“Vermos mais Mulheres tratadas é o retorno mais relevante do que fazemos”

A Procare Health é hoje uma das principais referências no que concerne à Saúde da Mulher e, Miguel Coelho, Country Manager da marca, aproveitando o facto de no dia 8 de março se celebrar o Dia Internacional da Mulher, deu a conhecer como a Procare Health está envolvida nas diversas fases da vida da mulher, oferecendo soluções comprovadamente eficazes e seguras.

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Como Country Manager da Procare Health, uma empresa farmacêutica focada na saúde e bem-estar da Mulher, que visão tem dos desafios enfrentados pelas Mulheres no que diz respeito à sua saúde, tendo em conta o contexto atual em que a igualdade de género é uma questão globalmente discutida?
À data em que esta entrevista chega ao público, assinala-se o Dia Internacional da Mulher. Este dia, para nós, na Procare Health, não se distingue na sua essência dos demais 364 dias do ano no que diz respeito ao trabalho que fazemos em prol da melhoria da qualidade de vida das populações, em particular das mulheres.
A igualdade de género é atualmente discutida com uma intensidade nunca antes vista, sem perder de vista o caminho que ainda temos de percorrer para que homens e mulheres sejam vistos como pessoas iguais.
Assinalamos esta data para que todos possamos parar e refletir o porquê das diferenças de género, que são mais evidentes em sociedades que não aquela em que vivemos.
Já no que à saúde da mulher diz respeito, teremos de saber ser diferentes. O corpo da mulher tem especificidades que têm de ser profundamente estudadas e investigadas.
A mensagem que passámos quando falamos com mulheres é a de aprender a cuidar do seu corpo e ter uma relação de rotina com a Ginecologia, garantindo deste modo que se conseguem prevenir situações que podem ser desde desconfortantes a verdadeiramente graves.

Com base na sua experiência na indústria farmacêutica e no compromisso da Procare Health com a inovação, de que forma a empresa identifica e aborda lacunas associadas à saúde feminina através de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos?
Os homens e mulheres que constroem diariamente a Procare Health têm em comum um profundo conhecimento da saúde da mulher e sabem identificar as áreas onde existem lacunas terapêuticas e onde podemos melhorar face às opções existentes.
Para além disso, somos um membro ativo na sociedade e estamos muito próximos das pessoas, com quem falamos frequentemente, o que nos permite identificar áreas de melhoria.
Para além da pesquisa e desenvolvimento de novas terapêuticas, encontramos à nossa volta, oportunidade de implementar planos e projetos que melhoram a qualidade da saúde das mulheres e a partilha com os profissionais de saúde que dela tratam. Numa palavra, estamos atentos ao mundo que nos rodeia.

Considerando que a Procare Health investe significativamente em pesquisa e desenvolvimento, que projeto ou iniciativa recente a empresa desenvolveu para melhorar a saúde e o bem-estar das Mulheres, por exemplo em relação a questões como saúde vaginal pós-menopáusica ou prevenção de lesões cervicais causadas pelo HPV?
O nosso volume de investimento vai para além da investigação e desenvolvimento de produtos. Investimos em parcerias estratégicas, com hospitais, universidades e sociedades médicas. Graças a este posicionamento, conseguimos intervir nas diversas fases do percurso das doentes e melhorar a acessibilidade a uma melhor saúde.
Enquanto membros sociais ligados à saúde, entendo ser nossa obrigação contribuir para que os profissionais de saúde possam proporcionar um melhor serviço às suas doentes.
Trabalhamos em diversas áreas terapêuticas como a menopausa ou o enorme problema que deriva das infeções causadas pelo vírus papiloma humano. Os dados que foram recentemente publicados na revista oficial da sociedade americana de colposcopia ou na importante revista Cancer são a face visível do nosso trabalho. Vermos mais mulheres tratadas é o retorno mais relevante do que fazemos.

Acredita que a vulnerabilidade feminina face a certas doenças e causas de morte poderá estar, muitas vezes, relacionada com a situação de desigualdade da Mulher na sociedade do que com fatores biológicos? Em que medida esta ideia urge ser compreendida e ultrapassada pela sociedade?
Esta questão leva-nos a um tema que é tão complexo quanto urgente. Não acredito em supremacias culturais, religiosas, raciais ou de género. Contudo, enquanto pessoa atenta ao mundo, desde o que está à porta da minha casa até ao que se encontra noutras partes do mundo, não é fácil aceitar que determinadas praticas culturais, religiosas ou de outra natureza continuem a existir.
Falando, por exemplo, na mutilação genital feminina que é praticada em determinados países, é para mim muito difícil não sentir que as sociedades que o fazem como prática regular são menos desenvolvidas, sem sentir qualquer tipo de superioridade social. Saber que, apesar de punida na nossa legislação, essa prática é feita em Portugal revolta-me profundamente e dá-me energia para continuar a falar sobre a saúde da mulher e a necessidade de tratar do seu corpo, capaz de gerar um ser humano.
Ora, é ou não este ritual resultado de desigualdade de género? Mas, numa realidade mais próxima, qual o impacto psicológico que uma mulher sente ao ver-se preterida numa entrevista de emprego ou ter um salário mais baixo pelo simples facto de ser mulher?

À medida que a sociedade evolui e a consciência sobre questões da saúde feminina cresce, de que forma a Procare Health se adapta para responder às necessidades em constante mudança das Mulheres? Como tem vindo a ser esta abordagem de adaptação, nomeadamente sobre problemas de saúde que exigem especial atenção?
Um dos nossos claims fala na mulher de hoje. Esta mulher evoluiu muito nos últimos 50 anos, também fruto de uma maior liberdade social que passámos a viver no nosso país.
A mulher de hoje continua a ter o papel mais importante na família, apesar de cada vez mais partilhada com o(a) parceiro(a), mas tem sabido acumular essa responsabilidade com uma carreira, um papel socialmente mais ativo, distinguindo-se cada vez mais nas organizações.
E tudo isso acontece sem terem de perder a policromia da sua condição de mulher. Longe vão os tempos do cinzentismo como condição para entrarem no mundo dos decisores, no espaço dos homens.

Finalmente, tendo em conta o compromisso da Procare Health com a pesquisa e o desenvolvimento de produtos naturais, poderia destacar de que forma essa abordagem influencia positivamente a saúde e o bem-estar das Mulheres, particularmente no que concerne à segurança e eficácia dos tratamentos oferecidos?
A opção por investigar terapêuticas de base natural ou síntese não química faz parte do ADN da empresa.
Estudamos as plantas e os seus efeitos no combate da doença. Utilizamos estes ingredientes em laboratório para identificar sinergias nos diferentes modos de ação e acabamos a desenvolver produtos de elevada qualidade.
Não o fazemos por questões de moda, onde tudo o que é natural é bom. Também os produtos naturais têm efeitos secundários e precisam de ser profundamente estudados para se perceber a sua eficácia e segurança.
É por tão bem conhecermos o que fazemos que investimos de forma significativa em estudos clínicos. É fundamental demonstrar a eficácia dos produtos e seguimos o alinhamento de desenvolvimento clínico que normalmente somente se encontra nos produtos farmacêuticos.
Hoje, estamos envolvidos nas diversas fases da vida da mulher, oferecendo soluções comprovadamente eficazes e seguras. Temos um pipeline de novos produtos para lançar porque acreditamos nos processos de constante melhoria. Entre amigos e colegas costumo dizer que o nosso melhor projeto é o que vamos fazer a seguir.