“As relações de confiança unificam a missão da Bubble-go em ser a Rede Tecnológica Digital mais fiável da Europa”

Sérgio Gomes, Diretor-Geral da Bubble-go empresa na área do IT, com sede em Lisboa, esteve à conversa com a Revista Pontos de Vista, onde falou do recente rebranding da marca, que irá ajudar a organização a cumprir metas e objetivos estabelecidos. Para além disso, destacou os pilares da oferta tecnológica: Bubble-Growth, Bubble-Git e Bubble-Green.

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Com cinco anos de existência, no mercado português e internacional, a Bubble-go procura tornar-se a Rede Tecnológica e Digital mais fiável da Europa. Na qualidade de Managing Diretor, como impulsiona este objetivo?

Na génese da empresa, sempre houve uma ideia muito clara de que mais do que uma empresa de IT, a Bubble-go teria na sua essência uma filosofia, que ilustrasse a nossa forma de estar na vida. Diariamente, trabalhamos com o foco naquilo que achamos ser fundamental para o nosso dia a dia, as relações de confiança que mantemos com os nossos Parceiros, Clientes e Colaboradores, tentando estar sempre em perfeita harmonia e com o respeito pela nossa causa maior, o nosso Planeta. Tendo estas ideias como base, surgiu, no início deste ano, a necessidade de levarmos a cabo um processo de rebranding, criando a marca Bubble-go que unifica esta ideologia e todos nós, em torno de uma missão, a de nos tornarmos a rede tecnológica e digital mais fiável da Europa. Não nos esquecemos do nosso passado como TechFirm Portugal e temos até imenso orgulho nele, pois foi o que nos permitiu crescer e chegar onde estamos hoje, com os olhos postos no futuro. Acreditamos que, neste momento, estamos mais fortes, preparados e com todas as ferramentas necessárias para alcançarmos o nosso grande e ambicioso objetivo, a nossa missão. Acreditamos que o mundo do IT necessita de um novo olhar, competente e confiável que tenha em atenção as motivações das Pessoas, as expetativas dos nossos Clientes, mas também as necessidades do nosso Planeta. Para tal, é condição fundamental a relação de confiança que construímos com todos.

A Bubble-go desafia, concebe e entrega todas as ideias dos clientes através de três principais ofertas: a Bubble-Growth, Bubble-Git e Bubble-Green. Como nos pode descrever cada uma destas vertentes e de que forma as mesmas se diferenciam no mercado?

Nas últimas décadas, a tecnologia tem vindo a assumir um papel preponderante no crescimento dos negócios, mas a pandemia tornou-a incontornável e ainda mais essencial, e foi evidente a urgência em acelerar os processos tornando-os mais digitais. A nossa oferta responde de forma clara e direta a esta necessidade de mercado. Na Bubble-Growth potenciamos o crescimento das marcas e negócios dos nossos Parceiros e Clientes através da análise, definição e implementação de estratégias digitais. Não nos limitamos a desenvolver produtos ou sistemas que não façam sentido para o contexto em que estejamos envolvidos, temos o espírito critico e queremos estar sempre um passo à frente daquilo que o mercado nos exige. Com o Bubble-Git queremos dar as melhores respostas com as mais adequadas tecnologias, de forma segura, acessível, fiável e escalável para as ideias dos nossos Parceiros e Clientes. Usamos a tecnologia ao serviço dos seus desejos. Com a nossa mais recente oferta, o Bubble-Green, almejamos reduzir o impacto ambiental e emissões de carbono dos nossos Parceiros e Clientes ao desenvolvermos a sua atividade no mundo digital de forma sustentável e eco friendly.

Certo é, face à sua atividade, a Bubble-go reúne colaboradores, clientes e parceiros em perfeita harmonia e respeito pelo planeta terra. De forma o concretiza?

