Início Atualidade “O Caminho da Stablepercentage é Contribuir para Sociedades Economicamente mais Saudáveis”

“O Caminho da Stablepercentage é Contribuir para Sociedades Economicamente mais Saudáveis”

0
“O Caminho da Stablepercentage é Contribuir para Sociedades Economicamente mais Saudáveis”

A Stablepercentage foi criada em 2018 com o propósito de construir uma sociedade mais justa e ética no combate à crise ambiental, pobreza e corrupção. Assim, o que é, atualmente, a Stablepercentage? Enquanto CEO, como descreve o desenvolvimento da marca?
A Stablepercentage, nasceu com um propósito de um pensamento maior e poder acrescentar algo mais e contribuir para o caminho de sociedades mais saudáveis, éticas, transparentes e com mais justiça. A sociedade só beneficia, com este propósito da Stablepercentage. As alterações climáticas, não são uma miragem, é real, e vieram para ficar assim como o digital e o bem-estar social. O caminho da Stablepercentage é contribuir para sociedades economicamente mais saudáveis, como salienta um dos princípios dos fatores de governança. E só temos de alertar para os diversos problemas existentes. Hoje o clima, o digital e a resiliência é parte integrante da vida das pessoas e das sociedades, e é neste sentido que chamamos a atenção aos colegas para que se sintam parte integrante deste projeto. A Stablepercentage pensa no amanhã, e não o que faz ou o que provoca, mas sim o que a marca é. Com este nascimento da Stablepercentage não foi necessário aprovisionar, pois quick check, está com o objetivo e foco em contingências futuras.

O que significa para o Filipe Alves Jesus ser o líder de uma empresa com uma visão tão nobre?
Pelo contrário, quem ainda não se apercebeu, que entramos numa nova era e num mundo completamente diferente, com caminhos diferentes, com valores diferentes, com consumidores diferentes, com comércio diferente, vai ficar atrasado em relação aos outros. Se tivermos a consciência que dos últimos dez anos, quantos crises existiram, percebemos que temos que fazer algo diferente. A vida é cíclica, a economia é cíclica e tudo é cíclico, entramos numa fase em tolerância zero ao salvarmos o planeta. Para que construir, se estamos constantemente em crises, ou seja, o lucro é absorvido na crise seguinte e é assim que andamos nesta última década, e se continuarmos por esse caminho, um dia o planeta não sustenta as crises, por isso temos que fazer algo diferente, pois até aos dias de hoje o planeta fez por nós, está na hora de nós fazermos pelo planeta e não é uma questão de nobreza, mas sim o salvamento das futuras gerações. Claro que as economias não vivem nem se desenvolvem sem capitalismo, mas é possível haver um capitalismo saudável e social, e é neste sentido que a Stablepercentage trabalha e constrói o seu caminho. E tudo me leva a crer, como CEO da Stablepercentage, que é esse o caminho certo, pois a leitura europeia caminha nesse sentido, numa melhoria das condições de vida para as pessoas, prova disso é a área ao qual foi atribuído o maior valor do Quadro Comunitário 2030 para desenvolvimento em Portugal, é na área da Resiliência.

Sendo uma marca que atua no setor da prestação de serviços, acredita que são valores como a responsabilidade, segurança e profissionalismo, aliados a uma experiência inigualável e a uma grande capacidade de inovação, que a diferenciam das restantes no mercado? Porquê?
Não vejo outra maneira, a ética, a transparência, a segurança, a responsabilidade e o profissionalismo são os reais fatores de confiança na interação com as empresas, com as organizações, com os parceiros e com os clientes. Uma empresa que não transmita esses valores, para que finalidade trabalha? Pois são fatores essenciais e estruturais, ao desenvolvimento de qualquer organização, que nenhuma empresa pode prescindir.

