Quando falamos de Gestão da Qualidade na Crossjoin Solutions estamos a falar de Daniela Franco. A gerir a área de Quality Service Management destaca à Revista Pontos de Vista o seu papel numa área e empresa tecnológica, mostrando cada vez mais que todos em conjunto, ligados pela competência e no fator inclusivo, terão as mesmas oportunidades de evolução e de crescimento. Saiba mais nas próximas linhas.
Como mulher líder na área de Quality Service Management (QSM), quais são os principais desafios que encontra na sua trajetória profissional, especialmente numa área tecnológica ainda predominantemente masculina, como a TI? Como tem lidado com o viés inconsciente e a sub-representação feminina?
Na área de QSM, colaboramos de perto com as equipas, e os desafios que enfrento estão ligados ao desenvolvimento contínuo das minhas competências e à melhoria da nossa metodologia. O objetivo é alcançar a máxima qualidade em todos os projetos.
Embora o setor de TI seja predominantemente masculino, nunca enfrentei dificuldades relacionadas ao meu gênero. A cultura da Crossjoin é inclusiva, o que nos permite focar no crescimento profissional e no desenvolvimento das competências. Todos têm as mesmas oportunidades de evolução, e isso é essencial para o sucesso de todas as mulheres na empresa.
Contudo, tenho consciência da sub-representação feminina no setor de TI, mas acredito que a melhor forma de superar isso é, pelo exemplo, incentivar outras mulheres a seguir uma carreira em TI. Na Crossjoin, trabalhamos num ambiente onde as oportunidades são iguais para todos, e eu procuro ser um modelo de liderança que prova que é possível alcançar sucesso profissional baseado nas competências e dedicação, sem que o género seja um fator limitante.
A área de QSM é essencial para garantir que os projetos sejam supervisionados e entregues com qualidade. Quais são as principais metodologias e práticas que utiliza, e que a sua equipa adopta, para assegurar a qualidade contínua em cada fase do projeto? De que forma estas práticas contribuem para um ambiente mais inclusivo e equitativo dentro da equipa?
Na Crossjoin, temos uma metodologia própria de Gestão de Projetos, que se centra na consistência e na excelência em todas as fases. Priorizamos, acima de tudo, a satisfação do cliente, procurando garantir que os projetos sejam entregues dentro do orçamento e no prazo estabelecido, sempre com uma abordagem orientada para os melhores padrões.
O QSM desempenha um papel fundamental, sendo um impulsionador da obtenção e manutenção da certificação ISO 9001. As práticas de QSM, implementadas antes da certificação, preocupam-se em monitorizar todos os projetos, procurando manter a qualidade em cada etapa.
Além disso, recolhemos regularmente feedback das equipas, o que nos permite avaliar a satisfação com o trabalho, a gestão e a colaboração entre os membros da equipa. Este processo valoriza as perspetivas de todos, criando um ambiente inclusivo e promovendo a melhoria contínua.
Na sua opinião, quais são as barreiras culturais ainda existentes no setor de TI e como a Crossjoin Solutions tem trabalhado para as superar? De que forma a sua liderança na área de QSM tem impactado positivamente na cultura interna da empresa e a promoção de um ambiente mais inclusivo para as mulheres?
A principal barreira cultural ainda presente no setor de TI é a visão de que é uma área predominantemente masculina, o que pode limitar a confiança das mulheres em seguir carreiras tecnológicas. A Crossjoin promove uma cultura inclusiva desde o momento de entrada na empresa, com iniciativas como a Academia e um plano de carreira transparente e alinhado a objetivos claros, onde o mérito e as capacidades são os critérios para o sucesso. Estar numa posição de liderança na área da Qualidade, onde ainda existe uma forte representatividade masculina, tem um impacto positivo, pois permite demonstrar que o valor que acrescentamos é o verdadeiro critério de reconhecimento neste setor.
Olhando para o futuro, como vê o papel das mulheres em áreas como o Quality Service Management e outras áreas tecnológicas dentro da Crossjoin Solutions? Quais mudanças considera necessárias para que mais mulheres ocupem cargos de liderança e possam transformar o setor de TI com uma abordagem de qualidade e excelência?
Vejo o futuro das mulheres em áreas como Qualidade e outras áreas de TI da Crossjoin de forma bastante positiva. A Crossjoin promove um ambiente inclusivo, onde existe igualdade de oportunidades. Desta forma, incentiva cada vez mais mulheres a envolverem-se em áreas relacionadas com o setor.
Para que mais mulheres ocupem cargos de liderança e possam transformar o setor de TI em Portugal, é essencial continuar a dar-lhes confiança através de exemplos, demonstrando que, para crescer neste setor, basta sermos profissionais, dedicadas e demonstrarmos que a nossa presença faz a diferença. Acredito que, ao mantermos o foco na criação de um ambiente igualitário, onde todos têm a oportunidade de se destacar, conseguiremos aumentar a presença feminina em posições de liderança, tanto dentro da Crossjoin como no setor de TI.
