Início Atualidade “Estar na GRENKE é sentir que estou em Família”

“Estar na GRENKE é sentir que estou em Família”

0
“Estar na GRENKE é sentir que estou em Família”

Em Portugal desde 2008, a GRENKE conta com um espírito de empreendedorismo muito acentuado, podendo, assim, tornar tudo possível para os seus clientes. Enquanto Managing Director Administration da marca, como analisa estes 14 anos no mercado nacional?
A principal missão da GRENKE é contribuir para a produtividade e aceleração dos negócios dos nossos clientes e parceiros, através de um atendimento personalizado, rápido e simples em todos os processos.
A GRENKE iniciou a sua jornada em Portugal, numa altura em que vivíamos a crise do setor financeiro. Diria que entrámos no mercado no momento certo, o que impulsionou o nosso crescimento e colmatou uma lacuna existente, apoiando as PME nos seus investimentos tecnológicos.
Apesar de já estarmos numa fase mais madura, continuamos a crescer e estamos ao lado de um número cada vez maior de empresas. Têm sido 14 anos muito positivos e gratificantes.

A GRENKE está presente em duas áreas de negócio: Renting e Factoring. Em ambas, apresenta sempre uma solução personalizada para oferecer ao cliente mais liberdade e para que as suas ideias de negócio possam desenvolver-se. Para melhor entender, no que consistem estas duas soluções?
A GRENKE oferece a solução de Renting a empresas que pretendam investir em tecnologia, mas que não se queiram descapitalizar. O nosso modelo assenta na rapidez, na simplicidade, mas principalmente no serviço que prestamos. Trabalhamos com mais de 1500 empresas fornecedoras de tecnologia, às quais adquirimos os equipamentos escolhidos pelo cliente e que colocamos à sua disponibilização em regime de aluguer, ou seja, o cliente paga pelo usufruto do bem.
Garantimos o pagamento aos parceiros em 24 horas após a formalização do contrato de locação com o cliente.
A GRENKE oferece a solução de factoring através da sucursal do GRENKE BANK em Portugal, que assenta na mesma premissa, simplicidade e rapidez, disponibilizando uma opção que permite aos clientes garantir liquidez, ou seja, o cliente com o factoring antecipa o recebimento da sua receita.

A verdade é que, ao longo dos anos, a nível mundial, o serviço da GRENKE fez com que se tornasse líder de mercado no seu setor. Neste sentido, quais são os fatores, além das soluções diferenciadas que oferece, que impulsionaram e destacaram a marca no seu progresso? Serão os Recursos Humanos uma das suas maiores vantagens?
Sem dúvida que os colaboradores da GRENKE fazem toda a diferença. Nos tempos de hoje, cada vez mais privilegiamos experiências e numa era dominada pelo digital, um serviço personalizado marca a diferença. Aliás, quando nos deparamos com algo que é bem feito, a probabilidade de rapidamente sermos copiados é gigante, mas as pessoas que temos dentro de casa, que vestem a camisola e que estão comprometidas, essas ninguém consegue copiar e são essas pessoas especiais que têm feito a GRENKE líder no seu setor.

Sabemos que, inquestionavelmente, por detrás desta história de sucesso, estão muitas pessoas. Sendo a Bruna Encarnação um destes rostos, gostaríamos de a conhecer um pouco melhor. O que nos pode contar sobre o seu percurso?
Eu sou natural do Algarve. Como a maioria dos estudantes, procurei a capital para estudar. A minha ideia era terminar a licenciatura, iniciar o meu percurso profissional e regressar ao sul. Cedo percebi que as oportunidades estão nos grandes centros e que se queria fazer carreira teria mais oportunidades em Lisboa.
Após a licenciatura, fiz o estágio para a OCC, numa conceituada empresa de serviços de contabilidade e gestão e mantive-me nesta área mais técnica durante dois anos e meio.
Aos 25 anos aparece a oportunidade GRENKE, também na área da contabilidade e tive a sorte de ingressar numa Start up com imenso potencial.
Quando começamos em 2008 eramos apenas quatro pessoas e hoje somos mais de 50. Apesar de a minha função na GRENKE ter sido desenhada para algo mais técnico, a realidade é que era a única a fazer todo o trabalho de Back Office.
Esta oportunidade, permitiu que fosse crescendo com a empresa, estive sempre envolvida nos processos, na adaptação dos mesmos, no contacto ao cliente e estas experiências fizeram-me crescer enquanto profissional e enquanto pessoa.
Vivo este desafio com uma grande intensidade. Costumo dizer várias vezes, que a GRENKE é a minha primeira filha, porque a vi nascer e crescer em Portugal e porque vibro com cada conquista. Estou presente nas adversidades e sempre que é preciso arregaço as mangas e concretizo.

