A liderança da Finpartner é resultado da dedicação que predomina desde o dia número um. Desde a sua criação, esta mesma liderança é impulsionada por tenacidade, espírito inovador e um conceito diferenciado de proximidade ao cliente. Olhando para estes 16 anos de história, como define o crescimento da marca em Portugal? Que aspirações já foram cumpridas e que outras faltam cumprir?
A Finpartner evoluiu bastante em 16 anos de existência, e esse desenvolvimento fez-se notar em distintas áreas. Nomeadamente, no que concerne à estabilização e expansão da nossa carteira de clientes das mais diversas nacionalidades e setores de negócio.
Na diversificação dos serviços que prestamos, criando serviços complementares à contabilidade, distanciando-nos assim, da imagem do típico gabinete de contabilidade, passando a ser visto pelos nossos clientes como um verdadeiro parceiro de negócios. Também a nossa equipa sofreu grandes transformações desde a organização do trabalho quotidiano, à diversificação da forma de trabalhar através da adoção de um regime híbrido de trabalho, ao aumento das nossas equipas reforçando-as de profissionais com as mais diversas formações e experiências e com a capacidade de falar várias línguas, o que sem dúvida nos ajuda a ficar mais próximos dos nossos clientes.
Temos igualmente apostado afincadamente na certificação de qualidade dos nossos serviços, e como resultado desse esforço levado a cabo por cada um dos membros das nossas equipas, obtivemos a certificação de qualidade ISO 9001 dos nossos serviços de contabilidade, processamento salarial e representação fiscal.
Todas estas conquistas alcançadas reforçaram a nossa imagem junto dos nossos clientes e parceiros e consequentemente projetaram a nossa marca a nível nacional e internacional. O nosso caminho continua a fazer-se com o foco na qualidade do serviço e dos profissionais que connosco trabalham e também com o apoio da tecnologia que tem sido decisiva no ganho de eficiência que temos adquirido ao longo dos anos.
A Finpartner é especialista com competências técnicas e com um profundo conhecimento em contabilidade, impostos, payroll, gestão, entre outros. Qual considera que é o verdadeiro papel da marca em todas as suas áreas de atuação?
Um dos nossos principais objetivos é ser um verdadeiro parceiro de negócios dos nossos clientes, indiscutivelmente isso exige de nós uma maior dedicação e envolvência nos projetos de cada um deles. Nesse sentido, apostamos na formação contínua dos nossos profissionais, pois todos os nossos serviços assentam, de uma maneira ou de outra, em legislação, que muda constantemente, daí ser premente a atualização constante dos nossos colaboradores.
Também com vista a este propósito e aliado a um plano de carreira diferenciado, criamos dentro da nossa estrutura o que chamamos de colégios de especialidade. Estes colégios permitem-nos incentivar os nossos colaboradores a seguirem a via da especialização nas mais destintas áreas em que atuamos, criando assim bolsas de conhecimento especializado dentro da nossa estrutura, o que é sem dúvida uma mais-valia interna, mas também externa, permitindo-nos prestar um serviço de grande qualidade técnica.
Acredita que pode fazer a diferença num setor que atualmente se encontra estagnado. Assim, do ponto de vista das empresas, quais diria que são as grandes vantagens de se associarem à Finpartner?
Sim, acreditamos que podemos fazer a diferença no nosso setor. Muitas vezes adjetivamo-nos internamente como “irrequietos”, no sentido de querermos sempre procurar diferentes formas de abordar um tema ou uma tarefa. Esta atitude, transversal a todos os nossos profissionais, permite-nos abrir os horizontes, e com a ajuda de desenvolvimentos tecnológicos conseguimos atingir os nossos objetivos aumentando a nossa eficiência e melhorando continuamente a qualidade do nosso serviço.
Os nossos clientes sabem que podem contar com um acompanhamento personalizado e tempestivo adequado à sua realidade, sabem igualmente que têm plataformas criadas por nós, como por exemplo a nossa APP e a nossa assistente Finny, que visam melhorar a relação interpessoal tornando-a mais interativa. Para além disso, sabem que podem contar com um grupo de profissionais dedicados que estão sempre disponíveis para ajudar no que for necessário.
