
Edificada há quase 40 anos, mais concretamente em 1984, a CARMA assume-se como uma das empresas pioneiras no reconhecimento da necessidade de profissionais de RP e comunicação para demonstrar o seu real impacto. Para dar a conhecer mais pormenorizadamente ao nosso leitor sobre a CARMA, como é que a marca tem vindo a consolidar a sua posição desde a sua génese e que mais valias aporta ao mercado?
Fundada em 1984 e relançada em 2016, a CARMA é a mais experiente empresa de media intelligence do mundo e cresceu para um patamar de excelência, onde nos encontramos hoje a trabalhar com mais de 3.500 marcas e organizações em todo o mundo.
Com 18 escritórios internacionais e equipa em 50 países, temos uma ação verdadeiramente global, integrando conteúdo de mais de 130 parceiros a nível internacional, o que nos permite processar dados em mais de 80 idiomas. Relevantes a nível, local, regional e global, integramos diferentes contextos de comunicação e harmonizamos a forma como estes se tornam inteligíveis para a gestão.
Como é que a vossa atuação e orgânica tem permitido auxiliar o universo empresarial nas diferentes tomadas de decisão e que impacto é que isso tem tido no sucesso de marcas/empresas/organizações?
De forma genérica, ajudamos os clientes a entender o seu atual posicionamento e qual a perceção pública, com impacto concreto na tomada de decisão estratégica.
Através de algoritmos e ferramentas analíticas especializadas que processam grandes volumes de conteúdo e extraem insights acionáveis em tempo real, aliados a uma equipa global de consultores experientes, a CARMA apoia na identificação de tendências, medição do impacto de campanhas, avaliação de eficácia de mensagens, aferição da reputação de marcas ou de indivíduos ou deteção precoce de crises de reputação permitindo respostas rápidas e eficazes.
Com uma visão global, a CARMA atua em diversas zonas mundiais. Falando concretamente de Portugal, que análise perpetua do nosso mercado e de que forma é que hoje tem existido uma mudança de mentalidades por parte dos decisores empresariais relativamente à importância e ao apoio que a CARMA lhes presta?
A comunicação organizacional tem-se adaptado à realidade dos seus públicos alvo e dos canais utilizados. A evolução da comunicação social, da forma como a informação é consumida e o imediatismo a que todos estamos sujeitos, obriga a uma reflexão sobre a forma de garantir que os objetivos de comunicação se encontram alinhados com os de gestão.
Para as empresas que entendem a comunicação com uma verdadeira ferramenta ao serviço da gestão, é agora consensual que a prática da comunicação e relações públicas deve evoluir na forma como é medida e avaliada. Já não basta ter o clipping, contar o número de menções e multiplicar pelo valor de publicidade de uma página.
Sente que hoje existe uma visão distinta sobre a importância e o valor das Relações Públicas e da Comunicação em Portugal?
Embora o ensino ainda seja, em parte, baseado nos mesmos textos de há 20 anos, as evoluções na procura de informação, bem como dos próprios meios, impulsionaram novas ferramentas, metodologias e abordagens.
No entanto, fruto de alguma inércia e resistência à mudança, ainda existe conservadorismo na forma como os profissionais de comunicação avaliam o seu trabalho, recorrendo às chamadas “métricas de vaidade”, que não representam realmente o valor das ações de comunicação.
“Albergam” na CARMA algumas das mentes mais brilhantes da indústria, sendo composta por verdadeiros especialistas nas diferentes áreas. De que forma é que este know-how humano é essencial para a prossecução dos desideratos da marca?
Com mais de 600 funcionários em cinco continentes, a experiência inigualável, o conhecimento da prática de relações-públicas e comunicação e o foco no cliente tornam a CARMA como o parceiro adequado para qualquer organização que procura entender a dimensão estratégica da comunicação e avaliar os resultados das suas ações.
As simbioses entre competência humana e capacidade tecnológica, entre curadoria humana e automação, entre simplesmente vender uma ferramenta e verdadeiramente acompanhar o cliente na resposta aos seus desafios de gestão e de comunicação, são os verdadeiros diferenciadores da nossa atuação.
Outra das valias da CARMA passa pela capacidade que aporta em aliar dois pilares essenciais para o sucesso, ou seja, Pessoas e Inovação. Como é que a inovação tem sido um forte e preponderante aliada da vossa orgânica e como é vital continuar a promover esta ligação entre Pessoas e Inovação no vosso setor de atuação?
