Existem várias situações que podem motivar o desconforto ou a dor em animais de estimação.
Algumas doenças veterinárias, incluindo o cancro; um eventual atropelamento; crises de ansiedade ou até mesmo o avançar da idade do seu companheiro de quatro patas podem fazer com que note que este está a perder seu ánimo ou que está queixoso.
Nada custa mais do que assistir ao declínio de um companheiro de vida e nada poder fazer para aliviar as suas dores.
Ainda assim, a verdade é que, hoje em dia, existem alguns produtos e terapias no mercado que podem ajudar a que tenhamos um papel ativo no alívio das dores dos nossos animais de estimação.
Venha conhecer 5 formas de aliviar as dores do seu companheiro de quatro patas.
1. Suplementos com cânhamo
Os produtos CBD para animais de estimação podem ser úteis em determinadas circunstâncias, incluindo se o seu companheiro de quatro patas sofrer de convulsões, dores, náuseas, ansiedade ou se tiver uma doença cancerígena.
Este tipo de produto, na concentração correta, pode trazer grandes benefícios para a saúde do seu animal de estimação e, por isso, é importante falar com um veterinário e iniciar a toma por dosagens mais baixas.
2. Termoterapia
A termoterapia divide-se em duas formas terapêuticas: a crioterapia, onde se recorre ao frio, e a termoterapia de calor superficial ou profunda.
Este tipo de terapia é feita por aplicação local e trata-se de uma ação segura, que pode ser realizada em sua casa, para melhorar as dores do seu companheiro.
3. Acupuntura
Tal como acontece com as pessoas, a acupuntura também pode ser usada em animais de estimação com a intenção de promover o alívio das suas dores.
Esta é uma das formas alternativas para aliviar, por exemplo, as dores de animais com cancro, mediante a aplicação de agulhas em locais específicos do seu corpo, ajudando na sua regulação energética e minorando a sensação de dor.
Este tipo de terapia deve sempre ser feito por um profissional especializado.
4. Aromaterapia
A inalação de vapores de determinadas plantas pode ser extremamente útil para ajudar o seu companheiro de quatro patas a aliviar as suas dores.
Informe-se junto do veterinário quais as plantas e respectivos óleos essenciais que podem ajudar neste processo, de uma forma segura para o animal de estimação.
5. Massagens
Em algumas circunstâncias a aplicação de massagens pode também ser muito útil para que o seu animal de estimação se sinta menos tenso e com menos dores.
Este processo, também conhecido como massoterapia, pode ter um efeito eficaz na redução das dores do animal, promovendo o seu bem-estar. Este deve ser realizado por um profissional especializado em massagens e com conhecimentos de veterinária.
Usualmente, quando feito em animais de estimação, a massagem dispensa o uso de produtos e de cremes.
Vamos a factos: no próximo dia 1 de Junho, o PAN apresenta o projecto de lei n.º 181 que proíbe a utilização de menores de idade em espectáculos tauromáquicos, quer como actores, quer como espectadores. “Não faz sentido que uma criança de 12 anos assista ou participe num espectáculo de violência explícita, que tem repercussões a nível psíquico, social e emocional”. “Há pareceres, nomeadamente os do Comité dos Direitos da Criança, que comparam o espectáculo tauromáquico a trabalho infantil ou ao tráfico de droga, tendo em conta o grau de perigo e degradação”, refere o deputado do partido, André Silva em entrevista ao P3.
O BE (projecto de lei n.º 217) acrescenta outro objectivo: além de proibir menores, pretende eliminar a categoria matadores de touros. “Se os touros de morte são proibidos em Portugal, por que razão havemos de reconhecer essa profissão?” questiona o deputado Pedro Soares. “É uma incongruência”.
Para Hélder Milheiro, porta-voz e activista da Prótoiro, esta já é “mais uma rotina demagógica de alguns partidos extremistas” do que qualquer outra coisa, pelo que não traz nada de novo. A tauromaquia é uma “arte perfomativa” que goza de boa saúde, mesmo sem apoios públicos. Será assim?
Os subsídios públicos
“Há vários tipos de apoios e benefícios autárquicos (compra de bilhetes, alocamento de transporte, publicidade), institucionais (como o financiamento de livros) e até fiscais/estatais (os toureiros estão isentos de IVA, os bilhetes são taxados a 13% e não a 23%) (…). Não são regulares, embora “tudo isto somado, possa chegar aos 20 milhões de euros anuais”, contrapõe André Silva.
Já a presidente da Animal, Rita Silva, corrobora o valor em causa (a organização tem inclusive uma petição a decorrer neste sentido) e fala em “vergonha” no caso da RTP. Os números parecem dar-lhe razão: em 2015, registaram-se 8280 queixas de telespectadores da RTP a propósito das touradas, mais de metade do total. E as corridas transmitidas mostram quebras de audiência permanentes.
Mas o que aconteceria, afinal, se a tauromaquia fosse extinta?
A resposta de Rita é peremptória: “Rigorosamente nada”. E dá exemplos de outros locais: as praças foram reconvertidas (veja-se o caso da de Barcelona), as pessoas já tinham outra forma de subsistência e os touros bravos em si “não representam especial mais-valia para o ecossistema ou para a biodiversidade”, explica. São bovinos, como os outros, não falamos da extinção da espécie, mas apenas de uma raça em particular.
O cenário de abolição “não está ainda em cima da mesa” diz André Silva. No entanto, acredita que o “tauronegócio” terá o seu fim: “A questão não é se, é quando” e será a “evolução das consciências, que já é a maioria dos portugueses, que o ditará”. Já Pedro Soares, do BE, admite que mais importante do que eliminar a prática em si é erradicar a violência.
Gaúdio ou dor?
É precisamente em torno desta questão, a da violência, que giram todos os raciocínios.
Hélder Milheiro considera que falar em dor e violência é “falso” e “básico”: os touros não são maltratados, são “respeitados”. “O animal é acompanhado por um veterinário antes, durante e após a faena” e o embolamento (serrar as pontas dos cornos) é como “cortar as unhas”, esclarece. Além disso, “um toureiro que arrisca a sua vida em frente a um animal, representa o máximo da excelência humana”.
Um estudo da AVATMA (Asociación de Veterinários Abolicionistas de la Tauromaquia y del Maltrato Animal) relaciona a produção de betaendorfinas com os touros de lide. Segundo este, o animal produz estas hormonas em 15 situações concretas (entre as quais, stress, dor, fome, sede, esgotamento físico, acidose metabólica ou hemorragia) e “todas elas estão presentes durante a lide”. Não são, portanto, as hormonas do prazer e da felicidade (não se verificam durante o orgasmo, por exemplo), bem como não neutralizam a dor.