Na Bubble-go temos como objetivo construir um futuro sustentável, não apenas com as soluções que desenvolvemos e ações de sensibilização junto dos nossos Clientes, mas também, através de esforços conjuntos com uma rede de Parceiros internacionais detentores de uma vasta experiência na área do Green IT que nos ajudam a dar respostas baseadas em soluções amigas do ambiente. internamente também promovemos a consciência ambiental e queremos ser um exemplo no mercado nesta área. Assim todas as nossas soluções internas estão assentes em tecnologia amiga do ambiente e alojadas em sistemas cloud que usam 100% de energia renovável proveniente de fontes hidroelétricas. Para além disso, sensibilizamos os nossos Colaboradores relativamente às práticas ambientais no seu dia a dia, por exemplo no nosso escritório, que batizámos de Bubble-Home temos um conjunto de regras de utilização do mesmo que promove a política dos três R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Em questões relativas ao ambiente, na nossa visão, não basta parecermos, exigimos que o sejamos de facto.

O teletrabalho é um tema impulsionado pela pandemia, no entanto já faz parte da Bubble-go há mais tempo. tendo adotado um regime de remote first, em que a decisão de permanecer em teletrabalho, em trabalho presencial ou em regime híbrido é do colaborador, quão importante e vantajoso é, para a empresa, oferecer esta flexibilidade às suas pessoas?

O teletrabalho era já uma realidade na Bubble-go na fase pré-pandemia, mas o período que todos atravessámos obrigou-nos a adotar, durante muito tempo, um regime de full remote quebrando alguns dos preconceitos que existiam relativos ao teletrabalho e impulsionou a adoção de modelos de trabalho mais flexíveis. Sabemos que a área do IT é uma área privilegiada neste aspeto, pois atuando no mundo digital a transição para regimes de trabalho remoto são mais fáceis de implementar. Ainda para mais, tendo  na Bubble-go, atualmente, uma carteira de Clientes internacional, para nós não faria qualquer sentido não adotarmos um modelo flexível. A decisão de adotarmos um regime de remote first foi natural e teve como base a nossa preocupação com o bem-estar dos nossos Colaboradores. Para além das questões ambientais relativas à diminuição de deslocações em transporte próprio ou público para o escritório assim como a redução de consumo de energia, foi crucial na nossa decisão o respeito pela vida pessoal dos nossos Colaboradores e a promoção do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, numa altura em que o tema da saúde mental está tão atual. Mesmo assim, promovemos um conjunto de atividades na nossa Bubble-Home que incentiva a interação e partilha entre os nossos colaboradores.

Muitas organizações procuram encontrar um equilíbrio entre as necessidades do negócio e as dos colaboradores – e uma das medidas adotadas é precisamente o teletrabalho. Contudo, esta mudança precisa de resultados corporativos e é importante que os Recursos Humanos cumpram com a sua parte da equação. Como observa o paradigma flexibilidade versus responsabilidade do trabalho? Que desafios existem?

A adoção de um regime flexível baseado no teletrabalho é vantajosa quer para a empresa como para o Colaborador, mas tem um conjunto de desafios que temos de ter em conta. Esta flexibilização só é possível em organizações que detenham uma cultura organizacional baseada na transparência e confiança. Na Bubble-go, como já referi, é o Colaborador que tem a autonomia para decidir diariamente qual o regime de trabalho que melhor se adapta às exigências do seu dia, podendo permanecer remoto, deslocar-se até à Bubble-Home o dia inteiro ou parcialmente. É evidente que associada a qualquer uma destas escolhas está a responsabilidade de assegurar as funções que lhe foram confiadas. O nosso entendimento sobre a flexibilização do modelo de trabalho é esse mesmo, tem de existir um compromisso inato entre a Bubble-go e o Colaborador, que permita a este último a decisão voluntária sobre a melhor opção para realizar as suas funções. De forma a garantir o sucesso desta equação é necessária uma ação de dar e receber de ambas as partes. Há claramente uma necessidade da ter uma visão muito mais clara do trabalho realizado por parte dos Colaboradores, mas sem qualquer tipo de controlo, baseado na confiança, mas para a empresa é também imprescindível o máximo foco e atenção junto dos seus colaboradores de modo a suprir as necessidades e proporcionar-lhes a melhor experiência possível.

As pessoas em cargos de liderança têm a tarefa difícil de conduzir a organização e gerir, simultaneamente, os colaboradores. Tendo em conta o regime de remote first da Bubble-Go, de que forma esta capacidade de gestão tem vindo a ser colocada à prova?

