Início Atualidade Cascais, Sintra, Mafra, Amadora, Oeiras e Lisboa recebem o rastreio de Cancro de Mama pela 1ª vez em 2022

Cascais, Sintra, Mafra, Amadora, Oeiras e Lisboa recebem o rastreio de Cancro de Mama pela 1ª vez em 2022

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Cascais, Sintra, Mafra, Amadora, Oeiras e Lisboa recebem o rastreio de Cancro de Mama pela 1ª vez em 2022

A Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Sul (LPCC-NRS), em parceria com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), anunciou o alargamento do rastreio do Cancro de Mama aos Distritos de Lisboa e de Setúbal há 1 ano, com registo de cada vez maior participação.

O alargamento englobou um total de 99 mil mulheres que fizeram o rastreio desde fevereiro de 2021, prevendo-se totalizar 400 mil mulheres a convidar no total dos concelhos da região sul, até 2023.

Este aumento na afluência deve-se a um rastreio que é realizado por uma equipa técnica especializada na área do cancro da mama, que apenas se dedica a analisar “mama” e realiza diariamente um elevado número de exames que lhe confere experiência na verificação de casos clínicos suspeitos, no rápido encaminhamento para tratamentos, nos casos que assim o exigem e, consequentemente, na deteção precoce do cancro.

As mulheres dos distritos de Lisboa e de Setúbal, bem como de todos os outros concelhos já rastreados vão, assim, continuar a contar com o rigor e a segurança dos meios humanos e técnicos, potenciados pelos equipamentos digitais novos que originam uma melhor qualidade do diagnóstico.

De acordo com um inquérito lançado pelo NRS-LPCC, 97% das utentes do rastreio do cancro de mama sentiram-se seguras com as medidas adotadas nas instalações e com a equipa técnica, durante a pandemia COVID-19. A LPCC-NRS garante que todos os procedimentos de segurança e higienização vão continuar a ser feitos para manter o bom funcionamento do rastreio durante o atual período de pandemia.

Sobre o rastreio:

O rastreio é de base populacional, para mulheres entre os 50 e os 69 anos e realiza-se por convite, de 2 em 2 anos. No Núcleo Regional do Sul, teve início em 1997 e, gradualmente, foi sendo feito o seu alargamento. Até hoje, já se realizaram cerca de 5 milhões de mamografias a nível nacional e cerca de 1 milhão de mamografias na região Sul.

O rastreio conferiu a equidade no acesso gratuito ao rastreio às mulheres portuguesas ao conseguir uma cobertura geográfica de 100% em território nacional, num período de dois anos.