O Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, citou, num comunicado enviado à Lusa, que “estamos muito empenhados em obter a classificação da Baixa Pombalina como Património da Humanidade. Lisboa é uma cidade única: histórica e inovadora, tradicional e cosmopolita, com uma identidade singular, mas sempre aberta ao mundo”.
O autarca destaca os bens patrimoniais da cidade, “em particular aqueles que lembram a impressionante capacidade de resposta que o povo português teve ao terramoto de 1755, um dos mais destruidores de sempre”, considerando que “são dotados de um valor universal excecional e merecem ser distinguidos e protegidos”.
O processo de candidatura da Baixa Pombalina à distinção atribuída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), para proteger os sítios de valor universal excecional, decorreu durante o ano de 2022 e o pedido será formalizado hoje com a comunicação do interesse em que este conjunto monumental seja inscrito na Lista Indicativa de Portugal.
Carlos Moedas refere ainda que a Baixa Pombalina “é um sítio monumental único”, em que se localizam “múltiplos edifícios de reconhecido valor histórico e patrimonial, que representam diferentes épocas e conservam a sua autenticidade”, como por exemplo o Torreão Poente da Praça do Comércio.