No período pré-pandemia, a presença dos nossos Colaboradores no escritório acontecia de forma mais assídua, o que à primeira vista podia fazer pensar que o acompanhamento da produtividade dos Colaboradores seria mais fácil de realizar. Com a obrigatoriedade de passarmos a um regime full remote, foi necessária uma análise relativa ao trabalho de liderança que fazíamos. Rapidamente percebemos que estávamos já munidos das ferramentas necessárias e suportados por uma cultura empresarial que nos permitia uma adaptação a um regime de trabalho remote first muito suave. Não obstante, foram necessárias algumas alterações à atividade do dia a dia. Foram melhorados os processos de comunicação em modo remoto, passando esta a ser mais clara e assertiva e passámos a estar mais próximos dos nossos Colaboradores, não como forma de controlar o seu trabalho, mas na ótica de avaliar e sentir as suas necessidades. Foram realizadas ainda formações sobre liderança remota, responsabilidade e comunicação em modelos remotos e híbridos. Uma das nossas maiores preocupações foi a de, mesmo neste modelo flexível, mantermos a nossa Cultura e nunca nos desviarmos daquilo que é a nossa Missão e Valores.

Fazendo uma análise ao futuro do mercado e da forma como hoje o paradigma relacionado com a forma de trabalhar está a mudar, quais diria que serão as tendências deste universo a médio e longo prazo? A transição digital deverá acentuar ainda mais o trabalho remoto?

Olhando um pouco à nossa volta, creio que esta flexibilidade dos modelos de trabalho veio para ficar, isso parece-me inegável. Cada vez que leio alguma notícia de empresas a regressar ao escritório, deixa-me triste, pois na maioria das vezes esse regresso tem como base uma obrigatoriedade, o que retira da equação a flexibilidade que as gerações atuais e as próximas vão continuar a valorizar como um dos pontos fundamentais aquando da escolha do seu local de trabalho. E muitas dessas empresas durante a pandemia partilharam publicamente a adaptação a essa nova forma de trabalhar rapidamente e com resultados, e eu acredito mesmo que sim. Mas se assim foi, então porquê voltar atrás e retirar essa liberdade aos seus Colaboradores? Na minha opinião, as empresas que o façam vão ter dificuldades quer na retenção do seu talento assim como na contratação de novos talentos. Relativamente à transição digital acentuar ainda mais o trabalho remoto, penso que ela será mais uma consequência natural do facto deste modelo de trabalho passar a prevalecer no nosso mercado e obrigará alguns dos players a investirem na digitalização daquilo que é a sua oferta.

Apesar da liderança ser um dos motores principais de cada empresa, o Capital Humano é, também, um veículo valioso para alcançar resultados. Olhando para o caminho da Bubble-go no mercado até ao momento, qual é o papel dos colaboradores nesta história de sucesso?

Esse é um dos pontos mais importantes na história assim como no futuro da Bubble-go. Esta é uma empresa de pessoas, para pessoas. O Colaborador está no centro daquilo que somos, são a nossa identidade. É o seu conhecimento, a sua vontade de crescer e evoluir em conjunto com a empresa, a sua dedicação e empenho em tudo o que fazem que nos permite ser a empresa que todos ambicionamos ser. Desde o início que nos foi permitido a todos sem exceção experimentarmos, errarmos, corrigirmos e voltarmos a tentar até acertarmos. Sempre envolvemos os Colaboradores nas decisões que a empresa toma, não há gabinetes nem portas fechadas para ninguém, todos contam e todos são ouvidos, e creio que esse é o contexto ideal para os Colaboradores que se revêm nestes valores e que querem evoluir e crescer e até agora tem sido uma viagem fantástica com todos. Creio que prova disso é a baixa taxa de turnover que temos, assim como uma taxa de crescimento média anual, nos últimos 5 anos a rondar os 35%.
É sustentada nos nossos Colaboradores que a Bubble-go quer enfrentar o futuro e alcançar os seus ambiciosos objetivos, contamos com todos para lá chegarmos.