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Seis anos de Proximidade, Credibilidade e Confiança

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Seis anos de Proximidade, Credibilidade e Confiança

A AIIE – Associação Internacionalização e Inteligência Económica foi fundada em janeiro de 2016, e assume-se como uma entidade que pretende responder às necessidades que as empresas (em especial as de micro e pequenas dimensões), possam ter no que aos processos de Internacionalização diz respeito. Completando agora seis anos de existência, como nos pode descrever a evolução da Associação no mercado?
A AIIE começou de forma envergonhada a sua atividade e tem vindo ao longo dos seus seis anos de existência a marcar posição no mercado empresarial das micro e pequenas empresas e, mais recentemente, no empreendedorismo. Começámos por organizar pequenas missões empresariais com a presença conjunta no nosso stand de micro e pequenas empresas, diluindo assim os custos e tornando possível a estes empresários mostrarem a sua atividade fora de Portugal. Desenvolvemos desde 2016, e temos em aberto inscrições, projetos de formação-ação para que as empresas tenham acesso a formação e consultoria em diferentes temáticas, de forma gratuita. Desenvolvemos um marketplace multisetorial e uma plataforma de diagnóstico para a internacionalização (Mosaico da Internacionalização). Dinamizamos um modelo de networking denominado “Eventos Temáticos” e recentemente fomos acreditados pelo IEFP como EPAT (Entidade Prestadora de Apoio Técnico) o que nos permite apoiar a criação de emprego e fazer mentoria aos negócios criados por desempregados. Tem sido um caminho cauteloso, mas acreditamos que seguro e sustentado nos valores que nos movem: proximidade, credibilidade e confiança.

Há seis anos, a AIIE nasceu da necessidade de tornar estes processos ativos, quer no país de origem (Portugal), quer nos países de destino onde dispõe de parcerias estratégicas que permitem identificar oportunidades, divulgar os serviços das empresas nos mercados, entre outros. Em tempo de aniversário (e, com certeza, de alguma reflexão), como tem vindo a ser o concretizar destes objetivos? Hoje, esta necessidade, já está mitigada?
Os objetivos que levaram à constituição da AIIE continuam a nortear a nossa atividade e não estão mitigados, antes pelo contrário. As micro e pequenas empresas continuam a procurar oportunidades e a AIIE continua a apostar nas parcerias estratégicas locais para levar os produtos e os serviços portugueses além-fronteiras. A prova disso é a recente parceria para o mercado de Taiwan bem como a criação de uma marca própria de azeite que vai juntar vários produtores, de forma a podermos responder a um pedido do mercado do Brasil para uma grande quantidade deste produto. Esta pode ser uma realidade a seguir para outros produtos que estão a ser solicitados à AIIE.

Certo é, a Associação tem como objetivo estimular atividades dentro da sua comunidade de associados que visem a internacionalização e a inteligência económica, nomeadamente a prospeção, conhecimento e acessos a novos mercados. Tendo em conta a atual conjuntura pandémica, quão desafiante foi o desenvolvimento desta proximidade com o exterior?
Os dois últimos anos levaram a alterações no modelo de trabalho que a AIIE se tinha proposto trabalhar desde a sua constituição. A pandemia levou ao cancelamento de feiras internacionais onde contávamos estar presentes com empresas e produtos portugueses e as missões empresariais que tínhamos previsto levar a cabo foram canceladas. Foi necessário reforçar as parcerias estratégicas internacionais e procurar alternativas focadas, essencialmente, no digital.

Já do ponto de vista da AIIE e dos seus planos internos que, com a pandemia, possivelmente resultaram numa reorganização estruturada, é legítimo afirmar que hoje – mais do que nunca – está preparada para ultrapassar qualquer adversidade e, assim, concluir a sua missão com sucesso? Em seis anos, hoje é uma Associação mais resiliente e firme?
Sem sombra de dúvida que somos uma associação muito mais resiliente e firme. Como co-fundadora e presidente da direção é com grande satisfação que nos vejo a chegar ao 6º aniversário e, depois de uma conjuntura adversa de dois anos, sinto que estamos consolidados no mercado e focados num futuro mais sorridente. Nestes seis anos tivemos a capacidade de reorientar a nossa estratégia, sempre que foi necessário, e isso tornou-nos, mais fortes e mais conscientes do que podemos e queremos fazer.

Quais foram, ao longo dos tempos, os grandes desafios e oportunidades que, para AIIE, marcaram o seu percurso e permitiram à mesma estar lado a lado com o mercado português, promovendo e contribuindo para a sua imagem?
O grande desafio foi consolidar no mercado a nossa presença. Com a grande diversidade de associações empresariais não quisemos ser mais uma, quisemos ser a AIIE e isso tem sido feito devagar, mas bem. Paralelamente, tivemos, e temos, o desafio financeiro que tem sido contornado através da procura constante de novas oportunidades e ofertas que nos permitam cumprir com as nossas obrigações financeiras. Acreditamos que cada desafio é uma oportunidade. É assim que temos mantido a nossa atividade e, estou certa, que iremos continuar a encarar o mercado com esta postura nos próximos anos.

Apesar de ser tempo de reflexão, é necessário pensar no futuro. Neste sentido, que metas foram delineadas para o ano que começou?
Para este ano, e para os próximos, a aposta da AIIE passa por consolidar as suas atividades no apoio à internacionalização e exportação de produtos e serviços portugueses. Para isso contamos com as parcerias existentes e estamos certos que, em breve, outras irão surgir para novos mercados. Para este ano já estamos, e vamos continuar a apostar no apoio ao empreendedorismo e em breve vamos entrar na área da educação como parceiros para uma pós-graduação que consideramos inovadora no mercado. De destacar também a aposta na formação em literacia financeira para os empresários que vamos promover em parceria com uma entidade formadora certificada. A nossa maior meta é sem dúvida manter a atividade, criando relações de proximidade hoje para termos os resultados desejados no futuro mais próximo.

Gostaria, por fim, de deixar uma mensagem especial à equipa, parceiros e associados da AIIE, pelos seis anos de uma atividade notável e de extrema importância para o sucesso de todos os envolvidos?
A mensagem que tenho para deixar é de Gratidão a todos os membros dos órgãos sociais pela confiança que depositam no nosso trabalho, aos membros do Conselho Consultivo por estarem disponíveis sempre que necessitamos de apoio nas áreas específicas em que intervém, aos associados por nos desafiarem e levarem a fazer mais e melhor todos os dias, aos parceiros que nos apoiam nos nossos eventos e por fim aos nossos consultores, porque sem eles as atividades que nos propomos realizar não seriam possíveis. A todos eles o nosso Obrigada e a certeza que seguimos juntos para muitos mais anos!