Início Atualidade Grupo Tecla: “Faz parte dos nossos planos o crescimento, mas o crescimento sustentado”

Grupo Tecla: “Faz parte dos nossos planos o crescimento, mas o crescimento sustentado”

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Grupo Tecla: “Faz parte dos nossos planos o crescimento, mas o crescimento sustentado”

Primeiramente vocacionada para o desenvolvimento de ações de formação profissional nos domínios da Informática e Multimédia, Secretariado, Marketing, entre outros, foi precisamente no dia 13 de maio de 1958 que a Tecla nasceu – inúmeras foram as razões para que, há 63 anos, se acreditasse que o prestígio e a qualidade nos serviços que ofereciam estavam, e continuariam a estar por mais seis décadas, na base da confiança e do reconhecimento que os seus clientes e parceiros ali depositavam.
Com a experiência e o know-how angariado ao longo dos tempos, o Grupo Tecla coordenou e executou vários projetos em organizações dos setores público e privado, formou mais de meio milhão de profissionais e ministrou mais de um milhão de horas de formação. Com (mais do que) provas dadas no seu meio, é exatamente neste quadro de valores que se posiciona a marca, orgulhando-se de contribuir para o aperfeiçoamento e a modernização da formação profissional inicial e contínua, bem como para a prestação de serviços, num campo diversificado de atividades.
Consciente de que não basta fazer – e de que a comodidade não é solução – Pedro Pereira de Carvalho, anteriormente Diretor Pedagógico e atualmente Chairman do Grupo, compromete-se fortemente com a inovação proporcionando, desta forma, um «saber» com futuro. Assim, e mantendo, claro está, a área da formação profissional vinculada – não fosse esta uma das suas principais áreas de atuação, hoje com 26 áreas distintas –, o nosso entrevistado abrangeu o leque de serviços e soluções. “Percebemos que, para darmos resposta ao que nos era pedido, tínhamos de evoluir. Então rumámos, também, por caminhos diferentes. Hoje, no território nacional, estamos presentes até ao Algarve, incluindo os Açores e a Madeira, onde se estão a desenvolver inúmeras novidades. No que diz respeito às áreas de negócio, temos projetos a decorrer no setor do turismo, têxtil e ainda na esfera da saúde, com uma cadeia de clínicas que irão abrir portas no início de 2022”, confidenciou-nos.
O Grupo Tecla é ainda diligente e utiliza métodos de gestão e organização que respeitam o ambiente e os valores sociais. A preocupação em promover e coadjuvar no desenvolvimento das comunidades onde se insere tem sido uma premissa constante, que se manifesta de diversas formas, desde investimento em infraestruturas que colmatam as precariedades sociais existentes, elaboração de planos de formação adequados, com ações e percursos ajustados à realidade de cada lugar e, não obstante – e igualmente relevante – pela promoção da igualdade de oportunidades para todos os cursos interempresa.
Com formações intra e inter-empresas, o Grupo Tecla é certificado pela Direção Geral do Emprego e Relações de Trabalho e entidade formadora externa do Instituto do Emprego e Formação Profissional, entre outras certificações.

