“A grave crise Energética que atravessamos fez com que este processo fosse Acelerado”

Rodolfo Vacas, Country Manager em Portugal da PlenoEnergia – uma marca comercializadora de energia, com forte vertente para o desenvolvimento de soluções que reduzem as emissões de carbono -, conversou com a Revista Pontos de Vista sobre a preocupação ambiental que hoje se vive (e sente) em todo o mundo. Conheça de que forma as empresas podem promover o menor impacto climático possível e, assim, abraçar as questões ambientais, para o bem do presente e, principalmente, do futuro.

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A PlenoEnergia é uma comercializadora de energia, com forte vertente para o desenvolvimento de soluções que reduzem as emissões de carbono. Tendo uma equipa com mais de dez anos de experiência no mercado, de que forma a marca se tem vindo a destacar neste que é um setor essencial?
A base do nosso sucesso tem sido a forma individualizada como tratamos cada cliente ou parceiro, face às necessidades e especificidade de cada projeto, o que faz com que coloquemos em cada, um único interlocutor. O nosso objetivo é que no desenvolvimento da solução, implementação e gestão da operação haja uma satisfação plena com o nosso serviço, isso é o que nos faz trabalhar diariamente. Para que isso aconteça é imperativo direcionar cada projeto para aquilo que o cliente pretende, agregando sempre todos os benefícios que uma central de produção de energia solar possui. Uma apresentação clara e completa são princípios que não abdicamos e que acreditamos que sejam determinantes.

Com uma preocupação ambiental crescente, a sociedade e as organizações estão a direcionar as suas atenções para a descarbonização e energia verde. Neste sentido, qual tem vindo a ser o papel da PlenoEnergia no processo de transição?
A PlenoEnergia, dentro da sua responsabilidade social, tem procurado fazer ações que visam a sensibilização, orientação e transformação para que estas comunidades sejam agentes ativos na transição energética local. Portugal é um dos países que mais se pode vangloriar de ter na grande maioria dos dias uma alta radiação solar que permite produções energéticas acima da média. Somos apologistas que todas as coberturas do país deviam estar repletas de equipamentos de produção de energia.

Considera que hoje as empresas estão cada vez mais preparadas para promover a redução do impacto climático? Que desafios considera que o mercado português tem pela frente e que urgem ultrapassar?
Tem havido claramente uma evolução nesse sentido e era inevitável que assim fosse. No entanto, há muito que as empresas ainda podem fazer. Como é sabido, grande parte do tecido empresarial são subsídio-dependentes o que faz que estejam reféns desse mesmo contributo. Constantemente à espera de que cheguem os apoios do estado sem que se tomem decisões para se definirem as estratégias de redução de custos e ambientais antes da necessidade que se ocorre. Quando existem empresas, como a PlenoEnergia, que se colocam na responsabilidade do investimento e oferecem serviços onde rapidamente podem começar a beneficiar da poupança.

Certo é, a energia solar tem sido uma alternativa comum a que as famílias e empresas recorrem nos últimos tempos. Para melhor entender, em ambas as vertentes, quais as grandes vantagens desta solução – que a PlenoEnergia promove?
As grandes vantagens são a poupança financeira, redução da emissão de CO2 para o meio ambiente e possibilidade de independência energética oferecidos por uma empresa que possui toda a cadeia de valor. Desde o primeiro contacto até à manutenção, a PlenoEnergia é sempre a empresa presente. Não temos dúvidas que isto será o futuro, cada um de nós terá a sua unidade de produção para autoconsumo. A grave crise energética que atravessamos fez com que este processo fosse acelerado. Infelizmente, precisámos de um sério aviso para avançarmos para soluções que já existiam antes e agora há uma enorme procura para estas soluções e atuamos em contrarrelógio.

No que concerne à questão ambiental, de que forma a utilização de energias renováveis impulsionam o cumprimento das metas estabelecidas pela União Europeia para a neutralidade carbónica até 2050?
Parece-nos que terá papel central, mas a verdade é que temos um longo caminho pela frente. Todos sabemos onde queremos chegar, que é à neutralidade carbónica, mas tão importante como a meta é o caminho a percorrer, e essa é a nossa responsabilidade. É um processo longo, onde se entendeu que alguma coisa tinha de ser feita, agora estamos na aplicação de medidas para melhorar o nosso meio ambiente. Com o avanço da tecnologia, que não podemos dissociar da energia, será possível.

É legítimo afirmar que Portugal tem estado no mesmo patamar de resposta que outros países europeus? Enquanto BM da PlenoEnergia, o que falta (ou não) aprimorar?
Sim, de facto Portugal é um dos países que está num patamar muito competitivo no que concerne ao cumprimento das metas estabelecidas. Acreditamos que a regulamentação será um ponto importantíssimo para que se possa acelerar todo este processo, visto que aos dias de hoje existem alguns entraves burocráticos e administrativos e quiçá da estrutura da distribuição da energia que devem ser aprimorados. Por mais que as empresas e os consumidores façam a parte deles é de suma importância que o poder político assuma a responsabilidade que tem neste desenvolvimento. A PlenoEnergia, no seu plano de expansão mundial, debate-se diariamente com regulamentos completamente diferenciados no mesmo espaço comunitário. Somos defensores de que o espaço comunitário europeu devia ser muito equiparado a nível de legislação para que se cumpram então as metas definidas e que haja incentivos para que as empresas possam estabelecer-se em outros países membros. Por outro lado, fora da EU, verificamos muita capacidade de resposta aos pedidos, no entanto com riscos associados pela falta de legislação para o setor. Nós temos noção do que se passa noutros países porque também estamos a desenvolver atividades em Espanha, Luxemburgo, Angola, São Tomé, Guiné-Bissau, Cabo-Verde e Brasil.

Em que medida a PlenoEnergia tem abraçado as questões ambientais?
A questão ambiental faz parte dos três pilares que sustentam a filosofia e a visão da PlenoEnergia: sociais, financeiros e ambientais. Para isso, a PlenoEnergia, juntamente com a Associação Plantar uma Árvore, promove mensalmente a reflorestação do nosso país. Este ano, já plantamos largas centenas de árvores.

Num mundo em constante evolução, que estratégia a PlenoEnergia irá adotar no futuro a médio e longo prazo no setor em que se posiciona?
A nossa estratégia passa pelo desenvolvimento de ações junto dos consumidores. Num mundo em constante evolução, a democratização das energias renováveis oferece soluções para que todos os consumidores possam pagar um preço justo e efetivo sem variações. Hoje, a PlenoEnergia conta com mais de 1000 aderentes às suas futuras comunidades de energias renováveis e democratização global das energias renováveis sendo que para isto estamos sempre atentos a todas as movimentações do mercado.