“A essência da Work3 é mantida através de um foco contínuo na excelência, inovação e impacto social”

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Sandra Caldas, Engenheira de formação e CEO da Work3, lidera uma empresa de referência situada em Monção, na sub-região do Alto Minho. Destacada pela Revista Pontos de Vista como a primeira pessoa para dar a cara ao novo nosso projeto da edição, “Perspetivas 2025 – o que os CEO precisam fazer para o futuro das suas organizações”, Sandra partilha a sua visão para o futuro da liderança e os objetivos que pretende alcançar em 2025. E são muitos, entre os quais um passo dado com alma e determinação, a candidatura pelo Partido Socialista à presidência do Município. Venha conhecer esta missão nas próximas linhas!

A liderança está em constante transformação. Na sua perspetiva, quais serão os traços indispensáveis para os líderes em 2025?

Os líderes de 2025 enfrentarão um ambiente marcado por avanços tecnológicos, mudanças sociais rápidas e desafios ambientais crescentes, o que exigirá uma combinação única de competências técnicas, humanas e estratégicas. A capacidade de “antecipar” o futuro será crucial, mas os líderes também deverão ser ágeis e flexíveis para ajustar a rota sempre que necessário, demonstrando uma adaptabilidade indispensável para navegar num mundo em constante transformação. Na minha opinião, a empatia assumirá um papel central, diferenciando os líderes mais eficazes ao compreenderem as emoções, necessidades e motivações das suas equipas, e assim promover um ambiente de trabalho saudável e inspirando confiança e lealdade.

Além disso, a mentalidade inclusiva será determinante, pois construir equipas diversificadas e fomentar um ambiente em que diferentes perspetivas sejam valorizadas permitirá uma abordagem mais criativa e inovadora na resolução de problemas. Embora não se exija que os líderes dominem todas as tecnologias emergentes, possuir literacia digital suficiente para tomar decisões informadas será essencial, e esta competência deverá ser acompanhada de um forte sentido ético, especialmente no que toca a questões como a privacidade de dados e o impacto social.

 

Como equilibra a aplicação de tecnologia e inovação com a preservação da humanidade e conexão dentro da sua organização?

Na Work3, integramos tecnologia e inovação para otimizar processos sem perder o foco nas pessoas. Valorizamos uma cultura de proximidade, estamos sempre prontos a ouvir as necessidades da equipa e criamos um ambiente onde a tecnologia é uma aliada, mas nunca substitui o contacto humano. Temos promovido cada vez mais atividades onde a equipa interage fora do contexto do trabalho. Com o crescimento que a equipa tem tido ao longo do tempo, acaba por ser neste tipo de atividades que todos se conhecem melhor pessoalmente… A próxima será o “trilho da Lagoa de Cima”, no início da Primavera, organizado pela Bontour Monção, onde no final do dia teremos um lanche com pano de fundo a nossa Serra da Anta, na União de Freguesias dos Anhões e Luzio… para o qual está obviamente convidado.

 

A engenharia e a consultoria são áreas historicamente dominadas por homens. Como foi a sua experiência como mulher líder nesse setor?

A minha experiência como mulher líder tem sido desafiadora e gratificante. Embora este seja um setor dominado por homens, tive a oportunidade de liderar vários projetos pioneiros. Ultimamente a aventura tem sido fazer gestão de projeto, fiscalização e Coordenação de Segurança, com equipas exclusivamente femininas, o que tem sido não só um sucesso como verdadeiramente gratificante. Um desses projetos foi o Salinas Park, onde a competência feminina representou uma afirmação clara do papel que as mulheres podem desempenhar em áreas tradicionalmente masculinas, quebrando barreiras e estereótipos de género.

No mercado em que a Work3 opera, é evidente que a presença feminina em cargos de liderança tem vindo a aumentar, embora ainda existam desafios a serem enfrentados. Quem me conhece sabe que eu adoro desafios! Apesar de ter havido algum progresso, as mulheres continuam sub-representadas em comparação com os homens, algo que reflete estereótipos persistentes e perceções tradicionais sobre os papéis de género. Estas barreiras são visíveis, por exemplo, no acesso limitado a oportunidades de promoção e no desenvolvimento de carreira, bem como na dificuldade de equilibrar trabalho e vida pessoal.

