“Confiança nos 25 anos de Saúde Oral que o Instituto Karina Leite tem vindo a promover no Brasil e em Portugal”

A arte de ser diferente perpetua-se nos “pequenos” pormenores, onde o cuidar do próximo com um sentimento de carinho e dedicação leva e eleva os que cuidam de nós a um patamar de referência humana e profissional. O Instituto Karina Leite personifica essa motivação de cuidar dos outros e, através de tecnologias de vanguarda e de Pessoas investidas com esse espírito, tem vindo a perpetuar essa distinção nos seus pacientes. A Revista Pontos de Vista esteve à conversa com Karina Leite, CEO do Instituto Karina Leite em Portugal, que nos contou como a marca tem vindo a crescer em Portugal, seguindo a mesma filosofia do Instituto Karina Leite no Brasil, onde já é uma referência há mais de 25 anos.

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A verdade é que o Instituto Karina Leite é, cada vez mais, uma referência global no universo da Medicina Dentária, perpetuando um alinhamento de excelência em prol dos seus pacientes. No sentido de contextualizar o nosso leitor, de que forma é que o Instituto Karina Leite tem vindo a marcar a diferença através de um tratamento humanizado e personalizado?
A forma que tratamos os nossos pacientes, é a forma que gostaríamos de ser tratados por uma equipa médica, por alguém que nos vai cuidar. Essa marca e essa forma de tratar já está instituída connosco desde a nossa génese e é uma forma de estar que prezamos muito com os nossos pacientes há 25 anos. Os nossos clientes tornam-se nossos amigos. Todas as nossas amizades adultas que nós compartilhamos e que conquistamos e ficamos mais próximos foi dentro da sala de consultório. Por isso acreditamos que o relacionamento médico/paciente não pode ser um relacionamento distante. Tem de ser cada vez mais próxima e personalizada, porque a medicina é cada vez mais integrativa. Nós não cuidamos do dente em si, mas do paciente como um todo. Temos muita tecnologia e inovação. Aliás, somos das clínicas mais avançadas ao nível de tecnologia da Europa, mas acima da tecnologia está a relação médico/paciente, a denominada humanização e saber o que o paciente está a sentir e qual a resolução do caso dele e tratá-lo de uma forma humanizada e personalizada. O nosso instituto e eu como diretora clínica sou conhecida como a «Fada dos Dentes», porque os pacientes chegam nervosos, ansiosos e com medo e conseguimos aliviar e muitas vezes terminar com esse trauma e estigma de uma ida ao dentista. Para mim, isso é a minha maior virtude e o meu maior dom, dentro da Odontologia, mesmo sendo a clínica um dos espaços de medicina dentária mais avançadas da Europa.

Sobejamente conhecida e reconhecida entre os seus pares, a Karina Leite é hoje uma profissional de excelência e referência, tendo construído a sua imagem inicialmente no Brasil e hoje também em Portugal. Porquê a aposta em Portugal e qual o balanço que é possível realizar da presença do Instituto Karina Leite em terras lusas?
Acredito que nada é por acaso. Vim para Portugal no auge da minha carreira no Brasil, quando realmente cheguei ao último grau de referência na minha cidade, Maceió Lagoas de Nordeste, onde as pessoas saiam de outros Estados para ir para Maceió Lagoas de Nordeste para serem tratadas por mim e pela equipa do Instituto Karina Leite. Aqui fui a pioneira em tecnologia e odontologia digital em Maceió. Vim para Portugal porque o meu marido é português e tinha como objetivo regressar à sua terra natal quando chegasse à idade dos 65 anos. E como já estou casada há 25 anos, queira acompanhar a minha família e é por isso que sigo que sou muito Odontologia, mas, acima de tudo, sou muito Família.  E tenho a certeza de vir para Portugal e aportar esta tecnologia, este know how e principalmente a minha experiência clínica de tratar as pessoas de uma forma humanizada e personalizada. A verdade é que eu tinha um propósito em terras lusitanas e estamos com as portas abertas há dois anos e temos tido um enorme sucesso, fruto dos nossos pacientes que nos escolhem e que nos dão um sentido para todos os dias fazermos mais e melhor por eles.