Em todos estes segmentos, de que forma a marca se tem vindo a atualizar diariamente, de modo a orientar o cliente com base numa visão vigente? Quão desafiante é este constante (e necessário) upgrade?
Na nossa área a necessidade de atualização é constante, pois já é “tradição” haver mudanças à legislação fiscal todos os anos. Estes últimos tempos com a COVID-19 e com os impactos que a Guerra começa a produzir na nossa economia, as alterações legislativas têm sido mais recorrentes. Esta realidade obriga-nos a estar mais atentos e sermos mais proativos na busca de conhecimento, e é isso que fazemos e incutimos nas nossas equipas.
Também, neste aspeto a criação dos colégios de especialidade que temos vindo a implementar ajudam-nos a atualizar. Pois ao criarmos especialistas dentro da nossa estrutura sobre determinados temas, ajudam-nos a estar sempre atualizados o que permite que a informação circule e flua dentro da nossa estrutura.
A tecnologia está no ADN da marca – e a progressão e modernidade da mesma fala por si. Entende que a capacidade de inovação é fundamental para o sucesso que se tem vindo a traçar? Em que medida esta inovação tem demonstrado ser um pilar essencial nos resultados positivos que emergem?
A inovação e a tecnologia são um pilar da nossa organização, o que nos tem permitido evoluir e reforçar a nossa marca nestes últimos anos e é uma aposta a manter no futuro.
A tecnologia, nos dias de hoje é imprescindível em todos os aspetos da nossa vida, e com ela surgiram várias exigências que nós, enquanto consumidores, damos como garantidos sempre que a utilizamos, nomeadamente no que toca à disponibilização da informação de uma forma tempestiva e acessível a qualquer altura de uma forma User Friendly. Todos os avanços tecnológicos que temos vindo a assistir impelem o mundo dos negócios a acompanharem e atualizarem-se, correndo o risco de se tal não acontecer serem ultrapassados.
A digitalização e os desenvolvimentos tecnológicos de uma forma geral permitem-nos ser mais competitivos e eficientes e na área da contabilidade e da consultoria, acaba por ter um papel fundamental, pois os clientes ao terem informação dos seus negócios e investimentos de uma forma tempestiva permite-lhes tomar decisões com base em informação atual e fiável.
É evidente que o paradigma de o contabilista ser a pessoa que insere informação no sistema e responde a obrigações fiscais tem obrigatoriamente de mudar, o mundo dos negócios assim o exige, a tecnologia e a digitalização aplicada à nossa área de atuação, são um dos passos mais importantes para que essa mudança tenha lugar.
Na Finpartner é isso que procuramos, usar as ferramentas tecnológicas para nos tornarmos mais eficientes e competitivos de forma a que os nossos clientes beneficiem de um serviço diferenciador e de qualidade.
A verdade é que a Finpartner considera que a tecnologia, de uma forma global, está cada vez mais presente e é, sem dúvida, o futuro de toda e qualquer organização que queira prosperar e ser competitiva no mercado. Atualmente este será o caminho mais viável para a internacionalização?
Acreditamos que sim, a tecnologia aproxima o que fisicamente está longe. Com a COVID-19 tivemos o primeiro contacto com o teletrabalho que correu muito bem, e que acabámos por optar por adotar num regime híbrido, o que nos permitiu não só dar uma experiência melhor aos nossos colaboradores como alargar a nossa contratação a profissionais que estão em distintas zonas do país. Esta opção de contratar pessoas em diferentes pontos do país permito-nos adaptar a nossa forma de gerir à distância e que apesar de levantar novos desafios, tem-se revelado uma aposta de sucesso.
Contamos ainda este ano abrir um escritório no Porto, que conte com uma equipa de profissionais locais. Acreditamos que esta experiência poderá ser a rampa de lançamento para no futuro abrirmos em outros países e atingirmos a internacionalização que tanto almejamos.
A Tecnologia poderá ser, sem dúvida alguma, a ponte para a internacionalização da marca, em que contaremos também com o suporte de alguns parceiros que nos ajudarão a impulsionar esta nova etapa.