No entanto, acredito que este panorama está a mudar, e a Work3 é um exemplo claro disso. Valorizamos o mérito e a competência acima de tudo, promovendo uma cultura que desafia preconceitos de género e oferece às mulheres oportunidades iguais de crescer e liderar. Projetos como o Salinas Park provaram que as mulheres são capazes de superar quaisquer expetativas e desempenhar papéis de destaque com excelência, mesmo nos contextos mais exigentes.

Além disso, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal continua a ser um dos maiores desafios para as mulheres líderes, e não posso deixar de enfatizar este ponto. É fundamental promover uma cultura que valorize a produtividade, mas também o bem-estar, permitindo que as mulheres possam conciliar a sua vida profissional com a familiar, sem que isso comprometa o seu sucesso em ambas as áreas. É possível e desejável ser uma mãe dedicada e, simultaneamente, uma líder de sucesso no mundo empresarial.

Muitas mulheres têm vindo a alcançar feitos incríveis em setores como a construção, engenharia e consultoria, inspirando futuras gerações e contribuindo para uma mudança cultural necessária. A Work3, ao adotar uma abordagem de liderança inclusiva e ao destacar o papel feminino em projetos de referência, está a ajudar a moldar um setor mais diversificado, equitativo e inspirador.

 

Que mudanças acredita que são necessárias para tornar o setor mais inclusivo e diverso?

O setor da engenharia e construção precisa de mudanças estruturais para se tornar mais inclusivo e diverso, permitindo que diferentes perspetivas e talentos contribuam para o seu crescimento e inovação. Uma das primeiras medidas é promover políticas inclusivas desde a contratação até à liderança, garantindo igualdade de oportunidades para todos, independentemente do género, origem ou outros fatores. Estas políticas devem ser acompanhadas de ações concretas, como a implementação de critérios de diversidade em processos seletivos e a criação de ambientes de trabalho que acolham e respeitem a pluralidade.

Nos dias de hoje, as mulheres possuem tanta ou mais formação que os seus pares pelo que se torna fundamental combater as perceções erradas que ainda existem sobre o papel das mulheres em vários setores, não só na engenharia e na construção. Isso passa por dar visibilidade a modelos de sucesso feminino, mostrando que mulheres podem liderar e inovar, enquanto conciliam as suas vidas pessoais e profissionais.

As organizações e líderes devem adotar uma abordagem consciente para promover ambientes de trabalho saudáveis, flexíveis e inclusivos, onde todos possam prosperar e dar o seu melhor. A inclusão e a diversidade não são apenas questões éticas; são alicerces para um setor mais competitivo, criativo e resiliente, onde as vozes de todos, independentemente do género, são ouvidas e valorizadas.

O setor pode e deve promover inclusão e diversidade, indo além da igualdade de género. A inclusão geracional, combinando a experiência dos mais séniores com a inovação dos mais jovens, pode enriquecer soluções. Da mesma forma, atrair talentos de diferentes culturas e origens étnicas traz perspetivas diversas e aumenta a competitividade global. Por fim, incentivar talentos de zonas rurais ajuda a revitalizar economias locais e descentralizar oportunidades, e nesse campo temos claramente provas dadas… Não foi o facto de a Work3 ser de Monção que travou em modo algum o seu desenvolvimento.

 

A Work3 é reconhecida por ter uma equipa jovem e próxima. Que estratégias utiliza para promover este ambiente de trabalho colaborativo e motivador?

Cultivamos uma cultura de proximidade e comunicação aberta, reconhecendo que um ambiente de trabalho colaborativo e motivador é essencial para o bem-estar das pessoas e para o sucesso da organização. Há estudos que comprovam que ambientes de trabalho positivos aumentam a produtividade em até 12%, como revelam dados da Universidade de Warwick, ou que este tipo de cultura reduzem a taxa de absentismo em cerca de 41%, conforme pesquisa da Gallup. Com base nestes princípios, promovemos estratégias que reforçam o espírito de equipa e mantêm a motivação em alta.