Uma das principais caraterísticas do Instituto Karina Leite passa pela promoção da inovação, da tecnologia e de técnicas avançadas nos diferentes domínios da medicina dentária. Quão importante é hoje neste setor, para os profissionais da medicina dentária, essa atenção constante relativamente às novas tecnologias?
Nós apostamos na inovação, pois sabemos que hoje, sem inovação e sem tecnologia não conseguimos agilizar o nosso trabalho nem ter previsibilidade. Os dentistas que dizem e garantem que um caso de um determinado paciente vai ficar perfeito sem mostrar o resultado final antes, não existe mais. Então hoje trabalhamos com uma arquitetura, mostrámos, fazemos fotografias, fazemos scaner’s, fazemos tomografia, interagimos com o paciente e mostramos-lhe como vai ficar o resultado final e isso antes de o iniciar. E muitas das vezes realizamos o denominado mock up, onde provamos e demonstramos o sorriso futuro do paciente antes de ele fazer.
Então é legitimo afirmar que esta inovação aportou segurança para mim, para a equipa e para o paciente, permitindo ainda que a expetativa do paciente seja condizente com o resultado final e isso é muito importante, porque não queremos criar expetativas no paciente que não vamos conseguir oferecer. E com a tecnologia e com a inovação dos diversos softwares que temos conseguimos dar uma ideia concreta ao paciente. Hoje com a cirurgia da navegação que permite que no momento em que fazemos a perfuração do implante não toque nas estruturas nobres como o nervo e outros. Assim, com toda esta aposta na tecnologia, conseguimos oferecer mais segurança, previsibilidade e celeridade aos nossos tratamentos. E isso é fundamental e positivo não só para mim e para a minha equipa, mas, principalmente, para o paciente.

Como é que promovem essa aposta na inovação e de que forma é que fomentam parcerias neste domínio?
Promovemos a tecnologia e aposta na inovação através dos nossos próprios pacientes e do denominado «boca a boca». Quando o paciente vem ao consultório e não faz mais moldes, não faz modelos, não repete trabalhos, consegue interagir connosco, consegue ver o sorriso dele, a fotografia dele com o «novo» sorriso e ele próprio, o paciente, diz mesmo “nunca vi essa tecnologia e é de primeiro mundo” e ele fica encantado, porque os tratamentos são mais rápidos e oferece-nos uma confiabilidade muito grande e isso criar no nosso paciente uma vontade de passar essa informação para outras pessoas. Assim, é desta forma que promovemos os nossos serviços, a nossa forma de trabalhar e o sentimento que criámos no paciente e que nos eleva, e muito, o sentimento que colocamos em cada trabalho e em cada paciente.
A verdade é que realizamos um trabalho forte de marketing, em imprensa, internet e outros, mas a verdade é que o nosso principal “veículo” de partilha e marketing são com os nossos pacientes que levam o nosso nome até outras pessoas. Hoje somos, praticamente, médicos de famílias, pois depois do primeiro, vieram outros familiares seduzidos pelas palavras do primeiro, pois temos todas as especialidades e conseguimos dar respostas em praticamente todas as áreas da medicina dentária e para cuidar de toda a saúde oral desde tenra idade, bebés, até ao paciente idoso.

Da sua experiência e conhecimento, é legítimo afirmar que a medicina dentária ainda é o «parente pobre» da saúde? Sente que deveria existir uma maior atenção a este setor da saúde e que é tão importante na vida das pessoas?
A medicina dentária como o «parente pobre» da saúde, esse termo é utilizado tantas vezes, porque, infelizmente, o nosso sistema de saúde nacional, no que concerne à saúde oral, não investe na tecnologia e na inovação, não investe na nova medicina dentária. Se é um investimento elevado? Sem dúvida, mas é necessário seguir esse caminho em prol da melhoria da saúde oral dos portugueses. A política de saúde oral nacional devia de ser mais fortalecida no sentido de dar saúde a todos. Mas isso, infelizmente, ainda não acontece, mas devia, até porque esta, a saúde oral, é uma vertente demasiado importante ao nível da nossa saúde geral. Como referi, a medicina oral é uma medicina integrativa. Não existe saúde geral sistémica sem saúde oral. Então, quando existe alguma alteração na saúde bocal, por exemplo, sangramento, doença periodontal, halitose e outras, está, com certeza, interligado a um órgão do corpo humano. Assim, quando temos problemas dentários, esse problema pode advir de um rim, do coração, do pulmão e assim, tudo isso tem de ser levado em conta no que concerne à saúde oral para que tenhamos maior qualidade de vida e uma saúde melhor.