A nível pessoal e profissional, quão gratificante e recompensador é poder aplicar o seu conhecimento e experiência, de forma a ajudar clientes, parceiros e partes interessadas a descobrir novos horizontes? Quão importante é, para si, integrar esta organização?
É um orgulho tremendo poder representar esta empresa e vestir esta camisola, pelo conhecimento que vamos adquirindo, pelas experiências que vamos tendo e que podemos proporcionar. Ajudar empresas a crescer, ajudar profissionais a desenvolverem-se e aprender com eles é muito gratificante. Sinto que o meu contributo, por mais pequeno que seja, se vai repercutir em algo maior.
Nós somos o reflexo de todas as nossas crenças, valores e experiências e vamos deixando o nosso cunho na forma como nos relacionamos e interagimos, acabando por influenciar os outros. A GRENKE tem na sua essência tudo isto porque quem a representa, a vive como se fosse família.
Estar na GRENKE é sentir que estou em família e, sendo para mim o conceito família tão vincado e vivido, consegue-se perceber o quão importante é poder integrar esta empresa.

A liderança é vista por muitos uma meta a alcançar, uma ambição. Para a Bruna Encarnação, ocupar um cargo onde a sua voz é influentemente ouvida, é algo com que sempre sonhou? Quais são, enquanto líder, as suas grandes prioridades?
A liderança não era algo que estivesse nos meus horizontes, até porque considero que não tinha algumas características inatas, sou uma pessoa tímida e reservada quando se trata de falar em público. No entanto, sou focada, prática e objetiva e procurei desenvolver, através de formação e coaching, competências que me completassem enquanto líder e profissional.
Claramente que a posição que tenho dá-me espaço para influenciar, para experimentar, para ouvir e ser ouvida, mas a liderança não se faz sozinha, não somos efetivamente líderes se quem nos acompanha não nos “segue”.
Tenho a sorte de partilhar a liderança com pessoas extraordinárias, e, em particular, de partilhar a administração com uma pessoa que admiro imenso e que me ajudou bastante neste percurso.
A minha grande prioridade, para além de gerir uma empresa sustentável e eficiente e de atingir os objetivos propostos pelo grupo GRENKE, é, sem dúvida, inspirar, motivar e estar ao lado de todos aqueles que fazem da GRENKE o que ela é. É importante garantir que somos felizes e nos sentimos realizados, prestando um serviço de excelência a todos os que nos procuram, mas também que sejamos pessoas envolvidas em temas sociais, contribuindo para que hajam mais sorrisos na sociedade.

O que a move e inspira, diariamente, para ser a melhor versão de si mesma, num universo organizacional cada vez mais competitivo? Que marca gostaria de deixar no mundo?
Vivemos num ambiente cada vez mais competitivo, onde temos de lutar pela nossa “sorte”. Apesar das mentalidades terem evoluído ainda há quem não tenha oportunidades pelo facto de ser mulher.
Em tempos alguém me dizia que eu recarrego as energias com o trabalho. De facto, quando adoras o que fazes e te sentes realizada, tanto pessoal como profissionalmente, tudo é mais fácil. Sou movida pela vontade de fazer mais e melhor, pela vontade de ser útil e de ajudar alguém.
O Mundo que construímos também temos vindo a destruir, somos cada vez mais consumistas e vive-se muito de aparências, deixamos de poder ser genuínos sob pena de não nos inserirmos no dito normal. Gostava de continuar a influenciar os que me rodeiam e deixar uma marca de transparência, honestidade, amizade e preocupação com o outro. Porque sozinho ninguém consegue mudar o mundo.

Podendo dar o seu testemunho inspirador para tantas mulheres que, também elas, pretendem traçar um caminho próspero, quais os conselhos que gostaria de lhes deixar?
Há quem pense que para atingir alguma coisa é preciso sorte, mas não. Na minha opinião o importante é o foco, a dedicação e o trabalho.
O género nunca poderá ser limitador de conquistas.
É verdade que às vezes sentimos que temos de trabalhar um pouco mais só por sermos mulheres, mas a história diz-nos que somos conquistadoras e guerreiras.
Por isso, às mulheres que possam duvidar das suas capacidades e no que têm para oferecer, o meu conselho é que não se deixem ofuscar ou condicionar, pois acreditar em nós próprias é o primeiro passo para alcançar os nossos sonhos.
A sorte não se ganha, conquista-se.

No que respeita à GRENKE, é certo que não deixará de trabalhar incansavelmente para ajudar os seus clientes a realizar tudo aquilo em que acreditam. Assim, que planos estão a ser desenhados para o futuro da marca?
Queremos continuar a merecer a confiança de quem trabalha connosco e que nos considera uma referência. O investimento na área digital e automatização é uma prioridade do Grupo GRENKE. Atualmente, mais de 50% dos nossos contratos são assinados digitalmente, contribuindo para uma maior sustentabilidade ambiental; estamos a automatizar processos de forma a tornar-nos mais eficientes, permitindo melhorar os níveis de serviço aos nossos clientes e parceiros de negócio.
Estamos focados na melhoria contínua.