Investimos em formação e desenvolvimento profissional, pois acreditamos que o crescimento individual da nossa equipa contribui diretamente para a excelência dos projetos que realizamos. Além disso, promovemos a transversalidade nos projetos, permitindo que diferentes departamentos colaborem e que cada colaborador perceba o impacto do seu trabalho no todo. Este tipo de abordagem aumenta a sensação de propósito e pertença, dois fatores que, segundo a McKinsey, são determinantes para a retenção de talentos, especialmente entre as gerações mais jovens.

O relatório da Deloitte sobre “Global Human Capital Trends” indica que empresas com culturas de inovação são seis vezes mais propensas a ter um desempenho financeiro acima da média, demonstrando o impacto direto de um ambiente colaborativo e inspirador. Incentivamos, por isso, a criatividade e a inovação, oferecendo espaço para que as ideias de cada elemento da equipa sejam ouvidas e valorizadas, criando um ambiente onde a iniciativa é recompensada.

Adicionalmente, tentamos estar atentos ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal, criando condições de trabalho flexíveis que contribuem para a saúde mental e emocional da equipa. Dados da OMS revelam que cada dólar investido em bem-estar no local de trabalho gera um retorno de quatro dólares em produtividade, mostrando a importância de iniciativas que valorizem as pessoas.

 

Como trabalha a retenção de talento numa era em que os colaboradores procuram propósito e flexibilidade?

Na Work3, entendemos que reter talento numa era em que os colaboradores valorizam propósito e flexibilidade exige uma abordagem estratégica e centrada nas pessoas. Hoje, os profissionais não procuram apenas um emprego; procuram uma conexão emocional com o seu trabalho e a sensação de que estão a contribuir para algo maior. Para responder a estas expectativas, adotamos medidas que promovem um ambiente de trabalho envolvente, dinâmico e alinhado com os valores e aspirações da nossa equipa.

Outro pilar da nossa abordagem é o investimento no desenvolvimento contínuo da equipa. Proporcionamos formações, workshops e oportunidades de crescimento interno, criando uma cultura de aprendizagem onde os colaboradores se sentem valorizados e preparados para enfrentar novos desafios.

Num mundo onde as pessoas procuram autenticidade e respeito, esta postura tem sido um diferencial para a Work3, permitindo-nos construir uma equipa comprometida e alinhada com os valores que defendemos.

Ao combinar tudo isto criamos um ambiente onde os colaboradores se sentem motivados, inspirados e conectados, contribuindo para a retenção e para o fortalecimento da cultura organizacional e a excelência nos resultados.

 

Quais são as principais tendências que acredita que vão moldar o setor da engenharia e consultoria nos próximos anos?

Nos próximos anos, o setor da engenharia e consultoria passará por uma transformação impulsionada por tendências tecnológicas, sociais e ambientais. A sustentabilidade será, sem dúvida, uma das forças centrais dessa mudança. Com a crescente pressão para reduzir o impacto ambiental das atividades humanas, as soluções que conciliarem eficiência energética e impacto ambiental mínimo serão prioritárias. A transição para uma economia de baixo carbono, impulsionada por políticas globais como o Acordo de Paris, exigirá que os engenheiros adotem práticas como o uso de materiais sustentáveis, eficiência energética, e a redução da pegada de carbono em projetos.

A digitalização, a inteligência artificial e o machine learning terão um impacto profundo, automatizando processos e melhorando a tomada de decisões baseadas em grandes volumes de dados.

Além disso, a responsabilidade social e ética também se tornará mais relevante no setor da engenharia. A crescente ênfase na inclusão, acessibilidade e bem-estar das comunidades refletirá um compromisso com o desenvolvimento social e económico sustentável, alinhado às preocupações globais sobre a desigualdade e o bem-estar humano.

 

De que forma a Work3 se está a preparar para os desafios de 2025 e além?