A transformação digital é um dos grandes impactos – por muitos visto como positivo – da pandemia que atravessamos há vários meses. De que forma o setor da contabilidade, e em particular a Stablepercentage, se adaptou a esta realidade?
O digital, já está inserido nos dias de hoje e tem vindo a desenvolver-se, e a ser regulado, mas só agora se está a despertar o sentido de que se pode chegar mais longe e aproveitar essas ferramentas digitais. E é nesse sentido que a Stablepercentage tem vindo acompanhar a transição digital, estando cada vez mais próximo do cliente, aproveitando a otimização do tempo, onde o contacto com o cliente é feito de forma mais rápida e uma maior probabilidade da comercialização. A forma de mimar e cativar o cliente é também um sinal positivo desta transição digital, sem contar, com uma maior centralização da informação, ou seja, anywhere, anytime and anyplace. Hoje a Stablepercentage tenta criar novas técnicas e práticas de gestão, diferentes, para que exista uma maior sustentabilidade financeira, e isso só pode ser construído com uma informação fiável, comparativa, transparente, com fidelidade e partilha.

Neste sentido, quais os maiores desafios digitais com que a organização se tem vindo a deparar?
Para nós, Contabilistas Certificados, as ferramentas digitais que hoje existem, grande parte dos profissionais já utilizam. Os desafios digitais, não dependem dos Contabilistas Certificados nem da área contabilidade, porque a nossa função é a sua utilização e uma partilha do nosso know-how para a melhoria das ferramentas digitais. O desafio tem que vir das Instituições, e por consequência das empresas de I&D que fazem esse desenvolvimento, para que possam transformar, uma melhor qualidade no serviço que simplifique as regras da utilização do digital. E entender a necessidade dessa mudança, com o foco e objetivo real na informação digital é sem dúvida os desafios que se deparam, sabendo que a dificuldade está nos prossupostos de alicerce que são baseados nos fatores de governação a transparência, a ética, a comparabilidade, a independência e partilha. As Instituições e as empresas de I&D em conjunto têm esse trabalho árduo de transpor esses fatores para as nossas vidas diárias.

Foi entregue uma proposta de revisão da lei no quadro das associações profissionais que prevê que as sociedades multidisciplinares deixam de ser proibidas. Qual é a opinião do Filipe Alves Jesus no que diz respeito a esta renovação?
É com ironia que me agrada bastante uma pluricultura desta revisão, ou seja, em certas causas aproximamos do Oriente e noutras do Ocidente, e neste caso concreto com este género de proposta de revisão de lei, é a mesma situação que um tribunal dos E.U.A., onde convidam cidadãos comuns, para um julgamento e dar a sua opinião e acompanhar a situação dos profissionais da área. Concretamente não entendo, ou melhor entendo a aproximação às leis e diretrizes comunitárias, mas temos que interpretar se esta diretriz europeia, tem um enquadramento de transposição obrigatória, pois a economia do nosso país que vive do PIB das micros e medias empresas, e não das grandes empresas como vive a Alemanha ou a França, ao qual existe um maior planeamento fiscal, esta diretriz se adapte melhor. Com a revisão desta proposta de lei da entrada dos profissionais no sigilo do cliente, ao qual a Lei 26/2020, já prevê que o sujeito passivo comunique o seu planeamento fiscal à AT., querem passar a igual obrigação para nós profissionais, para mim não tem qualquer sentido, pois quebra-se duas regras essenciais, uma é que nós, profissionais, seremos fiscais do estado, e a outra é a confiança para com o cliente. Quando tudo pode ser de tão simples resolução. Com a panóplia de leis existentes que o nosso direito fiscal português tem, que dão origem aos vários e diversos planeamentos fiscais, o certo era reformar as leis. Esta é a minha opinião, que tudo pode ser resolvido com um chock tax reform, ou eliminar metade das leis, decretos-leis, portarias e aproximar a economia a uma ciência exata, pois só assim pode ser criado um fenómeno de resolução e de reforma para Portugal. Só existe vantagens, na minha maneira de ver, a primeira vantagem é o emagrecimento do estado com a redução dos custos com pessoal, pois as crises são cíclicas, e por este caminho evitam futuros despedimentos, e neste caso concreto, esta proposta de lei, só irá trazer mais corrupção, uma maior divisão da sociedade, menor competitividade, e um aumento de salários para o estado. Não vejo qualquer vantagem nesta Lei para as Ordens de Profissionais que defendem o interesse público.

