Cardif Lux Vie: Um modelo Único, Sólido e Competitivo

Um Grupo sólido, uma ampla cobertura internacional e uma expertise multidisciplinar de ponta, Juan José Rodríguez García, Chief Wealth Management Officer, explica por que razão o modelo da Cardif Lux Vie lhe confere uma posição única no mercado de seguros de vida luxemburguês.

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O que vos caracteriza no mercado de seguros de vida luxemburguês?
Se hoje somos um protagonista incontornável no mercado de seguros de vida luxemburguês, tal deve-se ao facto de nos apoiarmos num modelo único, sólido e competitivo.
Oferecemos uma cobertura geográfica praticamente inédita, que dá resposta às necessidades específicas dos clientes de bancos privados. Propomos as nossas soluções aos residentes de 6 países europeus e de 10 países fora do EEE. Em todos os lugares onde propomos os nossos serviços, apoiamo-nos em conhecimentos especializados no domínio jurídico e fiscal.
Realizamos um trabalho de fundo para diversificar a nossa oferta, assim como para estarmos aptos a dar resposta aos pedidos dos nossos parceiros através da elaboração de soluções sob medida. De facto, propomos um universo de investimento muito vasto e uma estrutura de contrato particular em termos de escolha de suportes de investimento, que podem ser, combinados ou não no âmbito do mesmo contrato (Fundo Interno Dedicado, Fundo de Seguro Especializado, Fundo Interno Coletivo, Fundo Externo, Fundo Geral).
Por último, colocamos a noção de parceria no centro do nosso modelo de negócio, tendo como leitmotiv a criação conjunta de valor, através de um modelo B-to-B-to-C em arquitetura aberta.

De que forma conseguem dar resposta às novas expectativas dos vossos parceiros?
Desde há vários anos, que todos avançamos num ambiente macroeconómico em constante evolução. As companhias de seguros têm de se reinventar constantemente e demonstrar grande agilidade.
A nosso lema é o coletivo. Sabemos desde há muito tempo que, para sermos céleres no «time to market», temos de encurtar os caminhos de resposta e otimizar a nossa organização. Há que começar pelo pedido do parceiro e organizar todos os serviços impactados por esse desafio, para lhe dar uma resposta eficaz. É, por exemplo, aquilo que fazemos ao anunciarmos a identificação de vários Fundos de Private Equity ou a integração de Produtos Estruturados de campanha nos nossos FAS ou FIC. Estamos a dar resposta a uma procura destas categorias de ativos que ocupam a partir de agora um lugar de pleno direito no seio dos contratos de seguro.

Quais são os desenvolvimentos mais recentes em termos jurídicos e fiscais em Portugal, e quais são as grandes tendências em matéria de Wealth Management?
Decorrida a primeira metade do ano de 2024, podemos fazer uma primeira apreciação sobre as medidas que afetaram os investidores, residentes fiscais portugueses em 2023. Para além do facto de a Lei das finanças portuguesa, aprovada em 2022 e em vigor desde 1 de janeiro de 2023 (Lei n.º 24-D/2022 de 30 de dezembro)[1], ter revisto, entre outro aspeto a tributação dos ganhos de capital especulativos sobre contas de valores mobiliários, não podemos ignorar a atualidade do momento, designadamente o fim programado do Regime dos Residentes Não Habituais (RNH), que foi aprovado pelo Parlamento português no quadro da nova lei do orçamento para 2024. Esta medida faz temer uma descida da atratividade económica do país relativamente a outros países europeus que mantêm políticas financeiras apelativas para investidores estrangeiros.
Entretanto, importa recordar que, neste contexto político e económico instável, o contrato de seguro de vida e as suas vantagens continuam a ser objeto de apreciação por parte das autoridades locais. Nenhuma alteração impactou o quadro jurídico e fiscal desta solução, que continua a constituir uma ferramenta patrimonial incontornável para os residentes em Portugal que pretendam organizar a transmissão, a preservação e a valorização do seu património financeiro.

Em que medida fazer parte do grupo BNP Paribas representa um trunfo?
Eu diria que a força do nosso modelo reside na possibilidade de nos apoiarmos num grande grupo sólido e num conjunto de acionistas de qualidade. Isso permite apoiar o nosso desenvolvimento a longo prazo e no quadro de risco controlado. Permite-nos igualmente tirar partido de todos os conhecimentos especializados do Grupo, nomeadamente numa abordagem de investidor responsável. O conjunto dos nossos parceiros (corretores, bancos privados, bancos depositários e gestores de ativos) com os quais trabalhamos em arquitetura aberta também beneficiam da tranquilidade esperada nesses temas.

[1] O novo parágrafo 14 do artigo 72.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares.