Início Atualidade “O nosso maior Objetivo é garantir a Entrega de uma Água Controlada e de Boa Qualidade aos Nossos Consumidores”

“O nosso maior Objetivo é garantir a Entrega de uma Água Controlada e de Boa Qualidade aos Nossos Consumidores”

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“O nosso maior Objetivo é garantir a Entrega de uma Água Controlada e de Boa Qualidade aos Nossos Consumidores”

Quando falamos do setor da água, sabemos que existem aqui determinados padrões que são precisos respeitar. Quais são os mesmos e que a ABMG apresenta?
Enquanto gestores deste serviço o nosso maior objetivo é garantir a entrega de uma água controlada e de boa qualidade aos nossos consumidores. Este acaba por ser o nosso principal papel: garantir a qualidade e a quantidade adequadas. É nossa intenção, que, o serviço a que nos propomos é executado com qualidade e, para tal, desenvolvemos, ao longo do ano, planos estratégicos que ajudam a cumprir esses parâmetros de qualidade. No Departamento desenvolvemos trabalho no âmbito dos controlos da qualidade da água de consumo humano e do efluente rejeitado para o meio hídrico. Desenvolvemos o Programa de Controlo da Qualidade da Água (PCQA) que é previamente à implementação, aprovado pela ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, sendo esse controlo feito na torneira do cliente. Desenvolvemos ainda o Programa de Monitorização Operacional (PMO) que conta com duas vertentes, a analítica, em que realizamos o controlo analítico das nossas captações, por forma a monitorizar ao longo do ano a qualidade da água na origem, a outra vertente é a operacional, em que controlamos o tratamento da água. Diariamente a nossa água é vigiada em diversos parâmetros. Além de realizarmos outras atividades que ajudam a manter a qualidade que nos é reconhecida. Como somos uma entidade gestora tão recente, o maior desafio encontrado foi a receção de realidades tão distintas, uma vez que temos à nossa responsabilidade três municípios com gestão e necessidades diferentes, contudo tentamos implementar de forma equitativa as mesmas orgânicas, procedimentos e dinâmicas.

Muitas entidades têm, cada vez mais, fomentado a ideia de consumir água da torneira em substituição da água engarrafada. Considera que existe ainda receio por parte da população para esta prática?
Penso que depende das zonas habitacionais. Numa zona urbana a ideia de que a água da torneira não tem qualidade já é quase um mito que está a ficar desconstruído. Já no meio rural existe mais dificuldade em aceitar que a água da torneira é própria para consumo humano, pelas suas caracteristicas organoléticas após o tratamento, e ainda são utilizadas fontes, poços ou furos particulares, onde a água, de facto, não é tratada, podendo ser um risco para a saúde pública. A nossa água é captada, tratada e distribuída, tendo mantido nestes dois últimos anos um nível de água segura de acordo com o Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais para este indicador. Todos os meses é controlada em vários pontos e é uma água segura. Aliás, a legislação aplicável obriga a que, a água distribuída pelas Entidades Gestoras seja sujeita a um maior controlo analítico do que a água engarrafada e os consumidores não fazem ideia disso. Se hoje falamos tanto em sustentabilidade e proteção do meio ambiente, porque havemos de comprar água engarrafada e gerar resíduos, quando a da torneira tem tanta qualidade?

Quão gratificante é integrar uma entidade que promove um serviço de qualidade junto da população?
A nível pessoal, aceitar este desafio foi, por si só, um grande desafio, uma vez que tivemos de construir tudo do zero. O que sinto é que, devido às adversidades ultrapassadas, criámos uma equipa muito coesa. No que diz respeito ao desafio profissional, assegurar um serviço de qualidade é de uma enorme responsabilidade, por ser um bem essencial à vida e à salvaguarda da saúde pública, sendo muitas vezes, desvalorizado o trabalho desenvolvido para a sua garantia. E a transmissão desta mensagem é a forma de mostrar tudo o que fazemos, e que fazemos bem!