Venda de livros em Portugal aumentou 17,6% no segundo trimestre face a 2021

Entre abril e junho deste ano venderam-se mais de 2,7 milhões de livros em Portugal, o que representa um aumento de 17,6% face ao período homólogo de 2021, revelou hoje a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).

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De acordo com a APEL, que recorre a dados disponibilizados pela consultora GfK, no segundo trimestre de 2022 foram vendidos 2.780.308 livros, correspondendo a um encaixe de 37,4 milhões de euros. Em termos de vendas, estes 37,4 milhões de euros representam um aumento de 19% face ao segundo trimestre de 2021.

De acordo com a APEL, em termos de exemplares, os livros mais vendidos no segundo trimestre foram de literatura infantil e juvenil, representando 36% do total de 2,7 de milhões de unidades, seguindo-se os livros de ficção (30,7%), os de não ficção (29,7%) e as campanhas/exclusivos (3,6%).

Em média, um livro de não ficção teve um preço de venda de 16,51 euros, o de ficção foi de 15,36 euros, o de infanto-juvenil 10,33 euros e, os de campanhas/exclusivos, 3,44 euros.

Segundo a GfK em 2021, a venda de livros em Portugal cresceu 16,6% face a 2020, o que colocou o país entre os que mais subiram, no conjunto de nove países abrangidos por um estudo sobre a evolução do mercado do livro: Alemanha, Bélgica (Flandres, Valónia), Brasil, Espanha, França, Holanda, Itália, Portugal e Suíça.

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Revista Pontos de Vista Edição 138

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