Três investigações de portugueses vencem desafio internacional

A AstraZeneca decidiu financiar o trabalho de seis finalistas do Desafio de Pós -Doutoramento em I&D, que encoraja recém cientistas a "enviarem as suas propostas de investigação para acelerar a descoberta de medicamentos para algumas das doenças mais complexas do mundo."

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A AstraZeneca resolveu financiar o trabalho de seis finalistas do Desafio de Pós -Doutoramento em I&D, durante dois anos, num dos centros estratégicos de investigação da companhia, situados em Cambridge, no Reino Unido, Gaithersburg, nos Estados Unidos da Améria, ou em Gotemburgo, na Suécia, tal como anunciou esta entidade em comunicado. Dentro do pacote de finalistas, encontram-se  três portugueses.

Esta iniciativa, apresentada em março do presente ano, motivava os cientistas, em início de carreira, a remeter as suas pesquisas de investigação para agilizar a “descoberta de medicamentos para algumas das doenças mais complexas do mundo”, pode ler-se na nota partilhada.

Isso, foi o que fizeram Cátia Ferreira, aluna de doutoramento do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto; Ana Filipa Louro, aluna de doutoramento do iBET – Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica e Gonçalo Rosas da Silva, cientista no Aramune Technologies Ltd.

De acordo com o comunicado, neste desafio, Cátia Ferreira participou com uma investigação focada aos distúrbios metabólicos raros; Ana Filipa Louro com um projeto que tem estado a trabalhar até ao momento, que pretende “avançar com terapêuticas baseadas em vesículas extracelulares para regeneração cardíaca”; e Gonçalo Rosas, como o seu projeto inicial tinha como foco “o metabolismo do cancro, o seu trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de terapêuticas direcionadas para este problema de saúde”.

Mene Pangalos, Vice-Presidente Executivo de Biofarmacêutica I&D da AstraZeneca, relativamente ao desafio, sublinha que o lançaram “para promover a diversidade de pensamento e estimular oportunidades de investigação em todo o mundo”. Para além disso, acrescenta que “o evento final foi bem-sucedido e reuniu profissionais com elevada experiência e conhecimento com o intuito de ajudar a transformar as ideias dos vencedores em benefícios significativos para os doentes e potenciar o desenvolvimento das suas carreira. Estou ansioso para voltar a implementar o programa nos próximos anos”.

Das mais de 120 propostas apresentadas, seis foram selecionadas “por jurados da AstraZeneca e líderes na área das ciências da vida, com base no mérito científico e no potencial de criar um impacto real para os doentes, a sociedade e os sistemas de saúde”, salienta a entidade.

Os vencedores do desafio, oriundos da África, Médio Oriente e Europa foram contemplados com cargos de investigação de “pós-doutoramento totalmente financiadas, com acesso à experiência, compostos, novas ferramentas e tecnologias da companhia e suporte de orientação para transformar as suas ideias em realidade”, lê-se no comunicado.

É de salientar que, esta ação entra nos valores de compromisso da AstraZeneca em ajudar jovens talentos, ao oferecer “oportunidades de trabalho num ambiente diversificado e inclusivo, que permita que a ciência prospere”, remata a organização.

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