A Work3 está a preparar-se para os desafios de 2025 e além, focando-se em três pilares essenciais: sustentabilidade, tecnologia e impacto regional, este ultimo que pode não ser necessariamente em Portugal, uma vez que temos cada vez mais presença no exterior. Projetos inovadores como o Salinas Park e o Nova Vila Retail Park exemplificam o compromisso da empresa com a criação de infraestruturas ecológicas e eficientes, que respeitam o meio ambiente e promovem o desenvolvimento económico regional. A Work3 aposta fortemente em tecnologias emergentes para melhorar a eficiência dos seus projetos e garantir soluções sustentáveis. Além disso, a empresa está a criar espaços flexíveis e adaptáveis às novas necessidades do mercado, com foco na responsabilidade social e na melhoria da qualidade de vida das comunidades locais. Dessa forma, a Work3 está a construir um futuro mais sustentável, inovador e conectado, alinhado com as exigências de um mundo em constante evolução.

 

Além de liderar a Work3, o seu envolvimento também assume nesta altura um caminho político. Como foi aceitar ser candidata pelo Partido Socialista à CM de Monção, sente-se confortável e assume particular interesse nesta área que é a Política?

Aceitar o desafio de ser candidata pelo Partido Socialista à Câmara Municipal de Monção foi, para mim, um passo natural, tendo em conta o meu envolvimento prévio com a comunidade e o conhecimento do município e das suas necessidades. Ao longo dos anos, mesmo estando ligada a negócios fora do meu concelho, desenvolvi uma ligação muito forte com a região e percebo as suas necessidades e potencialidades. A verdade é que conhecer várias perspetivas de diferentes lugares do mundo fez-me entender que há muito o que fazer em Monção. Sinto-me preparada e motivada para dar um contributo ativo na melhoria da qualidade de vida dos monçanenses e no desenvolvimento económico, social e cultural da nossa terra.

Embora o meu percurso tenha sido maioritariamente na área empresarial acredito que as competências adquiridas ao longo do meu percurso profissional são aplicáveis à política local. Acredito firmemente que posso ser uma voz de mudança e um agente de transformação, trazendo novas ideias, diálogo e soluções para os desafios que enfrentamos.

Além disso, a política, para mim, não é uma área desconhecida, mas sim uma extensão do trabalho que já venho desenvolvendo com a minha equipa na Work3, onde procuramos sempre melhorar o ambiente e a qualidade de vida das pessoas. Tenho um grande interesse por esta área, e entendo a política local como uma forma de contribuir diretamente para a construção de uma comunidade mais próspera, inclusiva e sustentável.

 

Por ser conhecedora do Município e por ter sido membro da lista candidata à autarquia nas últimas eleições, considera que está preparada atualmente para assumir o lugar e que é a pessoa certa no momento certo ao cargo?

Não estaria a ser verdadeira se não assumisse que me considero preparada para assumir o cargo e acredito que sou a pessoa certa para este momento. O meu conhecimento do município de Monção, aliado à experiência adquirida ao longo dos anos, seja na minha atividade profissional ou no envolvimento com a comunidade, permite-me compreender as necessidades da nossa terra e das pessoas que nela vivem.

A qualidade de vida que os jovens desfrutam em Monção é um fator determinante e inspira uma perspetiva de emancipação e futuro. Apenas uma observação para justificar esta ideia, na Work3 os jovens são remunerados ao nível dos seus pares nas grandes cidades, mas, no nosso cantinho, beneficiam de um custo de vida mais acessível, o que lhes permite alcançar maior estabilidade e prosperidade. Este equilíbrio demonstra o potencial do município para atrair e reter talento, ao mesmo tempo que proporciona um ambiente de crescimento sustentável para todas as gerações.

O facto de ter integrado a lista candidata nas últimas eleições também me deu uma visão ainda mais próxima dos desafios e das oportunidades que temos pela frente. Este percurso permitiu-me fortalecer a minha capacidade de liderança e de articulação com os diferentes setores da sociedade, algo fundamental para um bom desempenho na gestão autárquica.