Para além do conceito de gerar algo, “inovação” não implica necessariamente criar algo novo. Com alguma regularidade, significa transformar ou melhorar um processo, um produto ou uma solução. Na CARMA, a inovação é aplicada a cada dia perante os desafios dos nossos clientes.
As fortes matrizes de conhecimento e tecnologia, promovem e impelem a nossa capacidade. No entanto, essa inovação serve apenas de apoio para a competência humana dos nossos recursos.
Em meados de 2022, assumiu funções de Diretor Geral para os mercados de língua portuguesa da CARMA. Que balanço é possível perpetuar deste (pouco) tempo em que esta neste cargo e de que forma é que tem vindo a consolidar a CARMA, como um dos principais fornecedores globais de intelligence, bem como se assumir como uma referência nestes mercados?
O balanço é positivo e considero que nos encontramos numa melhor posição enquanto empresa de Intelligence. Ferramentas que se baseiam única e exclusivamente na automação para a monitorização de meios, acabam por criar algum impacto negativo a curto prazo, alimentando a menor sofisticação na avaliação da comunicação. No entanto, acredito que a médio e longo prazo essas mesmas ferramentas promoverão a discriminação positiva do valor estratégico que a CARMA aporta aos clientes.
Sente que estes mercados de língua portuguesa estão hoje mais maturados e assim mais bem preparados para a importância da inteligência mediática? Ou ainda existe um caminho a percorrer neste sentido? Que lacunas ainda identifica nestes mercados e que farão parte dos vossos desideratos encontrar soluções?
Sei que existe uma maior maturidade e isso reflete-se na maior procura por media intelligence. Na verdade, as lacunas não são muito diferentes das identificadas em Portugal. De modo semelhante, cada vez mais e com maior propriedade, as organizações reconhecem a importância e mais-valia de complementar a análise mediática de clipping e a análises quantitativas de medição de resultados, com a extração de insights e conclusões que resultam de estudos mais evoluídos de perceção e reputação.
A AICEP, o Banco Caixa Geral Angola e a AIPEX, realizaram numa iniciativa conjunta, no passado dia 17 de maio, no Hotel Sheraton Porto, o Fórum Económico Portugal-Angola 2023 sob o tema “Construímos relações sólidas”. Como é que a CARMA analisa este género de eventos e quão importante são os mesmos para a promoção de contactos com representantes institucionais e empresariais de diferentes regiões, neste caso, Portugal e Angola?
Estes eventos são cruciais para a promoção do debate e análise do desempenho e perspetivas sobre o futuro da economia angolana e, do ponto de vista empresarial, permitem o reconhecimento dos interlocutores corretos para identificação das prioridades de investimento, das oportunidades de desenvolvimento setorial e da necessária dinâmica para estabelecer sinergias, como base de evolução e desenvolvimento económico.
Quais são os principais desafios que a CARMA tem para este ano e de que forma é que têm vindo a criar sinergias em prol da concretização desses objetivos?
A indispensável adaptação dos nossos clientes a uma sociedade cada vez mais imediata e assente na tecnologia, faz com que a CARMA se renove constantemente. Essa é a razão pela qual a CARMA aposta em tecnologia proprietária, acreditada por académicos e investigadores de comunicação.
A aplicação prática das nossas competências é transversal aos vários setores e temáticas e é para cada uma dessas dimensões que estabelecemos parcerias complementares à nossa oferta. A especialização e conhecimento particularizado dos nossos parceiros, contribuem para os objetivos dos nossos clientes.
O que significa para o universo empresarial escolher um parceiro de prestígio como a CARMA?
A CARMA tem uma participação muito activa na indústria de media intelligence, em particular, em organizações do setor da comunicação como a AMEC, FIBEP, MEPRA, PRCA e outras, sendo regularmente distinguida com diversos prémios atribuídos a nível internacional.
Escolher um parceiro de prestígio como a CARMA, pressupõe estabelecer uma relação de colaboração estratégica com benefícios diretos. O acesso a recursos de informação e insights valiosos, tornam-se importantes na melhoria da eficiência operacional na cadeia de valor, no impulsionar da inovação junto do públicos-alvo adequados e no abrir portas para oportunidades de crescimento.