A Fábrica dos Óculos nasceu em dezembro de 2018 e, em apenas seis anos, tornou-se um dos principais players no setor. Poderia contar-nos sobre os principais marcos e desafios que a empresa enfrentou durante este período de crescimento?
A intensidade do percurso faz-nos por vezes esquecer que temos apenas seis anos. Foram muitos os desafios deste caminho, como disse e está correto, em seis anos tornámo-nos um dos cinco maiores players no setor. Nunca ninguém o tinha conseguido em tão pouco tempo e o setor reagiu de uma forma energética, mas quando temos o público do nosso lado não há desafio inultrapassável. Todos os marcos foram importantes, cada uma das 18 inaugurações nos ensina algo sobre o nosso próprio projeto. Estamos num perpétuo aperfeiçoamento.
Sabemos que a missão da Fábrica dos Óculos se baseia em simplicidade, proximidade e competitividade. Assim, de que forma estes princípios influenciaram a estratégia de crescimento e expansão da marca ao longo dos anos?
Simplicidade, proximidade e competitividade são os pilares de tudo o que fazemos. Simplicidade porque acreditamos que só assim podemos ganhar a confiança do nosso cliente, temos um preço fechado perfeitamente identificado em cada zona da loja bem como um processo de venda que é facilmente compreensível pelo público. A proximidade tem sido patente na nossa expansão, queremos estar cada vez mais perto do nosso público. Só este ano entraremos em nove novas cidades que não estávamos presentes. Competitividade é a nossa promessa. Sem descurar a qualidade do nosso produto trabalhamos com a Essilor e com a Hoya que são as duas maiores marcas de lentes oftálmicas no mundo e garantimos o melhor preço do país.
A Fábrica dos Óculos está em processo contínuo de expansão, com um aumento significativo no número de lojas e, além disso, está a apostar em retail parks e shoppings. Como é que esta expansão e escolha estratégica de localizações tem impacto o crescimento da marca e a experiência do consumidor?
O nosso foco é o cliente, queremos estar nos lugares onde ele está. A escolha de Shoppings e Retail Parks acabou por ser uma consequência da nossa dinâmica comercial, hoje somos procurados pelos mais diversos centros comerciais e acreditamos que nos próximos anos estaremos em todas as principais superfícies comerciais. Encaramos as lojas de shopping e retail park com a mesma prioridade de as lojas de rua. O critério é a oportunidade e o encaixe no plano de expansão delineado.
Num setor tão competitivo, a inovação é crucial. Quais são as principais inovações que a Fábrica dos Óculos tem vindo a implementar, de forma a ser – cada vez mais – atrativa para os consumidores?
Sem dúvida. Temos de ter a consciência que a inovação em termos de produto, principalmente em relação a dispositivos médicos como lentes oftálmicas e contactologia, não são controladas pelos retalhistas. No entanto escolhemos os fornecedores líderes mundiais nestas áreas porque acreditamos no seu poder de inovação, marcas como a Essilor, a Hoya, a Alcon, estão entre as mais disruptivas empresas do mundo. Mas a inovação não se esgota no produto. Aplicamos as mais atualizadas práticas de gestão de recurso humanos e, dentro desse tema, temos inovado na forma que selecionamos as nossas equipas.
A proximidade, como anteriormente mencionado, é um dos valores centrais da Fábrica dos Óculos e reflete uma cultura de empresa familiar. Em que medida esta abordagem influencia a gestão e valorização do capital humano dentro da empresa?
Somos uma empresa familiar. Orgulhosamente familiar devo acrescentar. Tenho a sorte de poder gerir a empresa ao lado do meu pai, com quem tenho uma relação muitíssimo próxima, ele é o meu melhor amigo, parceiro e mentor. A empresa é marcadamente familiar, e esses valores marcam a organização no seu todo. Procuramos o espírito familiar dentro da empresa e por isso um dos critérios para entrar na equipa é ter a recomendação de um dos nossos elementos.
Posto isto, que iniciativas a empresa tem implementado para desenvolver e reter talentos? Como é que, estas ações, contribuem para a cultura organizacional e o sucesso contínuo da empresa?
Acreditamos que a retenção de talento é tão ou mais importante que o recrutamento. Temos várias ações que fazemos ao longo do ano que reforçam a cultura organizacional e acima de tudo temos práticas de gestão de recurso humanos que nos permitem acompanhar os nossos colaboradores ao longo dos anos. Posso destacar uma das nossas mais importantes campanhas internas chamado “Check-in. Semestralmente todos os colaboradores são ouvidos de forma individual sobre como veem a empresa e como se sentem em relação à cultura da mesma.
Por fim, quais são as principais metas e objetivos da Fábrica dos Óculos para os próximos anos? Existem planos para novas expansões ou inovações que gostaria de partilhar com os leitores?
O plano de expansão está apenas no início e a nossa meta é clara: queremos ser os líderes do nosso setor.
Apostámos na comercialização de produtos de elevada qualidade a baixo preço, essa aposta de redução das margens só era possível se o publico nos desse volume, e deu. Hoje temos uma base enorme de clientes fidelizados que confiam no nosso trabalho. Investimos de forma a angariar um conjunto não só de profissionais de excelência, mas seres humanos incríveis. Esta equipa merece tudo e sei que não me deixariam colocar a fasquia mais baixa.