 

Em tempos de mudanças aceleradas, como mantém viva a essência do propósito da Work3?

A essência da Work3 é mantida através de um foco contínuo na excelência, inovação e impacto social. Estes são os pilares que orientam todas as nossas decisões e projetos, garantindo que, independentemente dos desafios, permanecemos fiéis aos valores que nos definem. Além disso, a nossa aposta constante na diversidade e inclusão permite-nos criar soluções mais ricas, criativas e adaptadas às necessidades de diferentes públicos, assegurando que o nosso trabalho não só é inovador, mas também socialmente responsável.

A Work3 não é apenas uma empresa de arquitetura e engenharia, foi, é, e quer continuar a ser um agente de mudança. O nosso compromisso com a inovação, seja em termos de tecnologia ou de práticas sustentáveis, é o que nos permite evoluir constantemente, sem nunca perder de vista o impacto positivo que queremos ter nas comunidades onde estamos presentes. A excelência em tudo o que fazemos, desde a conceção até à execução, e a nossa capacidade de nos adaptarmos às novas realidades são, sem dúvida, os motores que mantêm viva a nossa essência.

 

Que conselho daria a outros líderes que procuram construir organizações alinhadas com valores e impacto positivo?

O conselho passa simplesmente por serem fiéis aos valores da sua organização e terem sempre esses valores como guia em todas as decisões. A autenticidade é fundamental para criar uma cultura sólida e duradoura.

Também é importante inspirarem a inovação em todos os níveis da organização. Um líder deve ser um catalisador para a mudança, incentivando a experimentação e a procura por novas soluções, sem medo de falhar. A inovação deve ser parte integrante da identidade organizacional e um fator-chave para o seu crescimento.

Por último, demonstrarem que o impacto positivo é uma prioridade, e não apenas um objetivo, é crucial. É necessário que as ações da organização sejam consistentes com a sua missão e valores, garantindo que o impacto social e ambiental seja mensurado e valorizado, tanto quanto o sucesso económico.

 

O que mais a motiva a liderar a Work3 e a envolver-se em causas além do universo empresarial, particularmente de cariz social?

É a oportunidade de gerar um impacto transformador. Acredito que a capacidade de moldar o futuro através do que construímos é uma responsabilidade que vai além dos lucros, sendo uma verdadeira força de mudança positiva.

Além disso, o meu compromisso com a inclusão social é um valor central que guia tanto a minha atuação na Work3 como a minha participação em projetos e iniciativas comunitárias. Trabalhar para criar um ambiente mais justo e acessível, onde todos tenham a oportunidade de crescer e prosperar, motiva-me imensamente.

Na Work3, acreditamos que a nossa influência vai além do setor empresarial. Acreditamos que o nosso papel é também sermos agentes de transformação social, criando soluções que tenham um impacto positivo, não apenas no plano económico, mas também no bem-estar coletivo.

Se pudesse deixar uma mensagem para as mulheres que desejam liderar em setores desafiadores, qual seria?

De acordo com vários estudos e relatórios, as mulheres ainda enfrentam desafios significativos quando se trata de liderar em setores desafiadores, ainda existe uma grande disparidade no acesso a posições de decisão e influência, especialmente em indústrias tradicionalmente dominadas por homens, como as áreas da engenharia, tecnologia e construção. E porque não falarmos de política, esta também é uma área onde a diferença de acesso a estas posições é enorme, talvez por isso haja um descredito e afastamento da população tão grande…

Portanto, a mensagem que deixaria para as mulheres que desejam liderar em setores desafiadores é que, apesar das estatísticas desafiadoras, é essencial acreditar no próprio potencial e lutar, sem baixar os braços porque os resultados aparecem, e no nosso caso raramente se devem a “sorte”.

Apesar das dificuldades que existem, a liderança feminina está a crescer de forma constante, e cada conquista individual tem um impacto positivo para as gerações futuras. Desafiar estereótipos e procurar aliados facilita a caminhada.

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Revista Pontos de Vista Edição 137

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