FESTIVAL LÍNGUA TERRA ANUNCIA CARTAZ QUE CELEBRA EM SETÚBAL LÍNGUA PORTUGUESA

Data:

Festival Língua Terra regressa a Setúbal para uma edição especial, nos dias 5 e 6 de junho, que acontece às 21h, no Fórum Municipal Luísa Todi, reafirmando o papel do festival – e da cidade –  enquanto ponte viva entre culturas lusófonas e plataforma vibrante de talentos emergentes. 

Nesta edição, o festival aposta numa curadoria que reflete a riqueza e a pluralidade do universo da língua portuguesa, promovendo o encontro entre artistas independentes de diferentes países e contextos, e reforçando o compromisso com a criação de redes artísticas e culturais entre África, América Latina e Europa. 

O Língua Terra  2025 conta com as atuações de Melly, premiada cantora brasileira, vinda diretamente de Salvador (Bahia); Eu.Clides, conhecido artista cabo-verdiano, que vive em Portugal… e conta com uma homenagem especial ao poeta e músico guineense José Carlos Schwarz, com a direção musical e atuação de Manecas Costas e de Karyna Gomes, e do próprio filho do homenageado Remna Schwarz. 

Bilhetes já à venda em www.bol.pt 

  • PROGRAMAÇÃO:

QUINTA-FEIRA, 05 DE JUNHO – Fórum Municipal Luísa Todi | 21h00
A Nova Geração Da Música Lusófona

Melly (Brasil)
Natural de Salvador, Melly é uma das artistas mais celebradas da nova cena musical brasileira. Em 2024, foi nomeada para Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, com o seu disco de estreia, Amaríssima. O trabalho é um manifesto sonoro da identidade baiana e mistura R&B, pop e ritmos afro-baianos como ijexá, samba-reggae e pagode.

Reconhecida como Artista Revelação no Prémio Multishow 2023, Melly também já brilhou em palcos internacionais, como o mítico festival South by Southwest (SXSW), nos Estados Unidos, em março de 2025. Para a artista, a indicação ao Grammy foi um “gole de autoestima” e um marco para a visibilidade da cultura baiana no cenário global.

https://www.youtube.com/watch?v=-Hi23qMHPBI
https://www.instagram.com/oficialmelly/
https://open.spotify.com/intl-pt/artist/7a7n9ka0Mnevq19mOU8tcW?si=AjwZ46iGRWK_LpgkcAvxIQ

Eu.Clides (Cabo Verde)
Natural do Mindelo, criado em França e atualmente a residir em Portugal, Eu.Clides é um artista que transita entre a tradição cabo-verdiana e sonoridades contemporâneas do indie, soul e chanson. Com um timbre delicado e uma abordagem introspectiva, conquistou o público europeu com o álbum Ecos de Sodade, que revisita clássicos da morna com arranjos minimalistas e modernos. Já colaborou com nomes como Dino D’Santiago e Mayra Andrade, e é hoje um dos grandes expoentes da nova geração de artistas da diáspora africana lusófona.

https://www.youtube.com/watch?v=H68W68hCBM8
https://www.instagram.com/eu.clides/
https://open.spotify.com/intl-pt/artist/74CsbgI3oYJcNJM3ealhBY?si=_Wet0-U6TomIKeJvY6Hz8g

SEXTA-FEIRA, 06 DE JUNHO – Fórum Municipal Luísa Todi | 21h00
Homenagem a José Carlos Schwarz – com Manecas Costa, (Guiné-Bissau), Karyna Gomes (Guiné-Bissau), E Remma Schwarz (GuinéBissau)

A segunda noite do Festival Língua Terra é marcada por uma homenagem especial ao poeta e músico guineense José Carlos Schwarz, uma das figuras mais emblemáticas da resistência cultural e da luta pela independência da Guiné-Bissau.

O tributo com direção artística e atuação de  Manecas Costa, um dos mais consagrados músicos da África lusófona, conta também com a presença de artistas que dão continuidade ao legado de Schwarz com talento e emoção:

Karyna Gomes, cantora de força e sensibilidade ímpares, traz as suas raízes guineenses e uma carreira já consolidada em Portugal. A ela junta-se Remna Schwarz, filho de José Carlos, cuja voz contemporânea honra o percurso do pai e representa uma nova geração de criadores africanos, profundamente comprometida com a memória, a identidade e a transformação.

José Carlos Schwarz (1949-1977), fundador do grupo Cobiana Djazz, foi uma voz incontornável da cultura guineense. Através da música em crioulo e de letras fortemente politizadas, tornou-se um símbolo da luta anticolonial, tendo a sua obra atravessado fronteiras e gerações. Canções como Ke Ki Mininu Na Tchora e Mindjeres di Panu Pretu continuam a ecoar como hinos de liberdade e resistência.

O concerto-homenagem propõe não apenas recordar a obra de José Carlos Schwarz, mas celebrar a sua importância no contexto das independências africanas de expressão portuguesa, reafirmando o papel da cultura como espaço de liberdade, afirmação e continuidade histórica.

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