Início Atualidade “O mercado pode contar com o contributo da MIDAS para uma Mobilidade Sustentável”

“O mercado pode contar com o contributo da MIDAS para uma Mobilidade Sustentável”

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“O mercado pode contar com o contributo da MIDAS para uma Mobilidade Sustentável”

Atualmente, a MIDAS continua a ser líder de reparação rápida de automóveis multimarca, com uma presença nos cinco continentes e com mais de 2200 oficinas em todo o mundo. Em Portugal desde 2001, como tem vindo a ser a ascensão da marca neste mercado?
Em 2022, a MIDAS é uma marca de referência no mercado português, com forte notoriedade Top of Mind junto do público. Sem deixar de reconhecer o trabalho feito desde o seu lançamento no nosso país, fará mais sentido pronunciar-me sobre o percurso a partir de 27 de outubro de 2020, data em que o Grupo Salvador Caetano (GSC) assumiu a gestão a nível nacional.
Esta nova fase da MIDAS em Portugal iniciou-se em plena pandemia, situação que se manteve durante o recrutamento e formação da equipa do projeto, bem como na abertura das primeiras oficinas da nova rede da marca. Apesar disso, os meses iniciais de atividade apresentaram indicadores muito positivos em várias vertentes: no compromisso e envolvimento das equipas com o projeto, na satisfação dos clientes e no valor da marca. Terminámos 2021 com 10 oficinas ativas e mais de 60 colaboradores recrutados e arrancámos para 2022 com o objetivo de continuar a crescer rápido e de integrar de franchisados na rede.

Apesar de estar em Portugal há 21 anos, foi apenas há dois que a MIDAS iniciou um novo ciclo em parceria com o Grupo Salvador Caetano, que ficou responsável pela sua gestão exclusiva em território nacional. O que mudou com esta «aliança» e que oportunidades, através da mesma, já surgiram?
Essencialmente, o que mudou com esta aliança foi a estratégia definida para a marca e a forma de a implementar no mercado e junto do público. Destaco o foco na responsabilidade que assumimos perante o cliente, a abertura de portas a empreendedores parceiros que se queiram juntar a nós, a preocupação com as nossas equipas, a evolução de cada colaborador e o investimento no reposicionamento da marca.

A MIDAS possui um compromisso claro, uma oferta de serviços ampla e variada, um conhecimento técnico avançado e o desejo de cuidar de cada um dos seus clientes, todos os dias. De que forma estes princípios e convicções a diferenciam num mercado altamente competitivo?
Não temos a diferenciação como um objetivo em si mesmo, mas é natural que ela se afirme no mercado.
Na MIDAS, colocamos o foco nas pessoas: nas equipas, parceiros e cliente, num plano de continuidade e longo prazo. Com este ponto de partida, desenvolvemos os processos, ferramentas e relações para elevar os colaboradores a um nível de excelência de serviço e de competência técnica superior. Percorremos o caminho lado a lado com as nossas equipas oficinais e com cada parceiro, formando uma organização alinhada, competente e responsável, com o objetivo de acompanhar o cliente de forma continuada.
Trabalhamos para que o cliente nos veja como um porto seguro, tornando a sua mobilidade mais cómoda: estaremos no local mais conveniente para assistir a sua viatura, fá-lo-emos com a rapidez desejada e a qualidade obrigatória, por um valor justo, num processo absolutamente transparente, sem fricções. É nesta relação de proximidade que o cliente vai, eventualmente, valorizar a diferença entre a MIDAS e outros operadores do mercado.

Sabemos que a inovação, a sustentabilidade e a descarbonização são uma preocupação cada vez mais presente na forma de estar das empresas. No seio da MIDAS, o facto de poder assegurar o futuro do nosso planeta, cuidando dele, é ponto assente? Qual a importância de a marca assumir e se reger por uma política direcionada ao meio ambiente?
Na MIDAS é ponto assente que tudo deve ser feito para assegurar um futuro mais limpo e saudável ao nosso planeta e a quem nele habita. Sabemos também que, pela visibilidade que podemos ter no setor, existe a obrigação de dar o exemplo, de motivar e contribuir para uma mudança ou reforço de atitudes por parte do mercado. Por isso, assumimos uma postura ativa na implementação de novas soluções e estratégias ambientais, conforme as normas existentes e, sempre que possível, mais além.

Assim, e tendo como linha orientadora o Compromisso Lisboa Capital Verde Europeia 2020 – Ação Climática Lisboa 2030, qual a perspetiva e o papel que a MIDAS assume ao nível da responsabilidade ambiental?
A perspetiva da MIDAS ao nível da responsabilidade ambiental vai ao encontro deste Compromisso em vários pontos. Especificamente, podemos indicar que as nossas oficinas contemplam já: luminárias led; reciclagem ativa dos resíduos produzidos; consumo residual de papel por via dos processos digitalizados; certificação em curso das equipas no serviço a viaturas elétricas e híbridas; carregadores EV nas oficinas; utilização de viaturas EV na frota da empresa e promoção de alteração de comportamentos nos colaboradores. Mas sabemos que podemos fazer mais e estamos empenhados em descobrir as melhores formas de aumentar o nosso contributo, sem ter em vista qualquer vantagem direta, mas tão somente porque tem de ser.

Quão fundamental é, para o meio ambiente e pegada ecológica, a MIDAS recolher e transportar os resíduos perigosos gerados pela sua atividade para centros de reciclagem específicos? Que impacto é que esta ação traz?
É simplesmente obrigatório fazê-lo. Asseguramos que 100% dos resíduos perigosos gerados na nossa atividade são recolhidos e transportados para centros de reciclagem certificados para tal.

Partindo do pressuposto que a tecnologia automóvel é uma constante, é possível unificar a sustentabilidade à inovação e mobilidade inteligente? De que forma?
Parece-me que esta unificação é um caminho que os fabricantes automóveis e muitos outros novos operadores de mobilidade já iniciaram e têm vindo gradualmente a concretizar. Mas sabemos que a necessária mudança do paradigma da mobilidade passa pela participação significativa de muitos outros intervenientes, desde governos centrais e locais, equipas projetistas e definidoras das áreas urbanas, diferentes fornecedores de infraestruturas e abastecimento à mobilidade, entre outros. Há também uma componente comportamental e pedagógica determinante na forma como entendemos e vivemos a mobilidade, como estamos dispostos a ponderar soluções alternativas à viatura unipessoal. Na MIDAS, estamos atentos a estas alterações e já estamos a preparar o caminho do serviço de manutenção à micro-mobilidade, por exemplo.

Além de todos estes cuidados, em que sentido a MIDAS forma regularmente os seus colaboradores para garantir hábitos ecológicos alinhados com os valores da empresa?
Envolvemos regularmente as nossas equipas nesta temática. Desde logo, no ‘onboarding’, altura em que os compromissos de sustentabilidade do Grupo Mobivia e do GSC são passados às pessoas que estão connosco. Depois regularmente, por via de uma e-newsletter interna, passamos sugestões práticas de atuação. Também ainda convidamos as equipas a juntarem-se em formações, workshops ou atividades como, por exemplo, a recente ação ‘O Bosque comVIDA’, realizada no contexto da celebração do Dia Mundial da Terra, durante a qual os colaboradores foram convidados a viver e conviver no Bosque Ser Caetano e a acolher 3 novos animais.

Na MIDAS acredita-se que criar um mundo mais verde é tarefa de todos. Que sugestões de hábitos ambientais com os quais podemos contribuir no nosso dia a dia gostaria de deixar?
Mantendo os conselhos dentro da nossa área de atividade, posso deixar duas sugestões. A primeira, bem simples e fácil de colocar em prática, seria conduzir de forma mais calma, já que a travagem e aceleração repentinas aumentam o consumo de combustível entre 5% e 40%. A segunda implica um pouco mais de gestão pessoal, mas ajuda a reduzir a taxa de emissões de gases poluentes: tentar partilhar o carro nas viagens de e para o trabalho.

Por outro lado, importa também reconhecer que as empresas que se afirmam responsáveis ambientalmente estão a ganhar espaço, vantagem competitiva e licença para operar na economia do futuro. É legítimo afirmar que a MIDAS também atua com esta linha de pensamento, daí a sua expansão?
A responsabilidade ambiental da MIDAS faz parte do seu ADN e é assumida como parte do compromisso que estabeleceu com o mercado e com os seus colaboradores, parceiros e clientes.
Acreditamos que atualmente não há lugar no mercado para empresas que atuem de outra forma ou que ignorem a sua responsabilidade no futuro do planeta.

Considera que, em Portugal, os incentivos à responsabilidade ambiental – além dos óbvios, também os que andam lado a lado com a liderança no mercado – são, genericamente, reconhecidos? As empresas saberão, hoje, o poder que este posicionamento acarreta?
Considero que o reconhecimento desses incentivos existe. Já relativamente ao poder ou vantagem que esse posicionamento implica, julgo que gradualmente vai sendo percecionado de forma mais clara, mas que ainda não é evidente. Há, no entanto, audiências jovens bem sensíveis a esta temática. São as que cresceram num contexto de planeta ameaçado e necessidade de uma economia de baixo carbono, tendo já incutidos hábitos e visão mais ‘verdes’. Estas gerações serão as grandes promotoras do reconhecimento e valorização dos operadores com maior responsabilidade ambiental.

Certo é, todos os produtos e serviços MIDAS são concebidos segundo a missão “cuidar de todos os condutores de uma forma sustentável”. Neste sentido, que projetos e novidades a curto/médio prazo podemos contar por parte da marca, de forma a asseverar os valores que a caracterizam?
Temos vários projetos previstos no sentido de consolidar a nossa vertente sustentável, mas um dos que mais nos entusiasma prende-se com as novas opções de mobilidade. Além de sermos perfeitamente capazes de servir as inovações híbridas e elétricas a que o mercado tem vindo a aderir com crescente entusiasmo, a MIDAS tem já na calha a implementação de serviços direcionados para cuidar dos clientes que optem por outras viaturas, nomeadamente motociclos. O mercado pode contar com o contributo da MIDAS para uma mobilidade sustentável.