Sabemos que a internacionalização foi sempre um objetivo para a Finpartner. Ao longo dos anos conseguiu compor uma carteira de clientes essencialmente estrangeiros, que acabou por criar o know-how diferenciador que hoje imprime no serviço que presta. Quão legítimo é afirmar que a marca já tem presença permanente no estrangeiro e, assim, o seu nome consolidado a nível nacional e internacional?
Efetivamente a Finpartner conta com uma carteira de clientes composta essencialmente por investidores e empresas estrangeiras. O contacto que a nossa carteira de clientes nos proporciona com distintas realidades, permite-nos adquirir um know-how técnico que de outra forma seria muito difícil de obter. Este contacto aliado ao esforço contínuo que fazemos na busca de parceiros locais dos países de onde são oriundos os nossos clientes, bem como o fortalecimento dessas mesmas relações, permitem-nos começar a ter presença além-fronteiras.
Tudo isto permite que a nossa marca comece a ser conhecida no exterior, estamos cientes de que ainda temos um longo caminho a percorrer, para atingirmos o nível de notoriedade da nossa marca no estrangeiro, contudo já começamos a colher os frutos do nosso trabalho.
Observando o mercado português, no qual os estrangeiros têm apostado cada vez mais, como analisa o momento atual do mesmo, face ao setor onde a Finpartner se insere?
Portugal teve em 2021 um crescimento do PIB, apesar da recessão causada pela pandemia da COVID-19. No primeiro trimestre de 2022, conseguimos obter um crescimento importante tendo sido dos mais elevados da zona euro, muito impulsionado pela retoma do turismo bem como uma das mais altas taxas de vacinação do mundo.
Contudo, e apesar de tudo isso, estima-se que com os efeitos da guerra e com a inflação impulsionada por esse facto, que grandes desafios se venham a colocar à nossa economia e consequentemente às empresas e investidores de uma forma transversal.
Para as empresas na nossa área de atuação, creio que estamos perante um duplo desafio. O primeiro prende-se com a gestão dos nossos próprios negócios e a manutenção do nosso negócio corrente e das nossas equipas. Em segundo, estarmos ao lado dos nossos clientes para os ajudar e aconselhar da melhor forma possível. O nosso papel de atualização constante, tem de ser redobrado para que possamos permitir que os clientes que compõem as nossas carteiras possam beneficiar das medidas que o governo tem vindo a anunciar. O sucesso e a manutenção dos negócios dos nossos clientes são a chave para que em conjunto possamos prosperar.
Entrando agora no quarto e último trimestre do ano de 2022, quais foram, na sua opinião, os grandes desafios e oportunidades que Portugal proporcionou a quem no país quis investir ao longo destes meses?
Portugal continua a ter uma capacidade de captação de investimento estrangeiro muito relevante, não só pelo país em si com todas as suas qualidades, mas também através de medidas especificas como os Golden Visa, os vistos para nómadas digitais, o programa regressar, o regime dos residentes não habituais entre outros. O facto de Portugal investir na atração de profissionais altamente qualificados, de construir hubs e clusters tecnológicos que começam a ter um reconhecimento mundial comprovam que temos sabido usar a adversidade e aproveitar novas oportunidades.
Contudo continuamos a insistir em erros que não são novos e que teimam em persistir, como é o caso da burocracia e a falta de transparência em alguns processos. Um dos exemplos prementes desta situação é as candidaturas a fundos europeus, fundos tão relevantes para o nosso tecido empresarial que apresentam um excesso de burocracia e demoram muito tempo a dar resposta. Outro exemplo prende-se com termos sistemas informáticos de entidades públicas que devem comunicar entre si e que não o fazem criando muitas vezes uma entropia desnecessária.
Estes são sem dúvida, desafios que Portugal tem de superar com celeridade de forma a que estes entraves não se sobreponham aos benefícios que os investidores vêm quando escolhem o nosso país para investir.
Face aos tempos controversos que vivemos até então e às constantes mudanças no mercado – no que diz respeito, por exemplo, ao investimento estrangeiro – foi (e é) necessária uma enorme diligência e devoção por parte de todos os trabalhadores do setor. No caso da equipa da Finpartner, sob a gestão da Daniela Esteves, como soube transformar os desafios em oportunidades para os clientes?