Os grandes desafios da Formação Profissional

Igualmente a tantas outras áreas de negócio, a formação profissional tem sofrido, ao longo dos tempos, alguns dissabores. Pedro Pereira de Carvalho admite que “não queríamos ficar «reféns» desta área porque, atualmente, a mentalidade das pessoas que a frequenta, prioriza os subsídios envolvidos e não propriamente o conhecimento que irá adquirir com ela. Muitas pessoas esqueceram-se que a formação profissional é um veículo potenciador do crescimento profissional e pessoal de cada um e, consequentemente, da organização onde está – ou poderá vir a estar – envolvido”.
Importa referir que – e segundo o nosso entrevistado – os últimos dois Quadros Comunitários de Apoio em Portugal, englobaram medidas de apoio a aspetos como o desenvolvimento de infraestruturas económicas, o investimento produtivo, o desenvolvimento das competências dos recursos humanos, entre outros. “Nos últimos 20 anos houve uma oferta muito alargada de formação financiada, isto é, as pessoas foram sendo habituadas a que existisse um “rendimento”. Mesmo na nossa oferta de formação não financiada, ou seja, em que a pessoa tem de pagar o serviço, nós sentimos exatamente a falta de reconhecimento na importância da mesma”, assegura o Chairman do Grupo Tecla.
Assim sendo, com o tempo, a ideia do que é a formação profissional dissociou-se daquilo que realmente significa, existindo por isso, uma necessidade grande de credibilizar a formação. Para tal, o grupo Tecla organiza seminários e workshops destinados à consciencialização do tema, em que são reunidas pessoas da área, particularmente Professores Universitários, Formadores, Consultores, entre outros. “O maior constrangimento é, efetivamente, não conseguirmos fazê-lo com a regularidade que gostaríamos. A sensibilização de que a formação é importante torna-se fundamental para promover a mudança de paradigma, mas um seminário não chega para que esta se torne efetiva e permanente”, afirma Pedro Pereira de Carvalho. Do outro lado da moeda, hoje em dia, e pelas sucessivas alterações no que respeita ao valor/hora, entre outras questões, é também cada vez mais complexo encontrar formadores com gosto em exercer este tipo de funções.

No que diz respeito à Formação Intraempresa…

“Sinto que o colaborador tem muito o (pre)conceito de que a formação que a empresa lhe está a proporcionar é para a organização e não para si próprio e para o seu crescimento pessoal e profissional. Quando as pessoas, por algum motivo, saem dessa mesma empresa, o certificado “acompanha-as”, não fica lá. Não se apercebem de que é uma mais-valia imensa para o seu futuro”, revela o nosso entrevistado, acrescentando ainda que “desde janeiro que temos vindo a promover formação nos Açores, no âmbito da medida Qualifica+ e, entretanto, através de um segundo projeto no âmbito da medida Form.Açores e é curioso como uma das perguntas mais frequentes é «a formação é remunerada?». Estamos a falar de projetos que abrangem pessoas que vivem na Terceira, Pico e Faial e em ilhas onde não há tanta oferta como é o caso da Graciosa, São Jorge ou Flores e que, pela primeira vez, em anos, estão a ter formação gratuita”.
É percetível de que é cada vez mais uma prioridade, tanto para as empresas, como para os colaboradores, e hipotéticos candidatos a emprego, credibilizar a formação. O desenvolvimento pessoal é significativo, tanto como profissional, ou seja, para conseguirmos o sucesso na sua plenitude, é preciso investir em ambos – nem que seja tempo e dedicação. E é exatamente neste rumo que o Grupo Tecla – na imensidão dos seus planos – pretende focar a sua atenção e relembrar de que formação significa mais conhecimento, aumento de produtividade, diferenciação no mercado e maior probabilidade de inserção no universo profissional.

Promoção da igualdade de oportunidades

Sendo um tema bem assente na sociedade moderna, a igualdade de oportunidades tem a ver com uma visão justa das pessoas e das organizações, sem preconceitos, e com a criação de condições do local de trabalho e na sociedade que incentivem e valorizem a diversidade e promovam a dignidade. Neste sentido, e sendo o Grupo Tecla de causas e compromissos, é um forte defensor de que existe porque acredita que a qualidade dos serviços está ao alcance de todos.
“Nos últimos anos penso que assistimos a um retrocesso de algumas conquistas passadas, nomeadamente no alcance de uma maior igualdade no acesso ao mercado de trabalho. Faz falta compreender, antes de sensibilizar para a mudança, para o que é que a mesma vai contribuir. As pessoas têm de perceber o propósito e que todos ficam a ganhar com a promoção da igualdade dentro da empresa. Os colaboradores têm de sentir que o seu bem-estar é tido em conta”, defende o Chairman do Grupo Tecla, exemplificando: “Veja-se o caso do Rui Nabeiro (Fundador e Presidente Executivo da Delta Cafés). Eu gosto de olhar para ele como um exemplo de um líder. Compreendo que muitos outros talvez não tenham feito melhor por falta de condições. Mas a realidade é que ele tinha e fez”.
Certo é, os Recursos Humanos são cada vez mais «olhados» como a peça essencial de muitas organizações de sucesso. No Grupo Tecla, a equipa é há 63 anos valorizada e o resultado está à vista de todos: pessoas empenhadas em vestir a camisola, conduzem as vitórias organizacionais.