Um dos objetivos da marca passa por tornar o nosso país numa referência no que diz respeito à sustentabilidade. Assim, qual a importância do Plano de Recuperação e Resiliência? Considera que também será uma estratégia eficaz no caminho de tornar o setor da contabilidade o mais moderno e digital possível?
O Mundo Digital, não nasceu hoje, já tem vindo a dar sinais, mas só agora a Europa deu conta que tem que acompanhar o Mundo. Hoje a Europa tem uma escassez de especialistas na área do Digital, basta ver que as maiores empresas tecnológicas pertencem a China e aos Estado Unidos da América. Na minha opinião, tem que ser criado uma Economia Digital forte, para que de futuro haja um impulsionar da criação de crescimento, emprego e competitividade. E só vejo uma maneira de isso ser ultrapassado: passar a informação de uma forma saudável, consistente, e sustentável às futuras gerações. Teremos de certeza um Digital forte, sem pôr em causa a segurança mundial, é sem qualquer dúvida a maior arma do mundo no Digital a Educação. O tema clima é uma das maiores prioridades, e tem que ser visto como formação das futuras gerações, não ficava nada mal se os governos mundiais fizessem uma introdução de uma disciplina curricular porque o Digital e o Clima já não são uma expetativa, é hoje uma realidade. A Stablepercentage tem um papel incisivo no alerta para as situações emergentes, e os governos, tanto o português como os dos nossos parceiros europeus, têm que fazer uma reflexão séria para uma reforma fiscal imediata aos impostos indiretos, com a eliminação de tributação desses impostos e direcionar a tributação para os fatores que influenciam o aquecimento global para a compensação das receitas. É uma questão de troca de valores. A melhoria da qualidade de vida das sociedades, só poderá ser feita, com os valores que a Stablepercentage defende – justiça, ética, combate à crise ambiental, à pobreza e a corrupção, e essa é a base do Plano de Recuperação e Resiliência.

“Recuperar Portugal” é um lema que muito diz à Stablepercentage. Durante o ano de 2022, qual será o papel da marca neste sentido?
Até 2020, houve um Quadro Comunitário de 25 Mil Milhões Euros para o estimular a economia portuguesa. Na próxima década termos 5.547 Mil Milhões Euros, é uma quantia nunca vista para o desenvolvimento de Portugal e uma oportunidade única de nos juntar economicamente aos nossos parceiros europeus. Penso que se não for desta, nunca mais apanhamos a carruagem europeia. E é deste modo que como CEO da Stablepercentage, que chamo todos a esta responsabilidade nacional, aos empresários, aos empreendedores, aos encorajadores, a ajudar ao desenvolvimento e o crescimento do país. A Stablepercentage sabe que é esse o caminho, de poder intermediar, ajudar, e gerir as empresas, as organizações, os investidores, os stackholders, e as startups a esse desenvolvimento. Claro que a Stablepercentage não fecha a porta a outras áreas de atividade, até estamos recetivos a novos projetos e negócios, mas sempre com um propósito e sentido único do alinhamento ao desenvolvimento do país. Este Quadro Comunitário incide em três grandes áreas: Resiliência, Transição Climática e Digital, onde a primeira promove um reforço na resiliência social, económica e territorial, com um sentindo de uma melhoria nas condições de vida das pessoas, nas áreas da saúde, habitação, e nas respostas sociais e cultura. Na transição Climática, a Stablepercentage, já integrou como empresa influenciadora e parceira na Cop26 em Glasgow e quer estar presente no Egipto em 2027. Portanto a Stablepercentage não foge do seu sentido e do seu caminho, o seu foco é contribuir para uma melhoria de sociedades economicamente mais saudáveis.