Em Portugal surgem, todos os anos, cerca de dez mil portugueses com cancro do cólon e reto que, na maioria, se encontravam assintomáticos. Justifica-se, por tudo isto, um grande investimento no rastreio da população com objetivos preventivos no cidadão sem risco familiar ou qualquer sintoma.
Guilherme Macedo, presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia recorda que “a colonoscopia é um exame que qualquer cidadão, a partir dos 45 anos devem realizar” e acrescenta que “trata-se de um meio de rastreio, de prevenção e de tratamento. Só com a coloscopia é possível detetar precocemente lesões e tratá-las, evitar o cancro e travar o aumento do número de mortes”.
Com a pandemia “registaram-se atrasados na realização destes exames, mas o ritmo, apesar de não estar equiparado ao período pré pandemia, está a recuperar. No entanto, há que retomar o tempo perdido e reforçar a mensagem da importância do rastreio para que todos possam realizar este exame, evitando a doença, com toda a segurança”, acrescenta.
Apenas um pouco mais de metade da população com cancro do intestino se mantém viva passados 5 anos da doença diagnosticada. Se o cancro tivesse sido detetado numa fase inicial, sabe-se que 9 em cada 10 pessoas estaria viva.
Assista AQUI à campanha de sensibilização da SPG.