Novos projetos em tempos de pandemia

Pedro Pereira de Carvalho é dono de um olhar atento e realista, porém, extremamente positivo. Para si não existem problemas, mas sim constrangimentos de percurso. «O copo meio cheio» é o seu lema de vida e segue-o, mesmo que o mundo atravesse uma problemática complexa, como a pandemia. Já ouviu falar de que das adversidades surgem as oportunidades? Nós explicamos. O Grupo Tecla manteve guardados na sua caixinha dos pensamentos diversos projetos durante os últimos anos – e foi precisamente em anos de pandemia que os deixou «voar».
“No que diz respeito à área de saúde, era algo que já ambicionávamos há muito, mas nunca foi oportuno, até que passou a ser. No último meio ano fizemos um levantamento de requisitos técnicos, estudámos possibilidades, e é um orgulho poder dizer que, atualmente, está praticamente desenvolvido e preparado para abrir as suas portas no Algarve o primeiro projeto nesta área”, assegura o nosso interlocutor. Apesar de, para o mesmo, o sul de Portugal, estar «aprisionado» ao setor hoteleiro, tem em si um grande potencial sendo que, este projeto promete fazer a diferença na força motriz de qualquer organização: os recursos humanos. Além disso, e neste seguimento, de forma a criar uma força conjunta, o Grupo Tecla voltou novamente a pertencer às Bolsas de Entidades Formadoras Externas, na zona do Algarve, claro está, e na área da saúde.
Não ficando por aqui, o Grupo Tecla está agora comprometido em marcar a sua posição nas Ilhas. Recentemente foi adquirida uma nova sede para instalação do Grupo da marca, na Ilha da Terceira, nos Açores, onde as parcerias e os objetivos propostos diariamente têm estado a funcionar de forma excecional, “seja com a Agência de Emprego, ou até da própria Direção Regional de Qualificação e Formação Profissional”, confirma o nosso entrevistado.
Já na Madeira, e na área têxtil, a empresa adquiriu parte da sociedade que tem a representação exclusiva de três marcas, com uma loja no Funchal, estando a equacionar a abertura de uma segunda bem como a abertura da sua primeira loja na Ilha Terceira, nos Açores.

A começar o ano de 2022 com uma mensagem especial

É agora o momento de uma reflexão mais profunda, e com isso todos os desejos e ambições para os meses que se avizinham. Assim, para o Grupo Tecla “faz parte dos nossos planos o crescimento, mas o crescimento sustentado. Essa é meta. Queremos fazer crescer as nossas áreas de negócio, terminar os projetos que começámos em 2021, nomeadamente a nossa sede na Terceira e a clínica que estamos a um passo de abrir no Algarve com várias especialidades e meios de diagnóstico, mas queremos desenvolver outras. Ambicionamos fazer a diferença e primar pela proximidade com todos os que nos rodeiam. É importante olharmos para os próximos meses com uma perspetiva positiva e, mais uma vez, «vestir a camisola»”.
Pedro Pereira de Carvalho deixa ainda uma mensagem especial a todos os que, consigo, têm potenciado o Grupo Tecla e remado para o lugar privilegiado que hoje ocupa: “À equipa, primeiramente, quero dizer que estarei com eles em qualquer momento, como estive até agora, como estarei em 2022 e em todos os anos que nos esperam. Com o entusiasmo e a disponibilidade de sempre em resolver todos os constrangimentos que poderão surgir no nosso caminho, sempre com o mesmo objetivo – o de estar cada vez mais próximos da perfeição, porque sabemos que podemos sempre melhorar. Desejo que todos os seus sonhos possam ser concretizados com a ajuda do Grupo. Estaremos sempre do seu lado”. No que respeita aos parceiros e alunos, “podem contar connosco para alcançar as vossas ambições. Não tenham medo de sonhar, porque o Grupo Tecla não terá medo de vos ajudar a conseguir o que pretendem. Vamos começar 2022 a renovar os valores que nos caracterizam”, termina.