Tenho o privilégio de trabalhar com profissionais que vestem a camisola e que unem esforços sempre que algum desafio se atravessa no nosso caminho.
Gostamos de pensar que em cada problema ou adversidade existe algo bom que podemos retirar e explorar e é esse o nosso mote. Com os desafios que nos foram apresentados pela COVID-19 conseguimos tirar proveito deles, reforçar a proximidade e a relação com os clientes e ainda conseguimos lançar novos serviços. Conseguimos igualmente desenvolver novos Robots que nos proporcionaram uma maior eficiência.
Acredito que esta nova fase conturbada que se avizinha será um novo desafio que como equipa iremos conseguir superar e estou convicta de que sairemos dela mais reforçados.
A realidade é que cada um dos colaboradores da Finpartner, aportam novas características que enriquecem, dia após dia, esta equipa. Tem sido, por isso, um propósito valorizar os Recursos Humanos? Como é que esta valorização «afeta» a relação com os clientes e a prosperidade da empresa?
As nossas equipas são a peça fundamental do nosso serviço. Temos ao longo dos tempos vindo a reforçar as nossas equipas com profissionais de diferentes áreas de qualificação bem como em formas de reter estes talentos.
Hoje em dia o mercado de trabalho é extremamente competitivo, aliando a este facto os movimentos emergentes como o Great Resignation, faz com que as empresas de uma forma geral sofram com a rotatividade.
Nós valorizamos muito a estabilidade nas nossas equipas, pois isso impacta diretamente no serviço que prestamos.
Um dos nossos focos é a prestação de serviços personalizados e próximos, quando há muita rotatividade essa relação é inevitavelmente impactada. Contudo, e apesar das medidas de retenção que temos vindo a implementar, estruturamos a nossa prestação de serviço de forma a que o cliente não veja só a pessoa A ou B, mas sim a equipa que lhe dá o suporte, dessa forma minimizamos os impactos que a saída de um colaborador pode aportar, e conseguimos suprir as necessidades do cliente sem que ele seja impactado por ausências ou saídas dos nossos colaboradores.
De que forma a Daniela Esteves perpetua, na sua equipa, uma mentalidade inovadora e uma postura com rigor, integridade e eficiência?
O facto de ter passado por várias funções dentro da Finpartner, ajuda-me muito na gestão que faço das minhas equipas, pois dá-me uma visão mais aprofundada de cada função. Enquanto líder entendo que só podemos ser fortes como organização tendo connosco uma equipa forte e comprometida.
Acredito numa liderança de integração que promova sempre um ambiente colaborativo e é isso que cultivo na nossa estrutura organizacional. É imprescindível que o rigor esteja sempre presente no nosso dia a dia e é igualmente satisfatório receber o feedback e as ideias dos nossos profissionais incentivando-os sempre a uma comunicação transparente. Através desta partilha, muitas vezes, criam-se novos projetos nas mais distintas áreas que beneficiam toda a organização e acrescentam valor aos nossos serviços melhorando em muito a nossa eficiência.
A partilha de experiências, ideias e conhecimentos e o incentivo constante à proatividade enriquece-nos como pessoas e como organização, pelo que o envolvimento de todos é fundamental para o crescimento que pretendemos alcançar.
A terminar, quais são as metas que apraz cumprir, a nível interno e externo, no futuro a médio/longo prazo? Onde gostaria de elevar o nome de esta que já é uma marca reconhecida no mercado?
A Finpartner sempre assumiu como seu objetivo ser uma referência tanto a nível nacional como a nível internacional. Acreditamos estar no caminho certo, mas estamos só no início. Iremos, tal como referi anteriormente, consolidar a nossa presença no Porto com uma equipa local.
A melhoria contínua da qualidade dos nossos serviços, também é algo que vamos continuar a apostar, alargando o âmbito da nossa certificação ISO 9001 a outros serviços complementares que temos de desenvolver.
Vamos continuar a apostar na tecnologia que tem revelado ser bastante frutífera, bem como no marketing digital que tem sido a peça chave na visibilidade da marca. Acreditamos que virão muitos mais anos de sucesso.