Como é que analisa os diferentes programas de prevenção relativamente à saúde oral em Portugal e ao combate aos problemas dentários? Sente que estas iniciativas devem ter uma maior preponderância e assertividade? O que falta?
Relativamente ao Programa de Prevenção em Saúde Oral em Portugal, o que falta são duas coisas: deveria de ser introduzido nas escolas, ou seja, desde as idades mais jovens, desde a creche, porque dessa forma conseguimos, de uma forma muito real, educar e sensibilizar as crianças que a saúde oral, o escovar os dentes, a diminuição da alimentação dos hidratos de carbono e do doce, é prejudicial à saúde bocal e à saúde geral.
Associado a isso, é essencial que o Sistema Nacional de Saúde introduza essa prevenção oral. Nos consultórios particulares e privados já fazemos essa vertente e dinâmica de maior sensibilização e prevenção oral. Pelo menos no nosso instituto a prevenção oral e a promoção da sensibilização é muito forte e é colocada em prática todos os dias com todos os nossos pacientes.
É por isso que brinco muitas vezes com os meus pacientes que se querem ver “livres de mim” e eu digo-lhe que nunca vão ficar livres de mim, porque a prevenção oral, em alguns pacientes, tem de ser realizada de três em três meses, outros de seis em seis meses e outros anualmente. Difere de paciente para paciente, mas a verdade é que o médico dentista é essencial nessa promoção da saúde oral e na melhoria constante e preventiva da medicina dentária. A prevenção oral tem e deve de ser personalizada. Cada pessoa tem uma saúde oral e essa prevenção oral tem também de ser distinta. Cada caso é um caso.

No domínio da Inovação, e para contextualizar o nosso leitor, o que é a Cirurgia navegada por implantes? Que vantagens aporta nos dias que correm?
A cirurgia navegada por implantes é uma inovação que permite ao dentista navegar sobre o osso para instalar o implante e ter mais precisão técnica, rapidez no procedimento, sem precisar de cortar a gengiva para instalar o implante, com menos medicação para o paciente e um pós-operatório fantástico, sem dor. É denominado cirurgia navegada para instalação de implantes a tecnologia X-Guide NXT. Esta técnica aporta uma maior celeridade nas cirurgias, pois é sem cortes e dentes na hora numa única consulta. Instalamos um dente, logo após a instalação do implante num estágio único e faz com que as pessoas não percam tempo em ir dentista várias vezes. Esta técnica também faz com que trabalhemos em cirurgia fechada, sem corte, navegando dentro do osso, através de um software exclusivo para essa técnica, a mesma que permite ser um procedimento mais simples, sem morbidade, menos complexo, com maior conforto para o paciente, indolor e sem perigo de perfurar algumas estruturas nobres como o nervo, os maxilares da face ou nariz.
Resumindo, essa tecnologia, combinada com a nossa expertise, traz maior confiança e segurança em resolver os problemas dos nossos pacientes de forma rápida, numa única sessão e com a vantagem de ser indolor.
A tecnologia para cirurgia navegada com o aparelho X-Guide NXT é uma das primeiras a chegar a Portugal e é uma inovação segura no mundo. O Instituto Karina Leite já dispõe essa tecnologia para a sociedade, para resolver os problemas e devolver os dentes aos nossos pacientes num único dia, com inovações de vanguarda.

Outro ponto essencial no sucesso alcançado pelo Instituto Karina Leite passa pelas «suas» Pessoas. Desta forma, quão importantes tem sido o capital humano da marca na promoção dos melhores cuidados em saúde oral?
Investimos muito no nosso capital humano. Como? Promovendo e realizando cursos de atualização, pois isso é essencial em todas as áreas, mas na medicina dentária ganha outra dimensão e relevância. Assim, trago inúmeros profissionais e professores de nomeada e referência neste setor, para ministrar cursos e ações formativas para a minha equipa. Ou seja, preparo a minha equipa. Não posso ser somente eu, Karina Leite, a estar preparada. Tem de ser um todo. Tem de ser a equipa toda. Tem de ser o conjunto de pessoas que perpetuam diariamente o desiderato da marca Instituto Karina Leite.
Assim, damos atenção especial a todos pormenores, desde o staff da receção, à equipa de limpeza, da esterilização, aos e às assistentes, aos gerentes e promotores de saúde, no fundo ao grupo Karina Leite, ou seja, o grupo de médicos e higienistas. Então, todos são preparados através de cursos de atualização e através das novas tecnologias que vão sendo lançadas no mercado. Por exemplo, o protocolo de GBT, que é o Guided Biofilm Therapy, que através de um aparelho AIRFLOW veio revolucionar a profilaxia dental e isso faz com que promova a saúde oral sem provocar dor ou ansiedade nos pacientes que tem doença peridental. Então, tudo isso promovemos através de equipamentos de alta performance e tecnologia, que estão associados a cursos de atualização do meu capital humano e da minha marca que são os meus Colaboradores. Temos de ter em atenção que o Instituto Karina Leite não é somente a Karina Leite. Não sou eu sozinha. A Karina Leite é uma equipa e um grupo preparado consegue dar melhores respostas e fazer essa promoção e esse cuidado oral com muito mais assertividade.

