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STONE: A Exposição de Pedra Natural em Portugal

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STONE: A Exposição de Pedra Natural em Portugal

Esta é uma feira que se realiza de dois em dois anos, destinada ao setor da Pedra Natural e Nacional, com inovações em todos os segmentos, desde a tecnologia, os equipamentos, a transformação e a extração. Ao longo dos anos tem vindo a tornar-se um dos encontros entre as empresas da indústria mais importantes, com importadores vindos de todo o mundo. Todos sabemos que este é um setor chave para a economia nacional, uma vez que Portugal representa o 8º lugar de produtor mundial de Pedra Natural. Já no contexto nacional, é, sem dúvida, uma fileira crucial. Há cerca de 2300 empresas e mais de 24 mil trabalhadores na indústria das rochas ornamentais em Portugal.
A verdade é que todas as empresas expositoras na Stone não têm dúvidas da importância do certame quer para alavancar os seus negócios, como para o crescimento da economia. Isto porque a dinâmica do evento promove a competitividade neste mercado, devido à proximidade com as pedreiras locais.

Presença das personalidades mais importantes do setor

Esta foi uma edição muito ansiada pelos profissionais do setor e pelos órgãos sociais, e por esse motivo, quem também não prescindiu de marcar a sua presença foi João Neves, Secretário de Estado da Economia, que a convite da Assimagra visitou a feira, e teve a oportunidade de estar em contacto direto com as empresas da indústria da pedra. “Um evento desta dimensão, localizado onde a indústria da pedra pulsa mais forte, com a presença de muitos dos agentes que têm feito o sucesso da trajetória recente do setor. Esta feira será mais uma grande oportunidade de partilhar conhecimento, promover sinergias e dar visibilidade ao setor. Serão, certamente, dias de celebrar a trajetória de crescimento e discutir os desafios futuros da nossa economia e do setor da pedra natural”, destacou o João Neves.
Em declarações acerca dos maiores desafios atuas que o setor enfrenta, Miguel Goulão, Presidente da Assimagra não hesitou: a falta de mão de obra. Segundo o mesmo, “podemos apostar em desenvolvimento e inovação, mas o fator humano é determinante para a boa execução da atividade. O setor tem de saber captar recursos humanos mais adequados e ser mais competitivo. Logo a seguir, os custos energéticos, onde o Estado também tem um papel a cumprir. Os combustíveis são taxados ao setor ao mesmo preço de quem utiliza os seus veículos para passear. Isso não faz sentido nenhum. A tributação da utilização deste recurso pelo setor tem de ser feita de uma forma estratégica. Não podemos achar que taxamos as empresas com determinado tipo de percentagens e depois querermos que elas sejam competitivas num mercado global, onde os outros competidores são taxados de forma diferenciada”.
Pelo que a Revista Pontos de Vista apurou, as reações às exposições revelaram-se bastante positivas e pode destacar-se a diversidade de oportunidades ao dispor dos visitantes e potenciais clientes. Jorge Vala, Presidente do Município de Porto de Mós, esteve a convite da Assimagra, no segmento “À conversa com o Presidente”, onde revelou que “o setor dos recursos minerais é muito importante, quer pela extração da pedra natural, quer pela transformação. Este é um concelho que tem como motor da sua economia estes dois importantes recursos”. A Associação Cluster Portugal Mineral Resources teve a oportunidade de, em palestra, apresentar o “Global Stone Congress 2023 – Start Up”, que foi moderada por Luís Martins, Presidente da Cluster e Luís Lopes, Membro do Comité Organizador Internacional GSC. Quem assinalou o término do certame foi a Assimagra, com uma ação onde o objetivo era alertar para a necessidade e a importância da formação neste setor, uma vez que as tecnologias estão cada vez mais enraizadas neste mercado. No último dia, a feira contou com a visita de vários empresários e não só, que fizeram questão de se deslocar à Batalha, pois “a região Centro é de onde a pedra pulsa e tem muito futuro”, assegurou Miguel Goulão.