF não tem vagas nessa área. Na prática, isto significa que os investidores sabem que vai levar meses até conseguirem trazer as famílias para Portugal e isso é muito desencorajador”.
Neste sentido, Vanessa Rodrigues Lima tudo tem feito, particularmente através da PAIIR, para chegar à fala com os decisores políticos e fazer entender a perspetiva dos profissionais que diariamente lidam com os investidores estrangeiros e com as suas dificuldades em obter, por fim, a expetativa que procuram.

VRL Legal na vanguarda do acompanhamento personalizado

É apesar de todos os contratempos que atualmente existem no mercado português, e por ser um dos eleitos para apostar, que a VRL Legal se dedica e disponibiliza a oferecer um serviço personalizado, de confiança, qualificado e transparente.
Especialmente no que concerne ao Direito da Imigração, muitas vezes, o primeiro contacto que as comunidades estrangeiras têm em Portugal é com o Advogado, “e não apenas para apoio jurídico, mas também para conselhos do dia a dia. A relação do Advogado com o cliente em Imigração é, e tem de ser, de proximidade e, por sua vez, de confiança”, garante Vanessa Rodrigues Lima.
Promover esta dita confiança é, para a nossa entrevistada, primordial, logo desde o primeiro contacto com a pessoa que vai assessorar. “Eu explico sempre de onde venho, quem sou e como trabalho, para que o cliente entenda quais são os valores por detrás da VRL Legal. Para mim, só assim faz sentido”.
O projeto VRL Legal é recente, mas já tem vindo a deixar a sua marca positiva no mercado, tendo superado todas as expetativas da fundadora, tal como a própria confirma: “Iniciei esta jornada com os ideais que já descrevi e na prática surtiu efeito. Aquilo que eu achava que era o caminho, efetivamente está a ser e não podia sentir-me mais feliz com isso”, termina.