Como foi referido, o Instituto Karina Leite é hoje uma referência ao nível da Medicina Dentária, e este ano recebeu o troféu Destaque 2024 na Suíça, em reconhecimento do vosso compromisso com a excelência em Odontologia no Brasil e em Portugal. Que significado tem para si este prémio e os que a marca tem conquistado? Sente que aumenta o nível de exigência e compromisso com as pessoas/pacientes, «obrigando-vos» a estar sempre no vosso melhor?
Ser referência e tornarmo-nos referência, e, acima de tudo, mantermo-nos como referência, é um nível de existência tanto minha como da equipa do Instituto Karina Leite. Esse é o nosso propósito. O desiderato do Instituto Karina Leite é, não só tornar-se referência, como já é hoje no Brasil em Medicina Dentária há 25 anos, e como se está a tornar uma referência em Portugal. Quando se fala em referência, isso significa que temos de dar o nosso melhor. Só assim se chega a esse patamar de referência e não apenas como ser humano, mas no tratamento personalizado e humanizado do nosso paciente, utilizando sempre as melhores tecnologias. E isso também fundamental não apenas aquando do tratamento, mas também nos pós tratamento, em que acompanhamos o paciente. Hoje em Portugal já temos mais de dois mil pacientes. No Brasil já passam dos oito mil pacientes. Com todos mantemos o contacto e isso marca a diferença. Para fazer esse trabalho, ao nível de staff, temos quatro pessoas em Portugal e quatro no Brasil e tudo isso é um investimento em capital humano, em tecnologia e em cursos de atualização. Mas, acima de tudo, é uma prova de responsabilidade com o nosso trabalho, com a marca que defendemos e com o nosso paciente para nos mantermos como referência. Não é complicado chegar a um patamar de referência. O complicado é conseguirmos continuar nessa posição de destaque e isso requer muita exigência como pessoas e como profissionais. Hoje, esse prémio foi muito importante para nós, pois foi um reconhecimento da Europa por todo o trabalho que vimos a fazer há 25 anos no Brasil e em Portugal também.

Quais são os grandes desafios que se colocam de futuro ao Instituto Karina Leite? O que podemos continuar a esperar da vossa parte?
Temos um leque variado de desafios. Todos eles são ambiciosos, mas estou confiante que os conseguimos alcançar. Estimular a prevenção oral e a promoção oral nas pessoas, ou seja, ser uma fonte de inspiração. Ser uma fonte de referência ao nível da tecnologia para outros colegas/profissionais deste setor e acreditar que a Medicina Dentária tem de ser levada a sério e isso faz-se também com investimentos fortes e estimular as pessoas a cuidarem da sua saúde oral. Portugal já melhorou muito neste capítulo, mas ainda existe um longo caminho a percorrer e que deve ser feito rapidamente e realmente dar o nosso melhor para que venhamos a mudar a qualidade de vida dos portugueses e da sua saúde oral. Acima de tudo, pretendemos continuar a dar o nosso melhor e queremos sentir que cada paciente que vem ao Instituto Karina Leite se sente acarinhado e tratado com um sentido de carinho enorme.

Que mensagem lhe aprazaria deixar a todos aqueles que têm contribuído para o sucesso do Instituto Karina Leite?
A nossa mensagem final é que a saúde precisa de começar pela boca. A saúde hoje é sistémica e multidisciplinar e o nosso propósito de vida é fazer com que essa saúde chegue cada vez mais na casa das pessoas e que estas se inspirem em nós para cuidar da sua boca e do seu sorriso. E associado a isso, vamos investir sempre nas melhores tecnologias e inovações, para que os tratamentos sejam diferenciados, menos doloroso, mais céleres, de uma maior previsibilidade, confiança e segurança. Assim, a palavra de ordem é Confiança nos 25 anos de Saúde Oral que o Instituto Karina Leite tem vindo a promover no Brasil e em Portugal.

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